quinta-feira, novembro 08, 2012

O mundo está se preparando para uma grande guerra

A China realizou o primeiro teste do novo caça de quinta geraçãoShenyang-31 (J-31). A nova exibição de êxitos técnico-militares da China é tanto uma forma de assinalar o 18º Congresso do Partido Comunista como uma demonstração de força aos potenciais adversários. O J-31 é o segundo modelo de caça de quinta geração. O primeiro, o J-20, foi testado em janeiro. Ambas as versões são aviões furtivos aos radares inimigos. Assim, a China se tornou no segundo país, depois dos EUA, a conceber duas versões de caças de quinta geração simultaneamente, referiu o perito do Centro de Análise Interdisciplinar, Alexei Sukharev: “É evidente que estamos a assistir ao aparecimento de um novo líder geoestratégico. A longo prazo, ele deve seguramente competir com os EUA. A China, aproveitando o seu poderosíssimo potencial econômico, está a desenvolver todos os atributos necessários para ser a segunda potência mundial, e no futuro talvez a primeira.” Os caças de quinta geração são claramente um legitimo motivo de orgulho. Mas não se deve excluir a possibilidade de os próximos testes dos J-31 e J-20 demorarem muito tempo e necessitarem mesmo de ajuda externa. A versão de teste do J-31 tem instalados dois motores russos que podem, no futuro, ser substituídos por motores chineses semelhantes. Segundo bloggers chineses, se pode tratar de motores RD-93. Esses propulsores equipam, nomeadamente, os caças chineses JF-35. Entretanto, os peritos, ao analisar as fotografias e materiais em vídeo do J-31, referem que o mais provável é os motores do novo caça chinês não terem capacidade de empuxo vetorado ao contrário do caça estadunidense F-22 com o qual se parece muito exteriormente. O J-31 também não tem, provavelmente, a característica de decolagem curta e aterragem vertical. Os peritos não excluem, porém, a possibilidade de ser precisamente o J-31 a ser apresentado como caça de convés para equipar porta-aviões. Relativamente ao J-20, foram divulgadas suposições de que esse modelo tem um compartimento interior considerável para o armamento, sendo essencialmente um avião de ataque. O J-31, por outro lado, é uma versão de caça mais manobrável, adaptado em primeiro lugar para equipar porta-aviões. O presidente da Academia dos Problemas Geopolíticos Leonid Ivashov viu no teste do novo protótipo de caça de quinta geração mais um sinal da mudança do equilíbrio de forças global: “O mundo está a resvalar para uma dura confrontação militar e a China está se preparando. A China está a fazer tudo o que é possível para reequipar o seu exército com meios modernos de combate. O primeiro porta-aviões foi modernizado e incorporado na Marinha de guerra, submarinos de nova geração são enviados para missões e equipados com mísseis antinavio. Claro que também a aviação é modernizada. Tudo isso é natural. O mundo se está preparando para uma grande guerra. E os seus participantes principais serão os EUA, a China e a OTAN como componente euro-atlântica.” A China testou o J-20 logo depois do anúncio dos Estados Unidos da sua estratégia de regresso à Ásia. O J-31 levantou voo na província de Liaoning, no nordeste da China, num ambiente de agravamento da tensão na zona de confluência da China, do Japão e da Coreia do Sul. O primeiro voo do novo caça reforçou a posição dura de Pequim na disputa territorial com Tóquio no Mar da China Meridional. SEGURANÇA NACIONAL BLOG Publicada por Paulo Lima Sandoff O mundo está se preparando para uma grande guerra A China realizou o primeiro teste do novo caça de quinta geraçãoShenyang-31 (J-31). A nova exibição de êxitos técnico-militares da China é tanto uma forma de assinalar o 18º Congresso do Partido Comunista como uma demonstração de força aos potenciais adversários. O J-31 é o segundo modelo de caça de quinta geração. O primeiro, o J-20, foi testado em janeiro. Ambas as versões são aviões furtivos aos radares inimigos. Assim, a China se tornou no segundo país, depois dos EUA, a conceber duas versões de caças de quinta geração simultaneamente, referiu o perito do Centro de Análise Interdisciplinar, Alexei Sukharev: “É evidente que estamos a assistir ao aparecimento de um novo líder geoestratégico. A longo prazo, ele deve seguramente competir com os EUA. A China, aproveitando o seu poderosíssimo potencial econômico, está a desenvolver todos os atributos necessários para ser a segunda potência mundial, e no futuro talvez a primeira.” Os caças de quinta geração são claramente um legitimo motivo de orgulho. Mas não se deve excluir a possibilidade de os próximos testes dos J-31 e J-20 demorarem muito tempo e necessitarem mesmo de ajuda externa. A versão de teste do J-31 tem instalados dois motores russos que podem, no futuro, ser substituídos por motores chineses semelhantes. Segundo bloggers chineses, se pode tratar de motores RD-93. Esses propulsores equipam, nomeadamente, os caças chineses JF-35. Entretanto, os peritos, ao analisar as fotografias e materiais em vídeo do J-31, referem que o mais provável é os motores do novo caça chinês não terem capacidade de empuxo vetorado ao contrário do caça estadunidense F-22 com o qual se parece muito exteriormente. O J-31 também não tem, provavelmente, a característica de decolagem curta e aterragem vertical. Os peritos não excluem, porém, a possibilidade de ser precisamente o J-31 a ser apresentado como caça de convés para equipar porta-aviões. Relativamente ao J-20, foram divulgadas suposições de que esse modelo tem um compartimento interior considerável para o armamento, sendo essencialmente um avião de ataque. O J-31, por outro lado, é uma versão de caça mais manobrável, adaptado em primeiro lugar para equipar porta-aviões. O presidente da Academia dos Problemas Geopolíticos Leonid Ivashov viu no teste do novo protótipo de caça de quinta geração mais um sinal da mudança do equilíbrio de forças global: “O mundo está a resvalar para uma dura confrontação militar e a China está se preparando. A China está a fazer tudo o que é possível para reequipar o seu exército com meios modernos de combate. O primeiro porta-aviões foi modernizado e incorporado na Marinha de guerra, submarinos de nova geração são enviados para missões e equipados com mísseis antinavio. Claro que também a aviação é modernizada. Tudo isso é natural. O mundo se está preparando para uma grande guerra. E os seus participantes principais serão os EUA, a China e a OTAN como componente euro-atlântica.” A China testou o J-20 logo depois do anúncio dos Estados Unidos da sua estratégia de regresso à Ásia. O J-31 levantou voo na província de Liaoning, no nordeste da China, num ambiente de agravamento da tensão na zona de confluência da China, do Japão e da Coreia do Sul. O primeiro voo do novo caça reforçou a posição dura de Pequim na disputa territorial com Tóquio no Mar da China Meridional. Publicada por Paulo Lima Sandoff - SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Dilma e Alckmin deixam Exército fora da agência de inteligência que usará tecnologia Vivo contra o PCC

A Vivo (do grupo Telefónica) foi especialmente convidada pelos governos Federal e de São Paulo para implantar o sistema de inteligência de comunicações, com segurança máxima, para o trabalho da “Agência contra o Crime Organizado”. A empresa já atende ao Palácio do Planalto com um sofisticado e seguro sistema de transmissão de dados por microfibra ótica. A decisão não provocará ciumeira no mercado porque só a Vivo tem uma equipe preparada para tamanho desafio de implantar o sistema para um centro de comando e controle integrado na área de segurança. Curiosamente, as Forças Armadas ficaram de fora da criação da Agência de inteligência que promete combater e neutralizar o PCC (Primeiro Comando da Capital) – que hoje funciona como uma empresa política. A Receita Federal e Secretaria da Fazenda promete asfixiar financeiramente as organizações criminosas. Certamente, a exclusão do Exército, Marinha e Aeronáutica na “estrutura” da agência tem um motivo político-ideológico. A Presidenta Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin temem reeditar um modelo dos Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna. Subordinados ao Exército, os Doi-Codi foram eficientes no combate e neutralização tática das guerrilhas que queriam implantar o comunismo no Brasil, na década de 70. Por coincidência, o PCC tem claros objetivos político-ideológicos, muito além do lema “Paz, Justiça e Liberdade”. Por azar (ou incompetência) na gestão da História, o Doi-Codi perdeu a guerra para a esquerda que na década de 60/70 agia como o PCC: seus guerrilheiros "idealistas" praticavam roubos, assaltos, sequestros, assassinatos e atos de terror. No entanto, o Exército e sua comunidade de informações acabaram classificados de torturadores pela sempre eficiente contra-propaganda esquerdista. Os desvios e excessos pontuais cometidos em sua maioria por policiais civis (e não pelos militares de carreira) queimaram, irremediavelmente, o filme dos Doi-Codi – cujo modelo operacional e de inteligência poderia ser usado agora no combate efetivo ao PCC. Agora, no joguinho federal-estadual do faz de conta, formarão a agência dita de inteligência os setores de inteligência e operacional das polícias Federal, Militar e Civil Rodoviária Federal (PRF) e Estadual, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Depem, órgão que administra as cadeias, Receita Federal, Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Secretaria da Fazenda, polícia técnico científica, Ministério Público Estadual (MPE). Após reunião conjunta ontem no Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não falaram em quanto vai custar a criação e manutenção desta agência conjunta de inteligência. Os dois apenas anunciaram ações táticas imediatas para afetar a criminalidade. O combate estratégico ao crime nunca acontece, o que queima o filme de Geraldo Alkmin perante a opinião pública. Ontem, ele e Cardozo só anunciaram o óbvio ululante. Além da transferência de presos de alta periculosidade para penitenciárias federais (provavelmente Mossoró, no Rio Grande do Norte), haverá contenção em rodovias, portos e aeroportos, um programa de enfrentamento ao crack, aperfeiçoamento da Polícia Científica, além do centro de controle e comando integrados. A criação da Agência de “inteligência” é uma tentativa política de responder ao assassinato de 90 policiais em São Paulo. A maioria dos crimes é atribuída ao PCC. Na verdade, a tal “cooperação” pode dar em pouca coisa ou em nada. O pacto tenta esconder uma queda de braço entre os governos federal e estadual. Com a vitória de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, a marketagem petista agirá em dois sentidos. Desgastar Alckmin e fingir que o partido faz algo importante por São Paulo.