terça-feira, dezembro 27, 2011

COMPARTILHANDO: OS SEGURANÇAS SÃO SEMPRE OS CULPADOS?

COMPARTILHANDO: OS SEGURANÇAS SÃO SEMPRE OS CULPADOS?: Vinícius Domingues Cavalcante, CPP Qualquer profissional que faça o que gosta e que busque um aperfeiçoamento contínuo naquilo que faz se ...

Operações de Informação

Os Estados Unidos e seus aliados revelaram, em 1991, no Golfo Pérsico, uma forma totalmente nova de travar a guerra. Através da exploração do conhecimento, a força de coalizão devastou a formidável máquina militar do Iraque, surpreendeu o mundo, confundiu os críticos de defesa, surpreendeu a si mesmo e muito possivelmente "os padrões de desempenho das Forças Armadas norte-americanas em conflitos armados foram alterados". Após o conflito, o Exército dos EUA publicou o manual de campanha FM 100-6 - Operações de Informações (Information Operations), doutrina relevante às atuais operações multidimensionais, bem como para as operações da futura Força XXI. A doutrina das Op Info descreve a importância das informações e como vencer a guerra da informação hoje e no futuro. O FM 100-6 identifica a informação como um fator essencial do poder de ação nos níveis estratégico, operacional e tático. Aborda como as tecnologias da era de informação podem multiplicar o talento e o potencial dos líderes, permitindo derrotar o oponente rapidamente em uma operação conjunta e combinada. Entretanto, no âmbito empresarial, público e privado, poucos estudos foram realizados no sentido de apropriar conceitos doutrinários de Operações de Informação para emprego em Gestão Estratégica. Alguns aspectos doutrinários importantes e que merecem aprofundamento: - a doutrina estabelece uma estrutura que permite às forças amigas controlar as informações disponíveis e relevantes (essenciais); proteger sua habilidade de avaliar, processar, integrar, decidir e agir, com relação àquela informação; e atacar a habilidade de seu adversário em potencial de avaliar, processar, integrar, decidir e agir, também em relação à mesma informação; - o conceito de Op Info integra três componentes fundamentais: informações e inteligência relevantes; sistemas de informações eficazes; e uma combinação de processo decisório e comunicação social/relações públicas, procurando obter o domínio da informação para o decisor; - as Op Info podem tornar mais capazes e proteger os sistemas de informações; sincronizar as ações no ambiente externo; conectar sistemas hierárquicos e não hierárquicos; integrar sensores e decisores; e degradar, interromper ou explorar as ações adversárias, agindo sobre seus processos decisórios; - ambiente de informação global: o FM 100-6 delineia e define o ambiente de informação global como "todos os indivíduos, organizações ou sistemas, em sua maioria fora do controle militar ou das Autoridades Governamentais, que coletam, processam e disseminam informação para públicos nacionais e internacionais"; - ambiente de Informação Global e Ambiente de Informação Organizacional: o ambiente de informação organizacional como um ambiente dentro do ambiente de informação global, consistindo de sistemas de informações e organizações — amigas e inimigas, militares e não militares — que apóiam, permitem ou influenciam significativamente uma ação específica. Adversários procurarão ganhar vantagem no ambiente de informação global, empregando os sistemas e organizações dos seus espaços de atuação. Além disso, a mídia, grupos de estudos, instituições acadêmicas, organizações não governamentais (ONGs), agências internacionais e individuais, com acesso à auto-estrada da informação, são todos atores expressivos no ambiente de informação global; - domínio da informação é definido como "o grau de superioridade das informações que permite ao seu detentor empregar os seus sistemas de informações e seus meios para alcançar uma vantagem operacional num conflito, ou controlar uma situação envolvendo atores externos, negando, ao mesmo tempo, esses meios ao adversário; - Guerra de Informação abrange um amplo conjunto de conceitos de guerra da era da informação. Esses novos conceitos emergentes da guerra estão diretamente ligados à perspectiva de que a evolução rápida do ciberespaço — a infra-estrutura de informação global — pode trazer tanto novas oportunidades como novas vulnerabilidades. Portanto, aprofundar o entendimento e a viabilidade de aplicar os conceitos de Operações de Informação no âmbito empresarial traz uma nova perspectiva para a Atividade de Inteligência. Por Eduardo Moresi

terça-feira, dezembro 13, 2011

EU ACHEI INTERESSANTE, LEIA - DESABAFO

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa: - A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo. O empregado do mercado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente e hoje sofremos. DESABAFA a Senhora: (- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo . Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente . Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias . Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente . Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época . Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?) (Agora que voce já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade... E não reclama! Eu também recebí..... )

segunda-feira, dezembro 12, 2011

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Filho Pródigo x Filho Fiel

Atualmente, temos visto muitos filhos de Deus fazendo a escolha de serem filhos pródigos. Vemos muitas pessoas aceitando a Jesus e se tornando filhos do Deus Altíssimo, conforme Jo 1:12, mas ao mesmo tempo, percebemos que muitos são os filhos que vêem atrás da benção, da sua herança, e quando a recebem vão embora viver uma vida dissolutamente. Viver dissolutamente significa viver de maneira contrária aos bons costumes, de maneira devassa, libertina (dicionário). Mas sobre a ótica da Palavra de Deus viver dissolutamente significa viver conforme a sua vontade, os seu prazeres, os seus pensamentos. É o egocentrismo, tudo girando em torno de nós mesmos. Mas com Jesus Cristo aprendemos que a vontade de Deus vem em primeiro lugar: “mas antes seja feita a tua vontade” Mt 26:42.São aqueles que querem as bênçãos, mas não querem a cruz, querem apenas o Jesus Salvador, mas não o Senhor. Mas por que os filhos tem preferido ser filhos pródigo do que filhos fieis? Vejo dois motivos, ou enganos para isso: 1- É a aparente facilidade de sair e voltar da casa do pai. Tem se pregado muito sobre esta parábola do filho pródigo e temo que o inimigo tem trazido este entendimento errado sobre os filhos de Deus. Vivemos em uma cidade onde se você abordar alguém na rua e falar de Jesus, uma boa quantidade vai dizer que já foi ou freqüentou uma igreja, e a grande maioria tem um familiar ou um amigo próximo desviado. São os filhos que decidiram por pegar sua herança e viver segundo os seus próprios corações. A impressão que tenho e que está grande maioria pensa assim: “estou aproveitando a minha vida, depois eu peço perdão, volto para igreja, e Deus ficará feliz e ainda vai fazer uma festa pra mim.” São os que pensam como Paulo afirma em Rm 6:1 Continuaremos pecando para que a graça aumente? Só que voltar para a casa de Deus não é tão simples assim. Para que o filho morto reviva é necessário um arrependimento verdadeiro. Pois sem o arrependimento o que ficará dentro de nós é uma grande culpa e vergonha, que nos impede de voltarmos. Mas quando verdadeiramente nos arrependemos então o sangue de Jesus perdoou o nosso pecado, nos purifica de toda a injustiça, retirando a vergonha e a culpa. E somente assim ficamos livres para regressar a casa do pai. Outro equívoco é que pensamos que não importa o que fazemos hoje, Deus pode nos perdoar e tudo volta a ser como era antes. Usamos até promessas bíblicas para isso, Deus vai restituir, a gloria de Deus vai ser maior. Mas não é isso que a bíblia nós ensina. Existem algumas escolhas que mudarão as nossas vidas para sempre, não importando o que aconteça depois. Este é o exemplo de Esaú Hb 12:16. Ele nunca mais teve a primogenitura de volta. Não existem garantias que tudo voltará a ser como era antes. Quando escolhemos viver segundo as nossas escolha sem se importar com a vontade de Deus, podemos perder coisas de valor que jamais vamos recuperar. Isso é desta maneira para que seja gerado temor em nossos corações. 2 – A cegueira que vem sobre os filhos fieis. v 28-31 Até mesmo o filho fiel pensou por um instante que fosse melhor então ser um filho pródigo. v 29. É semelhante ao testemunho de um filho que tem buscado ser fiel, mas tem vivido um tempo de deserto ou tribulação e vê um filho pródigo sendo abençoado. Não podemos permitir que este engano venha sobre as nossas vidas, temos que lutar contra esse sofisma nas nossas mentes. 2 Co 10:4 O escape está no v 31. Para os filhos fieis existe uma grande promessa, que tudo o que for do nosso pai é nosso. Muitas vezes não alcançamos o real peso desta promessa, mas veja o que Deus quer dizer aos seu filhos fieis. Pv 28:20 NVI O fiel será ricamente abençoado. Prosperidade I Pe 3:12 Deus está atento a oração do justo. II Sm 22:26 NVI Ao fiel te revelas fiel, ao irrepreensível te revelas irrepreensível. Talvez por tudo o que já foi dito até aqui, você já esteja convencido que é bem melhor ser um filho fiel. Mas eu quero compartilhar algo que o Senhor tem me ensinado. A vida do filho pródigo nunca será tão tranqüila quanto a do filho fiel. A bíblia em Gn 3:7 diz: “Abriram-se os olhos de ambos e, percebendo que estavam nus”. Quando Adão e Eva comeram do fruto do conhecimento do bem e do mal algo mudou dentro deles. Eles não estavam cegos, mas mesmo assim nos é afirmado que os seus olhos se abriram. A mesma coisa acontece com todo o homem quando este peca. Quando cometemos um pecado pela primeira vez algo dentro de nós muda, nossos olhos são abertos para a aquele pecado. Uma proteção chamada Temor é retirada de nossos corações e no lugar do temor é colocado uma brecha. Então nossa vida se transforma para sempre, como aconteceu com Adão e Eva. Testemunho que quem nunca pecou em uma área da sua vida. A pessoa que nunca caiu em determinado pecado não sente a mesma pressão, o mesmo assedio desse pecado, conseqüentemente leva uma vida mais tranqüila. O diabo sempre nos ataca em nossa brechas, desta forma se alguém caiu em uma pecado, aquela pessoa fica com uma brecha naquela área, e sempre quando vier a tentação ela será mais forte nesta. Qual a sua escolha? Decida hoje ser um filho fiel.Por: Pr. Edimilson Moraes . Texto: Lc 15:11-32

terça-feira, novembro 29, 2011

lei 7.716 "" Proteste ""

Pastor Silas Malafaia a todos os cristãos. Hj, às 14h, vou estar na Comissão de Direitos Humanos para acompanhar o debate da lei 7.716. Ajudem-me em oração! O ministro da educação apresentou uma nova proposta de kit gay p/ distribuir nas escolas. Proteste. Até 13h envie email p/ os senadores da CDH p/ não aprovarem os privilégios homosexuais na lei 7.716 Envie email p/ acsgabinete@mec.gov.br

quarta-feira, novembro 23, 2011

COMPARTILHANDO: PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA ENTREVISTAS DE EMPREGO

COMPARTILHANDO: PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA ENTREVISTAS DE EMPREGO: O que você sabe sobre a nossa empresa? Essa pergunta é para ver o quanto você se preocupou em conhecer sua futura empregadora e, principalm...

A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DA MODERNIDADE

A Investigação criminal é um conjunto de procedimentos para o esclarecimento de fato delituoso e descoberta de sua autoria. É um conjunto de providências informativas desenvolvidas para elucidar condutas criminosas. Tem como base a instrução, conjunto de dados e informações coletados para formar a convicção de autoridades policiais. O processo se desenvolve por atos de coleta e produção de informações no inquérito policial, onde se posta um conjunto de peças de valor probatório (GARCIA, 1991). A prova constitui a certeza da investigação criminal e os meios de obtenção são as fontes de convicção suficientementes aplicados aos fatos da causa. (MITTERMAIER, 1948). Nesse sentido a investigação criminal é um conjunto de atos administrativos e procedimentos preliminares destinado à apuração das infrações penais e identificação de autoria (formação inicial da culpa). Na formação da prova, no inquérito policial, não há tão somente investigação criminal, mas também coleta de informações para a materialização de provas definitivas (MARQUES, 1980). A doutrina da investigação criminal, de mais de meio século, necessita de uma atualização. O inquérito policial na Era da Informação está anacrônico. Em razão da acentuada evolução do conhecimento e elevado grau de especialização e cientificidade das diversas áreas, tais como: criminalística, sociologia, psicologia, biotecnologia, biogenética, física, eletrônica, telecomunicação, tecnologia da informação e cibernética, mudanças conceituais e de procedimentos são necessárias. A sociedade moderna, marcada pela virtualidade, comunicação instantânea, interatividade e velocidade no fluxo de informação, sugere a modificação do sistema de segurança pública. A globalização também mostra que o sistema de segurança pública precisa de modernização, particularmente no desenvolvimento de métodos diferentes para o enfrentamento dos crimes complexos, sem fronteiras, de ações sofisticadas, vinculadas direta ou indiretamente com organizações, onde as ramificações volumosas e a multiplicidade de ações delitivas são decorrentes da facilidade de acesso a informação e comunicação. Hoje o planejamento de ações criminosas são desenvolvidas em redes sociais, seus atores estão do outro lado do mundo e acobertados pelo anonimato. Assim, as organizações policiais não podem mais prescindir de avanços em infra-estrutura tecnológica, capacidade no tratamento de volume de informações, incremento de áreas específicas inteligência, análise de informações, gestão do conhecimento, monitoração de fontes abertas e interceptação de redes de comunicação. Tudo isso se refere a uma estruturação tecnológica de gestão da informação, por meio da qual, adaptações e rupturas devem ser feitas, uma verdadeira reavaliação de procedimentos em direção a inovação. Tecnicidade, análise e integração de bases informacionais é condição primária. Na essência, deve ser um processo visando conduzir as organizações em direção ao aumento da capacidade investigativa, com visão de contexto, global e em rede multidimensional, cujo resultado está na capacidade de monitoração sistemática do ambiente. Para que as instituições policiais possam manter hegemonia em relação ao crime, antecipando-se ou agindo com celeridade e efetividade, muito há que fazer. Isso inclui obviamente também a renovação de gestores, novos empreendedores, líderes capazes de implementar estratégias de avanço, potencializar um novo sistema, dinâmico, moderno e de potencial investigativo. É essencial ainda desenvolver mecanismos de resposta e a ação integrada com as diferentes instituições de governo, justiça e ministério público. No mundo da informação, organizações policiais dependem cada vez mais da capacidade de instituir um modelo que esteja voltado para a construção do conhecimento, com estratégia, infra-estrutura, decisão e identidade, apto a responder a um contexto cada vez mais complexo do crime e instabilidade dos fenômenos sociais. No campo da análise de informações a atividade de inteligência da organização deve impulsiona-la para a sofisticação da investigação e solução de casos complexos. Ampliar a visão da organização para melhores decisões e resultados efetivos de modificação da doutrina, a qual constantemente deve ascender em direção à qualidade e ciclo de aprendizagem contínua. A análise é uma atividade mental que envolve percepções sobre o ambiente e uma verdadeira acumulação e incubação de experiências profissionais intimamente ligadas aos valores das pessoas e o conhecimento individual. De acordo com Choo (2003), o conhecimento reside na mente dos indivíduos, e esse conhecimento pessoal precisa ser convertido em conhecimento que possa ser partilhado e transformado. Quando existe conhecimento suficiente, a organização está preparada para a ação e escolhe seu curso racionalmente, de acordo com os objetivos. A ação organizacional ocorre de acordo com a mudança do ambiente quando produz novas correntes de experiência, às quais a organização terá de se adaptar, gerando assim um novo ciclo. A tarefa do analista deve estar em consonância com a experiência, e sem ela, não é possível realizar uma interatividade com a investigação. Postado por Celso Moreira Ferro Júnior A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DA MODERNIDADE A Investigação criminal é um conjunto de procedimentos para o esclarecimento de fato delituoso e descoberta de sua autoria. É um conjunto de providências informativas desenvolvidas para elucidar condutas criminosas. Tem como base a instrução, conjunto de dados e informações coletados para formar a convicção de autoridades policiais. O processo se desenvolve por atos de coleta e produção de informações no inquérito policial, onde se posta um conjunto de peças de valor probatório (GARCIA, 1991). A prova constitui a certeza da investigação criminal e os meios de obtenção são as fontes de convicção suficientementes aplicados aos fatos da causa. (MITTERMAIER, 1948). Nesse sentido a investigação criminal é um conjunto de atos administrativos e procedimentos preliminares destinado à apuração das infrações penais e identificação de autoria (formação inicial da culpa). Na formação da prova, no inquérito policial, não há tão somente investigação criminal, mas também coleta de informações para a materialização de provas definitivas (MARQUES, 1980). A doutrina da investigação criminal, de mais de meio século, necessita de uma atualização. O inquérito policial na Era da Informação está anacrônico. Em razão da acentuada evolução do conhecimento e elevado grau de especialização e cientificidade das diversas áreas, tais como: criminalística, sociologia, psicologia, biotecnologia, biogenética, física, eletrônica, telecomunicação, tecnologia da informação e cibernética, mudanças conceituais e de procedimentos são necessárias. A sociedade moderna, marcada pela virtualidade, comunicação instantânea, interatividade e velocidade no fluxo de informação, sugere a modificação do sistema de segurança pública. A globalização também mostra que o sistema de segurança pública precisa de modernização, particularmente no desenvolvimento de métodos diferentes para o enfrentamento dos crimes complexos, sem fronteiras, de ações sofisticadas, vinculadas direta ou indiretamente com organizações, onde as ramificações volumosas e a multiplicidade de ações delitivas são decorrentes da facilidade de acesso a informação e comunicação. Hoje o planejamento de ações criminosas são desenvolvidas em redes sociais, seus atores estão do outro lado do mundo e acobertados pelo anonimato. Assim, as organizações policiais não podem mais prescindir de avanços em infra-estrutura tecnológica, capacidade no tratamento de volume de informações, incremento de áreas específicas inteligência, análise de informações, gestão do conhecimento, monitoração de fontes abertas e interceptação de redes de comunicação. Tudo isso se refere a uma estruturação tecnológica de gestão da informação, por meio da qual, adaptações e rupturas devem ser feitas, uma verdadeira reavaliação de procedimentos em direção a inovação. Tecnicidade, análise e integração de bases informacionais é condição primária. Na essência, deve ser um processo visando conduzir as organizações em direção ao aumento da capacidade investigativa, com visão de contexto, global e em rede multidimensional, cujo resultado está na capacidade de monitoração sistemática do ambiente. Para que as instituições policiais possam manter hegemonia em relação ao crime, antecipando-se ou agindo com celeridade e efetividade, muito há que fazer. Isso inclui obviamente também a renovação de gestores, novos empreendedores, líderes capazes de implementar estratégias de avanço, potencializar um novo sistema, dinâmico, moderno e de potencial investigativo. É essencial ainda desenvolver mecanismos de resposta e a ação integrada com as diferentes instituições de governo, justiça e ministério público. No mundo da informação, organizações policiais dependem cada vez mais da capacidade de instituir um modelo que esteja voltado para a construção do conhecimento, com estratégia, infra-estrutura, decisão e identidade, apto a responder a um contexto cada vez mais complexo do crime e instabilidade dos fenômenos sociais. No campo da análise de informações a atividade de inteligência da organização deve impulsiona-la para a sofisticação da investigação e solução de casos complexos. Ampliar a visão da organização para melhores decisões e resultados efetivos de modificação da doutrina, a qual constantemente deve ascender em direção à qualidade e ciclo de aprendizagem contínua. A análise é uma atividade mental que envolve percepções sobre o ambiente e uma verdadeira acumulação e incubação de experiências profissionais intimamente ligadas aos valores das pessoas e o conhecimento individual. De acordo com Choo (2003), o conhecimento reside na mente dos indivíduos, e esse conhecimento pessoal precisa ser convertido em conhecimento que possa ser partilhado e transformado. Quando existe conhecimento suficiente, a organização está preparada para a ação e escolhe seu curso racionalmente, de acordo com os objetivos. A ação organizacional ocorre de acordo com a mudança do ambiente quando produz novas correntes de experiência, às quais a organização terá de se adaptar, gerando assim um novo ciclo. A tarefa do analista deve estar em consonância com a experiência, e sem ela, não é possível realizar uma interatividade com a investigação. Por Celso Moreira Ferro Júnior

sexta-feira, novembro 11, 2011

MORTE DO REPÓRTER DA BAND

Quem matou o repórter da Band Gelson Domingos foi a Portaria nº 18, de 19/12/2006, do Ministério da Defesa Não, não foi um tiro de fuzil que matou o repórter da Band. Quem matou Gelson Domingos foi a Portaria n° 18, de 19/12/2006, do Ministério da Defesa. Peguem as gravações da notícia da morte dele, ouçam de novo. Observem que, sempre que a notícia diz que ele estava usando um colete à prova de balas, a notícia diz que ele “estava usando um colete à prova de balas de uso permitido“. Agora vamos ler as entrelinhas do que está sendo dito para o povo. Sabem o que significa isso que a mídia desarmamentista está noticiando? Que existem coletes à prova de bala de uso restrito. Não por coincidência, os coletes à prova de balas de uso permitido agüentam um tiro de pistola mas não resistem a um tiro de fuzil. Já os coletes à prova de balas de uso restrito agüentam com facilidade um tiro de pistola e também resistem a um tiro de fuzil. E por que existem coletes à prova de balas de uso permitido e coletes à prova de balas de uso restrito? Simples: porque o Estado brasileiro não quer que os cidadãos brasileiros possam se defender dos tiros que pela legislação só as Forças Armadas brasileiras podem desferir. Interessante, não é? O Estado brasileiro não se contenta em desarmar os cidadãos honestos, ele também exige que os cidadãos honestos permaneçam indefesos ao poder de fogo que ele resguarda legalmente apenas para si. Noutras palavras, o Estado brasileiro reserva para si o direito ser o único ente capaz de matar seus cidadãos honestos com facilidade. O único furo neste raciocínio é que os bandidos não acham uma boa idéia que só o Estado possa matar os cidadãos honestos, eles querem poder fazer o mesmo e por isso usam cada vez mais armas de uso “restrito”. Vejamos o que diz a Portaria n° 18 do Ministério da Defesa: Art. 2o Coletes à prova de balas são produtos controlados pelo Exército, relacionados sob os números de ordem 1090 e 1100 e incluídos na Categoria de Controle no “3” e “5”, respectivamente. Art. 3o Os coletes à prova de balas são testados e classificados quanto ao nível de proteção segundo a Norma “NIJ” Standard 0101.04, do Instituto Nacional de Justiça dos Estados Unidos da América. Art. 4o Os coletes à prova de balas são classificados quanto ao grau de restrição, conforme art. 18 do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), em: I – uso permitido: os coletes à prova de balas que possuem níveis de proteção I, II-A, II e III-A; e II – uso restrito: os coletes à prova de balas que possuem níveis de proteção III e IV. Eis a classificação segundo a norma NIJ Standart 0101.04 acima citada: Tipo I (22 LR; 380 ACP) Tipo IIA (9 mm, 40 S & W) Tipo II (9 mm; 357 Magnum) Tipo IIIA (High Velocity 9 mm; 44 Magnum) Tipo III (Rifles) Tipo IV (Armor Piercing Rifle) Ou seja, para mim, para você e para o cidadão honesto em geral, o Estado brasileiro diz com todas as letras o seguinte: “vocês cidadãos honestos só podem se defender de tiros de pistolas; vocês cidadãos honestos não tem o direito de se defender dos tiros que só as Forças Armadas brasileiras podem disparar“. O repórter da Band Gelson Domingos não era agente do Estado brasileiro, portanto não tinha o direito de defender sua vida de um tiro de fuzil. E, por não ter o direito de defender sua vida usando um colete à prova de balas com a proteção adequada para resistir a um tiro de fuzil, foi morto por cumprir a lei. Esse é o país em que vivemos. Esse é o país que os desarmamentistas querem. Por: Arthur Golgo Lucas – http://www.arthur.bio.br/

quarta-feira, novembro 09, 2011

Vulnerabilidades

Um general e suas tropas podem marchar uma distância de mil quilômetros, sem se fatigarem, porque a marcha se dá na área onde o inimigo não montou defesas. Se um general ataca com confiança é porque sabe que o inimigo não pode se defender ou fortalecer sua posição. Se um general defende com confiança é porque está seguro que o inimigo não atacará com superioridade de forças naquela posição. Assim, contra o especialista em ataque, o inimigo não sabe onde se defender. Por outro lado, contra um especialista em defesa, o inimigo não sabe onde atacar. Seja extremamente sutil, tão sutil que ninguém possa achar qualquer rastro. Seja extremamente misterioso, tão misterioso que ninguém possa ouvir qualquer informação. Se um general puder agir assim, então, poderá celebrar o destino do inimigo em suas próprias mãos. Por: Sun Tzu - A Arte da Guerra.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Inteligência e Contrainteligência Empresarial e Política. Antiterrorismo: GERENCIAMENTO DE CRISES EM ESTABELECIMENTOS EDUCAC...

Inteligência e Contrainteligência Empresarial e Política. Antiterrorismo: GERENCIAMENTO DE CRISES EM ESTABELECIMENTOS EDUCAC...:     A segurança em geral e, mais especificamente ainda nos dias atuais, a segurança específica de estabelecimentos de ensino,...

Os Cursos Superiores de Tecnologia

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2007, divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisa e Estatística Anísio Teixeira (Inep/MEC), dos cerca de 24 mil cursos de ensino superior ofertados atualmente no Brasil, quase 4 mil representam o nicho abrangido pela educação tecnológica.
Foram aproximadamente 500% de aumento em apenas cinco anos, passando de 636, em 2002, para 3.702, em 2007.
Naquele ano, havia perto de 38 mil ingressantes nestes cursos. Após o mesmo período, este número já ultrapassava a casa dos 188 mil.
Estes dados demonstram que a procura por cursos superiores de tecnologia vem crescendo significativamente e confirmam uma tendência de mercado: estão sendo criadas novas e diversificadas atividades profissionais, feitas sob medida para abrigar estes profissionais.
O Sistema Conselhos Federal e Regionais de Administração (CFA/CRAs) tem a responsabilidade de regulamentar e fiscalizar a atuação profissional nos campos da Administração. Neste sentido, a regulamentação dos diplomados em cursos superiores de tecnologia – aprovada pelo Plenário do CFA no dia 13 de novembro e publicada nas Resoluções Normativas nº 373, 374 e 379/2009 – demonstra o apoio da autarquia a uma política do Ministério da Educação no que se refere à implementação da educação profissional tecnológica no país.
A partir de agora, o diplomado em curso superior de tecnologia já pode procurar o Conselho Regional de Administração (CRA) de seu estado para regularizar sua situação.
O registro é obrigatório para todos aqueles que atuam em áreas relacionadas à Administração.
Serão aceitos, basicamente, os cursos de Graduação em Tecnologia descritos no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (http://catalogo.mec.gov.br).
Os diplomados em cursos superiores de tecnologia ou tecnólogos, como são conhecidos, recebem diploma de curso superior, mas não possuem título de bacharel. Com duração menor – de dois a três anos – o curso é direcionado ao mercado de trabalho e o tecnólogo conclui os estudos sabendo em qual segmento poderá atuar.
A profissão foi estabelecida pelo Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997, e revista pelo Decreto nº 5.154 em 2004.
Dois anos mais tarde, o Ministério da Educação elaborou o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia – uma espécie de guia que serve de referência a estudantes, educadores, instituições de ensino superior (IES), sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classe, empregadores e sociedade.

sexta-feira, novembro 04, 2011

Superação

Diz um ditado secular :

Sabem o que é superação?????
Superação é poder fazer acontecer com as ferramentas que temos em mãos.
Superação é trabalhar da melhor forma possível independentemente do que pensem ou falem.
Superação é irmos além do que os outros acham que somos capazes.

SUPERAÇÃO, isto é, a VERDADEIRA SUPERAÇÃO, só em CRISTO JESUS, pelo seu sangue precioso derramado por nós na cruz do calvário, sacrifício pelas nossas VITÓRIAS sobre as DIFICULDADES, pela nossa SUPERAÇÃO sobre todo tipo de problema seja de SAÚDE, FINANCEIRO, EMOCIONAL e até sobre a morte, SALVAÇÃO E VIDA ETERNA, é, SÓ EM CRISTO JESUS. Ele superou a cruz por AMOR a Nós.

quinta-feira, novembro 03, 2011

INTELIGÊNCIA POLICIAL: PROPAGANDA E CONTRAPROPAGANDA

INTELIGÊNCIA POLICIAL: PROPAGANDA E CONTRAPROPAGANDA: A propaganda é uma atividade sistemática que envolve técnicas e métodos para persuadir grande número de pessoas utilizando-se de meios de co...

segunda-feira, outubro 31, 2011

O QUE É O AVISO PRÉVIO?

Nas relações de emprego, quando uma das partes deseja rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho de prazo indeterminado, deverá, antecipadamente, notificar à outra parte, através do aviso prévio. Portanto, trata-se de uma notificação da parte descontente na relação trabalhista. O aviso prévio tem por finalidade evitar a surpresa na ruptura do contrato de trabalho, possibilitando ao empregador o preenchimento do cargo vago e ao empregado uma nova colocação no mercado de trabalho, que muito vezes ocorre com certo prazo exíguo. Destarte, aviso prévio é a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes, empregador ou empregado, que decide extingui-lo, com a antecedência que estiver obrigada por força de lei. Pode-se conceituá-lo, também, como a denúncia do contrato de trabalho de prazo indeterminado, objetivando fixar o seu termo final. Modalidades: Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho, sem justa causa, por iniciativa do empregador, poderá ele optar pela concessão do aviso prévio trabalhado ou indenizado, da mesma forma, quando o empregado pede demissão. - Aviso Prévio Trabalhado; - Dispensa do cumprimento do Aviso Prévio Trabalhado; - Aviso Prévio Indenizado; - Aviso Prévio Domiciliar. Das suas aplicações: O aviso prévio, regra geral, é exigido nas rescisões sem justa causa dos contratos de trabalho de prazo indeterminado ou pedido de demissão. Exige-se também o aviso prévio, nos contratos de trabalho por prazo determinado que contenham cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada. Da sua concessão: Sendo o aviso prévio trabalhado, a comunicação deve ser concedida por escrito, em 3 (três) vias, sendo uma para o empregado, outra para o empregador e a terceira para o sindicato. Do prazo de duração: Com o advento da Constituição Federal de 1.988, atualmente a duração do aviso prévio é de 30 (trinta) dias, independentemente do tempo de serviço do empregado na empresa e da forma de pagamento do salário, sendo este de caráter integratório, ou seja, o aviso prévio dado pelo empregador, tanto trabalhado quanto indenizado, o seu período de duração integra o tempo de serviço para todos os efeitos legais, inclusive reajustes salariais, férias, 13º salário e indenizações. Consequências para o Mercado: Essa decisão traz a tona lembranças de uma situação antiga, antes do advento do FGTS, onde a empresa pagava a título indenizatório a todo empregado que era demitido sem justa causa ou em fase de se aposentar um salário por ano trabalhado, todavia de forma unilateral, pois não era exigida do empregado a mesma situação. As entidades ABESE, FENABESE e SIESE entendem que esta decisão traz conseqüências funestas ao mercado empresarial e laboral, pois exige de ambos os lados um controle tático muito grande, a fim de evitar um conflito maior, pois quem demite está insatisfeito por alguma razão e quem se demite, o faz por motivos pessoais, ou de uma nova oportunidade ou mesmo por insatisfação com o atual posto que ocupe dentro da organização. Isto, de uma forma geral traz sim prejuízos a ambos os lados da relação trabalhista, principalmente porque a produtividade laboral deverá cair sem sombra de duvida, e os custos serão mantidos a contra gosto e sem o devido retorno. Isto considerando as modalidades e o modo de cumprir o aviso prévio. O momento é de reflexão e atitude, pois o mercado empresarial brasileiro já é penalizado com uma carga tributária agressiva e não se vislumbra vontade política de mudanças que favoreça a relação trabalhista. Vamos pensar e trabalhar na redução da corrupção, que consome grande parte do PIB nacional e trazer esse resultado para as áreas carentes de investimentos, tais como educação, segurança e saúde. Posicionamento Oficial:Referência: Mudança relacionada ao aviso prévio ABESE-Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança FENABESE-Federação Interestadual de Sistemas Eletrônicos de Segurança SIESE-Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança

COMPARTILHANDO: A Raposa e o Fazendeiro (ou Uma Questão de Coerênc...

COMPARTILHANDO: A Raposa e o Fazendeiro (ou Uma Questão de Coerênc...: Um fazendeiro caminhava pela estrada quando foi subitamente atacado por um cobra venenosa. Quando estava prestes a ser picado, eis que do me...

Os Espelhos de Deus

G.R. Tweed olhou pelas águas de Pacífico para o navio americano no horizonte. Limpando o suor de selva dos seus olhos, o jovem oficial naval engoliu profundamente e tomou sua decisão. Esta poderia ser a única chance dele para fugir. Tweed estava se escondendo na ilha de Guam durante três anos. Quando o exército japonês ocupou a ilha em 1941, ele se escondeu no denso matagal tropical. Sobreviver não havia sido fácil, mas ele preferiu o pântano a um campo de prisioneiros de guerra. Tarde naquele dia, 10 de julho de 1944, ele percebeu o navio aliado. Ele correu para cima de uma colina e se posicionou em um precipício. De dentro da sua mochila, ele tirou um espelho de mão. Às 18:20 ele começou a enviar sinais em código Morse. Segurando a extremidade do espelho nos dedos, ele o inclinou de um lado para outro, refletindo os raios do sol em direção ao barco. Três sinais curtos. Três longos. Três curtos novamente. Ponto-ponto-ponto. Traço-traço- traço. Ponto-ponto-ponto. S-O-S. O sinal chamou a atenção de um marinheiro a bordo do USS McCall. Uma equipe de resgate embarcou num bote motorizado e passou despercebido na angra além do alcance das armas do litoral. Tweed foi salvo. Ele estava feliz por ter aquele espelho; feliz porque soube usá-lo, e feliz porque o espelho cooperou. Suponha que não tivesse. (Prepare-se para um pensamento absurdo.) Suponha que o espelho tivesse resistido, empurrado sua própria agenda? Em lugar de refletir uma mensagem do sol, imagine se tivesse optado por enviar algo próprio? Afinal de contas, três anos de isolamento deixariam qualquer um faminto por atenção. Em lugar de enviar um S-O-S, o espelho poderia ter enviado um O-P-M "Olhe para mim." Um espelho egoísta? O único pensamento mais absurdo seria um espelho inseguro. E se eu estragar tudo? E, se eu envio um traço quando devo enviar um ponto? Além disso, você já viu as manchas na minha superfície? Duvidar de si mesmo poderia paralisar um espelho. Da mesma forma seria auto-piedade. Enfiado naquela mochila, arrastado por selvas, e agora, de repente espera-se que eu enfrente o sol brilhante e execute um serviço crucial. De jeito nenhum. Fico no pacote. Não sai nenhuma reflexo de mim. Ainda bem que o espelho de Tweed não teve uma mente própria. E os espelhos de Deus? Infelizmente nós temos. Nós somos os espelhos dele, sabe: ferramentas da heliografia celestial. Reduza a descrição de trabalho humano numa frase e é isto: refletir a glória de Deus. É como Paulo escreveu: “Portanto, todos nós temos o rosto descoberto e refletimos como um espelho a glória do Senhor. Nós somos transformados na sua própria imagem com uma glória cada vez maior. E esta é a obra do Senhor, que é o Espírito. (2 Cor 3:18 VFL) Um leitor acabou de levantar uma sobrancelha. Espere um momento, você está pensando. Eu li aquela passagem antes, mais de uma vez. E soou diferente. Realmente, pode ter acontecido. Talvez seja porque você está acostumado a ler em uma outra tradução. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (ARA, ênfase minha). Uma tradução diz, “contemplando, como por espelho”, outra diz, “refletimos como um espelho”. Uma implica contemplação; a outra refração. Qual é certa? De fato ambas. O verbo katoptrizo pode ser traduzido das duas maneiras. Há tradutores que tomam ambos os lados: “refletindo, como um espelho” (ARC) “contemplamos a glória do Senhor” (NVI com nota de rodapé indicando que pode ser também “refletimos”) “contemplamos como num espelho a glória do Senhor” (Bíblia de Jerusalém, com nota semelhante à NVI) “refletimos a glória que vem do Senhor” (NTLH) Mas qual significado Paulo tinha em mente? No contexto da passagem, Paulo compara a experiência Cristã à experiência de Moisés no monte Sinai. Depois que o patriarca contemplou a glória de Deus, a face dele refletiu a glória de Deus. “os israelitas não podiam fixar os olhos na face de Moisés, por causa do resplendor do seu rosto” (v. 7 NVI). A face de Moisés estava tão deslumbrante que “o povo de Israel não podia nem mais olhar para ele do que para o sol” (v. 7 Tradução em inglês A Mensagem). Ao ver Deus, Moisés não podia fazer outra coisa senão refletir Deus. O brilho que ele viu foi o brilho no qual ele se tornou. Vendo levou a sendo. Sendo levou a refletindo. Talvez a resposta para a pergunta de tradução, então, é "sim." Paulo quer dizer “vendo como em um espelho”? Sim. Paulo quer dizer “refletindo como um espelho”? Sim. Será que o Espírito Santo intencionalmente selecionou um verbo que nos lembraria a fazer ambos? Contemplar Deus tão atentamente que nós não conseguimos fazer outra coisa senão refleti-lo? O que significa ver seu rosto em um espelho? Um relance rápido? Um olhar casual? Não. Ver é estudar, fitar, contemplar. Ver a glória de Deus, então, não é nenhum olhar lateral ou relance ocasional; este ver é ponderar seriamente. Não é isso que nós fizemos? Nós acampamos aos pés do monte Sinai e vimos a glória de Deus. Sabedoria inescrutável. Pureza sem mancha. Anos sem fim. Força destemida. Amor imensurável. Vislumbres da glória de Deus. Enquanto vemos a glória dele, podemos ter a ousadia de orar que nós, como Moisés, possamos refleti-lo? Podemos ousar sonhar em ser espelhos nas mãos de Deus, o reflexo da luz de Deus? Esta é o chamado. “Fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Cor. 10:31). Tudo? Tudo. Deixe sua mensagem refletir a glória dele. “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” (Mt. 5:16 NVI). Deixe sua salvação refletir a glória de Deus. Tendo “nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa” (Efé. 1:13,14 ARA). Deixe seu corpo refletir a glória de Deus. “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Cor. 6:20 ARA). Suas lutas. “Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus.” (2 Cor. 4:15 NVI, veja também João 11:4). Seu sucesso honra Deus. “Honra ao SENHOR com os teus bens” (Prov. 3:9 ARA). “Riquezas e glória vêm de ti” (1 Crô. 29:12). “É ele o que te dá força para adquirires riquezas” (Deut. 8:18). Sua mensagem, sua salvação, seu corpo, suas lutas, seu sucesso – todos proclamam a glória de Deus. “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Col. 3:17 ARA) Ele é a fonte; nós somos o vaso. Ele é a luz; nós somos os espelhos. Ele envia a mensagem; nós a refletimos. Nós descansamos na mochila dele esperando o chamado dele. E quando colocados nas mãos dele nós fazemos o trabalho dele. Não é sobre nós, é tudo sobre ele. Ao Sr Tweed usar um espelho, houve um salvamento. Que haja milhões a mais quando Deus nos usar. Por : Max Lucado - Copyright © 2004 Max Lucado.

quinta-feira, outubro 27, 2011

segunda-feira, outubro 24, 2011

Participação do Setor Privado na Segurança Pública no Brasil - Parte I

A violência é um fenômeno altamente complexo e dinâmico, e seu enfrentamento demanda um grande esforço integrado e multissetorial, envolvendo não só as diferentes agências de governo, mas também a sociedade em geral na busca de soluções efetivas e sustentáveis. Isto implica a necessidade de conscientização de que todos os setores da sociedade são responsáveis e devem colaborar nos programas de segurança pública e prevenção da violência. Não há dúvidas de que, para prevenir e controlar efetivamente a violência e a criminalidade, é necessário um sistema de segurança pública e justiça criminal legítimo e eficiente, que respeite o Estado Democrático de Direito. Efetivamente, o bom funcionamento do sistema de justiça criminal aumenta a confiança pública e a percepção de segurança e proteção da população. Contudo, intervenções baseadas exclusivamente nas instituições policiais ou na justiça criminal não oferecem resultados duradouros no tempo, principalmente porque elas têm um impacto limitado nas possíveis causas que originam a violência. Assim, a participação da comunidade nas iniciativas de prevenção da violência constitui ferramenta fundamental para lhes dar legitimidade, mudar atitudes e mobilizar os diferentes setores e agentes de governo no longo prazo. No Brasil, historicamente, o setor empresarial optou por manter-se afastado dos programas de prevenção e controle da violência, focando seus investimentos na proteção dos seus próprios interesses, principalmente por meio da contratação de empresas de segurança privada e de sistemas de vigilância cada vez mais sofisticados, ou procurando ter acesso privilegiado às agências policiais para solicitar proteção especial. No entanto, nas últimas décadas, com o incremento generalizado do crime e da violência, diversos empresários começaram a perceber que o mero investimento em segurança privada, além de implicar custos cada vez mais altos, já não era suficiente para garantir a segurança dos funcionários e das empresas. A magnitude do problema demandava um esforço maior, conjunto e articulado, que pudesse ser sustentável no longo prazo. Surgiram assim diversas iniciativas do setor privado voltadas para o enfrentamento dos desafios impostos pela violência. Desde então, a participação do setor privado em ações, programas e projetos de prevenção do crime e da violência vem crescendo gradualmente no Brasil, mas ainda de forma tímida e pulverizada. Com o intuito de conhecer melhor os diferentes projetos que vêm sendo desenvolvidos pelo setor privado na área de segurança pública e prevenção da violência no país, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e a CPFL Energia, realizou uma pesquisa que identificou 16 casos de sucesso, que incluem: experiências voltadas para o aprimoramento das instituições e políticas de segurança pública; ações destinadas a prover para essas instituições serviços ou recursos complementares; iniciativas de apoio a ações de prevenção da violência e promoção da cultura de paz; e arranjos locais para apoiar políticas de segurança e prevenção da violência nas áreas em que a empresa está localizada ou em que atua. http://www2.forumseguranca.org.br/sites/default/files/setorprivado_Final_bx%20resolu%C3%A7%C3%A3o.pdf

A importância de se saber qual o impacto do risco no negócio

A segurança varia de uma organização para outra, de um local para outro, de um momento do tempo ao outro, ou seja, você pode desenvolver uma análise de riscos de um determinado empreendimento, por exemplo, um shopping e este estudo de segurança não poderá ser aplicado em outro shopping, como se fosse um conjunto de regras ou procedimentos únicos ou usando um termo mais comum "uma receita de bolo". Você pode fazer uma análise de risco de um outro negócio, por exemplo um hospital e depois de dois anos o trabalho deverá sofrer readequações e alterações, se o empreendimento, sua população fixa e flutuante e seus processos, entre outros itens não sofreram nenhuma alteração, o que é muito difícil, as condições externas se alteraram, o sentido de tráfego foi alterado, foi implantada uma parada de ônibus próxima, foi criado um ponto de táxi para seis veículos e em uma área próxima foi inaugurada uma casa noturna que de sexta, sábado e domingo atrai um grande número de freqüentadores, inclusive alguns estacionam seus veículos defronte ao estabelecimento em questão, causando sérios problemas ao hospital, que possui um pronto socorro, e normalmente esta área no final de semana possui grande movimentação.Durante o trabalho de planejamento da segurança, por um erro no método, algumas pessoas se preocupam demais com as ferramentas (humanas, tecnológicas e organizacionais) e não se preocupam tanto em qualificar e quantificar exatamente quais são os riscos reais (já histórico de concretização) e potenciais (não histórico de concretização, mas as condições e características permitem o seu acontecimento) pertinentes ao empreendimento. Fazendo uma analogia para elucidar melhor esta idéia, para obter uma boa profilaxia, primeiro eu preciso de qual patologia (riscos) eu quero me proteger para posteriormente eu definir qual o remédio (ferramentas de segurança) mais adequado para este fim.O risco pode ser classificado em relação a sua origem : • Humana - provocado pelo ser humano, a partir de sua ação ou omissão; • Técnica - provocado por má manutenção, má utilização ou falha técnica; • Naturais ou incontroláveis - oriundo da natureza, não podem ser controlados, mas podem ser monitorados e por conseguinte, viabiliza um plano de contingência. Quem é o responsável por elaborar este processo? A pessoa designada pela direção da empresa, entretanto esta pessoa deve ser o coordenador e facilitador dos processos, mas quem deve conduzir o processo é um comitê multidisciplinar.Este comitê será formado por várias pessoas, onde cada função da empresa, com base no seu organograma e seus processos, vai poder passar a sua contribuição, agregando valor a este trabalho, com base na sua experiência e competência, de forma que se mapeie o processo, se elabore um diagnóstico de segurança, se identifique o risco e se quantifique qual o impacto no negócio, no caso da sua concretização. O diagnóstico de segurança vai representar uma foto panorâmica de seu negócio apontando os pontos fortes (devem ser mantidos) e sua vulnerabilidades (devem ser solucionadas).Para a elaboração do diagnóstico será necessário visitar o local e entrevistar alguns colaboradores. Pode ser usado um questionário para orientar este levantamento de dados, entre outras perguntas, podemos sugerir:• Material e altura da barreira perimetral, • Como funcionam os acessos de pedestres e veículos, • O empreendimento possui sistemas de alarmes, explique sua localização e funcionamento, • Local do claviculário e sua forma de controle, • A vigilância é orgânica ou terceirizada, • Qual o efetivo, turnos de serviço e postos, • Como funciona a admissão e a demissão?, • Os funcionários utilizam crachás?, • Qual o processo na perda ou esquecimento do crachá?, • Quais são os dados do crachá?, • Como funciona o acesso de visitantes?, • Como funciona o acesso de prestadores de serviço? , • Qual o histórico de ocorrências? A partir do mapeamento dos processos da empresa e possível se elucidar os riscos, precisamos tomar cuidado para não analisar o efeito do risco e sim a sua real causa.A partir do esclarecimento da causa ou origem, isto no permitira estudar qual a melhor forma de tratar deste risco.Para se verificar qual a causa, podem ser usados diversos métodos de análise de causa, entre outros, por exemplo: Brainstorming, Folha de verificação clássica, Histograma ou polígono de freqüência, Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa/Efeito/ Espinha de peixe, Controle Estatístico de Processo, O brainstorming ou também denominada tempestade de idéias é uma reunião aonde as pessoas vão sugerindo varias soluções, sem se preocupar com a viabilidade operacional completa, pois a partir de várias propostas,é possível que alguém quebre o paradigma ou a partir da mescla de várias propostas se chegar a uma solução viável. A folha de verificação é um tipo de formulário onde você vai estudar o problema, sugerimos, entre outros, os seguintes itens: • Identifique a não conformidade, • Descreva a não conformidade o que, quando, onde, quanto e quem, • Análise da não conformidade, • Implemente um programa de emergência., • Desenvolva hipóteses de causas, • Confirme hipóteses, • Planeje execute as ações corretivas, • Avalie e faça follow-up A análise de Pareto recebeu este nome em homenagem a Vilfredo Pareto (1848/1923), economista italiano. A partir do Diagrama de Pareto é possível verificar que nem sempre o elemento que aparece com maior freqüência em um problema é o mais importante.O diagrama de causa / efeito é também conhecido por espinha de peixe ou diagrama de ishikawa, você vai lançado as possíveis causas e depois vai estudar cada uma delas.A partir do levantamento das causas, é possível se verificar quais delas são passíveis de serem controladas e quais não estão sob o seu controle.Quando terminarmos a análise de risco, teremos em nossas mãos, o risco, sua origem, a área da empresa que será afetada na sua concretização, o impacto causado no negócio (devemos lembrar que isto é um processo, por exemplo, uma fábrica produz peças, que serão utilizadas no processo de outra fábrica, logo se a primeira não conseguir executar seu processo, a segunda é atingida e assim sucessivamente, por um "efeito dominó"), sua probabilidade de concretização e sua respectiva perda financeira.Partindo desta listagem conseguiremos estabelecer uma prioridade, pois temos que buscar sempre a racionalização no uso dos meios disponíveis.Devemos pensar na análise de risco como uma forma para parametrizar o impacto no negócio, com base na concretização do risco e suas respectivas perdas financeiras, e por conseguinte, ela deve ser encarada como uma ferramenta de gestão e não como mais uma planilha no trabalho do planejamento da segurança empresarial. Por : Marcy Jose de Campos Verde, CPP, DSE

Segurança: A Sombra do medo: INSEGURANÇA

Segurança: A Sombra do medo: INSEGURANÇA: A SOMBRA DA INSEGURANÇA... SOMOS NÓS MESMOS. As mudanças repentinas de comportamento dos filhos, quando para uma postura mais arredia ou i...

sexta-feira, outubro 21, 2011

O que Katrina pode nos ensinar

Quem teria imaginado que ouviríamos esta frase falada numa reportagem no rádio nos Estados Unidos: “Hoje, foram removidos aproximadamente 25,000 refugiados do Superdome em Nova Orleans para o Astrodome em Houston.” Há dias, nós assistimos os desdobramentos da tragédia em Mississippi e Louisiana e, se você for como eu, você lutou com sentimentos de choque e descrença … sentimentos que, ao longo dos últimos cinco anos, se tornaram familiares demais. Mal entramos no novo milênio quando vimos torres desabando em Nova Iorque e aviões que colidiram com o Pentágono e os campos da Pennsylvania. Nós vimos bombas cair em Bagdá e testemunhamos a terra antiga de Abraão se tornar uma zona de guerra para seus descendentes. Você pensaria que testemunhamos o bastante, entretanto veio o tsunami – uma onda devastadora que sugou a vida e inocência mar adentro. E agora os frutos de Katrina. Uma cidade assentada em sete metros de água. Cidadãos se arrastando para os telhados e helicópteros pairando sobre os bairros. Equipes de resgate otimistas, saqueadores oportunistas, pessoas gratas, pessoas ressentidas, vimos de tudo. E muitos viram isto de perto. Katrina chegou a San Antonio na forma de 12,500 desabrigados. Muitos de você estão conhecendo-os, alimentando-os, dando cheques, e trabalhando como voluntários. E você, como qualquer outro, tem razão em querer saber … O que está acontecendo aqui? 11 de Setembro, Iraque, tsunami, Katrina. E eu não mencionei nem pretendo minimizar os furacões Dennis e Ivan e Emily. Jesus criticou os líderes da época dele por observar o tempo e ignorar os sinais: “Olhando o céu, vocês sabem como vai ser o tempo. E como é que não sabem explicar o que querem dizer os sinais da época?” Mateus 16:2-3 (NTLH). O que devemos aprender de tudo isso? Será que Deus está nos enviando uma mensagem? Eu entendo que sim. E, eu penso que seria sábio de nossa parte prestarmos atenção. Há algumas lições espirituais que eu penso que Deus gostaria que nós aprendêssemos através desta tragédia. A primeira lição que nós vemos é… I. A Natureza dos Bens: Temporário Enquanto você escutou os desabrigados e sobreviventes, você prestou atenção nas palavras deles? Ninguém lamenta a perda de uma televisão com telão ou carrão submergido. Ninguém corre pelas ruas gritando, “Minha furadeira sem fio está perdida!” ou “Meus tacos de golfe foram levados pela correnteza.” Se eles lamentam, é por pessoas perdidas. Se eles se alegrarem, é por pessoas achadas. Será que Jesus está nos lembrando que pessoas são mais importantes que posses? Numa nação onde nós temos mais shopings que escolas secundárias, mais dívida que crédito, mais roupas para se vestir do que nós podemos de fato usar, estaria o Cristo dizendo: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Lucas 12:15)? Vemos um cassino navio inteiro puxado três quarteirões e colocado em cima de uma casa. Você vê carros de R$100,000 destruídos, que nunca mais serão dirigidos, escondidos nos escombros. E no fundo de nossas mentes nós ouvimos os ecos quietos de Jesus dizendo, “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?” (Mateus 16:26). Furacões furiosos e barragens quebradas têm um jeito de alavancar nosso dedos das coisas materiais que nós amamos. O que antes era precioso agora significa pouco; o que nós antes ignoramos agora é de significado eterno. Um amigo e eu participamos de um culto de adoração na Igreja Batista Antioch domingo à noite passado. Vários líderes afro-Americanos tinham organizado uma reunião para orar pelos desabrigados que chegaram em San Antonio. Muitos deles sentaram nas filas dianteiras… vestidos com toda a roupa que eles possuíam: camisetas, calças jeans. Os rostos deles estavam cansados daquela semana. Mas quando a música iniciou e a adoração começou, eles ficaram de pé e cantaram com lágrimas nos olhos. Eles eram ricos. Você é rico assim? Se todas as suas posses fossem levadas pela enchente, você poderia ainda adorar? Você ainda adoraria? Se não, você está segurando as coisas demais. “Aos que têm riquezas neste mundo ordene que não sejam orgulhosos e que não ponham a sua esperança nessas riquezas, pois elas não dão segurança nenhuma. Que eles ponham a sua esperança em Deus, que nos dá todas as coisas em grande quantidade, para o nosso prazer! Mande que façam o bem, que sejam ricos em boas ações, que sejam generosos e estejam prontos para repartir com os outros aquilo que eles têm. Desse modo eles juntarão para si mesmos um tesouro que será uma base firme para o futuro. E assim conseguirão receber a vida, a verdadeira vida.” (1 Timóteo 6:17-19 NTLH). Através de Katrina, Cristo nos fala: bens não importam; o importante são pessoas. Entenda a natureza dos bens materiais. Esteja igualmente ciente sobre: II. A Natureza das Pessoas: Pecadores e Santos Nós vemos os servos mais incríveis e histórias de abnegação e sacrifício. Nós vemos as pessoas dos conjuntos habitacionais salvando seus vizinhos, nós vemos funcionários públicos arriscando suas vidas por pessoas que nunca viram antes. Eu e minha esposa Denalyn visitamos um abrigo supervisionado por um de nossos vizinhos aqui em San Antonio. Conhecemos uma família de uns vinte primos e irmãos. Uma menina de seis ano contou para Denalyn sobre o homem de helicóptero que a salvou de uma varanda do terceiro andar e a levou para um lugar seguro. Aquela criança nunca saberá quem é aquele homem. Ele nunca buscará qualquer aplauso. Ele salvou a vida dela… tudo no trabalho diário dele. Nós vimos a humanidade no seu auge. E nós vimos a humanidade no seu pior. Pilhando. Brigando. Ouvimos histórias de estupros e roubos. Alguém disse, “Os céus declaram a glória de Deus mas as ruas declaram a pecaminosidade do homem.” As reportagens de Nova Orleans confirmaram a veracidade daquele ditado. Você pode imaginar não conseguindo dormir no abrigo do Superdome por temer que alguém poderia tentar estuprar sua filha se ela fosse para o sanitário no meio da noite? Somos pessoas tanto de dignidade como de depravação. O furacão tirou mais que telhados; tirou a máscara da natureza humana. O problema principal no mundo não é a Mãe Natureza, mas, a natureza humana. Tire as barricadas policiais, abaixe as cercas, e o verdadeiro eu é revelado. No íntimo, somos selvagens. Nós nascemos com uma uma mentalidade “eu primeiro”. Você não tem que ensinar para seus filhos a discutirem. Eles não têm que ser treinados para exigir seus direitos. Você não tem que mostrar para eles como se esperniharem ou fazer bico, é a natureza deles… de fato, é a natureza de todos nós agir assim. “Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho” (Isaías 53:6 NTLH). A palavra escolhida por Deus para nossa condição caída é pecado. O pecado celebra o “Eu”. À mercê dos nossos próprios desejos, enveredamos por uma vida descontrolada de “… fazendo o que o nosso corpo e a nossa mente queriam” (Efésiso 2:3 NTLH). Você não tem que ir para o Nova Orleans para ver o caos. Por causa de pecado, o marido ignora a esposa dele, os homens adultos seduzem os jovens. Os jovens tiram vantagem dos idosos. Quando você faz o que você quer e eu faço o que eu quero, a humanidade e civilidade implodem. E quando os Katrinas da vida chegam, nossa verdadeira natureza é revelada e nossa necessidade mais profunda é desvelada: uma necessidade mais profunda que comida, mais permanente que diques firmes. Nós precisamos, não de um sistema novo, mas de uma natureza nova. Nós precisamos ser mudados de dentro para fora. O qual nos leva à terceira mensagem de Katrina: III. A Natureza da Graça de Deus: De Dentro Para Fora Muito debate revolve em torno do futuro de Nova Orleans. A cidade será restabelecida? Consertada? Quanto tempo levará? Quem pagará por isto? Uma coisa é certa: alguém tem que limpá-la. Ninguém está sugerindo o contrário. Todo mundo sabe, alguém tem que entrar eimpar a sujira. Isso é o que Deus oferece fazer conosco. Ele entra em vidas inundadas pelo pecado e lava o que não serve mais. Paulo refletiu sobre a conversão dele mesmo e escreveu: “ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tito 3:5 ARA). Nossos pecados não têm nenhuma chance contra as mangueiras de incêndio da graça de Deus. Mas ele faz mais que nos limpar; ele nos reconstrói. Na forma do seu Espírito Santo, Deus se instala e começa um projeto de renovação completa. “E agora, que a glória seja dada a Deus, o qual, por meio do seu poder que age em nós, pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos!” (Efésios 3:20 NTLH). E o que nós só podemos sonhar em fazer em Nova Orleans, Deus já fez com alma após alma, e ele fará assim com você, se você deixar. As histórias mais perturbadoras da última semana são daqueles que recusaram salvamento. Aqueles que passaram suas horas finais acuados em sótãos e quartos lamentando a escolha que fizeram. Eles poderiam ter sido salvos. Eles poderiam ter saído… mas eles escolheram ficar. Muitos pagaram um preço permanente. Você não tem que pagar aquele preço. O que resgatadores fizeram por pessoas na costa do Golfo do México, Deus fará para você. Ele entrou em seu mundo. Ele lançou uma corda em seu vida sumbergida em pecado. Ele salvará. Você simplesmente precisa fazer o que aquela menina fez: deixe Ele tirar você. Eu mencionei minha visita à Igreja Batista Antioch na noite de domingo passado. O pregador local, pastor L. A. Williams deu uma mensagem no seguinte versículo: “Porém Noé achou graça diante do SENHOR.” (Gen. 6:8). O pastor nos ajudou a ver todas as coisas que Noé não pôde achar por causa do dilúvio. Ele não pôde achar o bairro dele. Ele não pôde achar a casa dele. Ele não pôde achar os confortos de casa ou as pessoas da rua dele – Muita coisa ele não pôde achar. Mas o que ele poderia achar fez toda a diferença. Noé achou graça aos olhos de Deus. Noé achou graça aos olhos de Deus. Se você tiver tudo, e nada de graça, você tem nada. Se você tiver nada, mas tiver a graça, você tem tudo. Você encontrou a graça? Se não, eu quero lhe convencer a fazer o que aquela menina nos contou que ela fez. Quando o resgatador apareceu na varanda dela, ela o agarrou, fechou seus olhos, e segurou. É só isso que você precisa fazer. E se você nunca fez, mas gostaria de fazer, eu quero lhe persuadir a buscar a mão do seu resgatador, Jesus Cristo. Seu Redentor vive, também. Este furacão foi o instrumento dele para conseguir sua atenção. Confie nEle enquanto você ainda pode. Copyright © 2005 Max Lucado. Todos os direitos reservados.

COMPARTILHANDO: SEGURANÇA 5 ESTRELAS

COMPARTILHANDO: SEGURANÇA 5 ESTRELAS: Em uma de suas palestras o Professor Marins, especialista em atendimento ao cliente, citou um fato que ocorreu com ele. Durante uma viagem, ...

Gerenciamento de Crises e Prevenção

A tarefa de enfrentar situações de crise tem sido uma preocupação diária de todas as Empresas. Os gestores devem estar na vanguarda quanto à tarefa de solucionar problemas, assim, os conceitos de gerenciamento de crise têm-se convertido para muitos em uma “forma de vida”. As empresas estão expostas a situações externas e internas que deve enfrentar de forma rápida e eficaz. O gerenciamento de crise não é um mecanismo de regras, procedimentos e atividades. Consiste mais em uma linha de processos e passos bem calculados, com a finalidade de se antecipar à natureza complexa de cada crise, quer seja uma crise real, quer aquelas ainda em potencial. Há a necessidade de um sistema e de uma estrutura bem elaborada para ativar o plano de ação, que deve ser feito por um grupo competente de administradores de crise. A prevenção e a antecipação da crise são conceitos-chave e têm exercido uma grande influência na comissão de gerenciamento de crise. Também é necessário transformar os incidentes negativos e potencialmente perigosos de um caso em oportunidades para passar um fato de forma positiva para a empresa e sua missão. A forma de encarar uma crise é uma questão de atitude. Porém, é também um plano de ação muito prático e habilmente executado, que necessita de requisitos prévios, tais como treinamento e atitudes profissionais. Nosso êxito dependerá em grande parte do quanto estamos preparados para enfrentar tais situações. Todos devemos nos perguntar: O que necessitamos fazer a fim de estar melhor preparados? Que situações de crise em potencial podem ser identificadas e discutidas, de maneira que a realidade possa ser enfrentada com êxito? Que estrutura deve ser estabelecida como a melhor para a nossa situação, em particular, onde quer que estejamos?

terça-feira, outubro 18, 2011

A sua imagem profissional pode ser prejudicada com um cartão desleixado

O cartão de visitas é a sua imagem profissional. Portanto, é esperado que você dedique o mínimo de atenção no ato de entregar o cartão ou de planejar a confecção de um novo. Para a consultora de etiqueta empresarial Agni Melo, não é recomendável tentar atualizar seu cartão na hora de entregá-lo. Rabiscar informações e escrever novos dados podem demonstrar um pouco de desleixo, já que não foi reservado um tempo anterior para organizar a ferramenta que o representa. “Acabou de mudar de telefone? Corra até a gráfica e faça outro cartão. Escrever no cartão é justificável quando o profissional se encontra em uma viagem e é necessário escrever o hotel que está hospedado”, explica. Mas o deslize não param por aí. Veja outros erros clássicos na hora de fazer um cartão de visitas. Confira abaixo seis dicas sobre cartões de visitas: 1 Profissionalize Vá a uma gráfica e procure um designer, se necessário. Evite ao máximo usar cartões impressos em casa. Caso você não tenha experiência em fazer cartões, o amadorismo pode ficar evidente. 2 Seja básico Nome completo, cargo ou profissão, telefone, fax, e-mail e site. Caso sua empresa tenha um logotipo que representa a marca, não se esqueça de inclui-lo. Não há necessidade de preencher todo o espaço do papel com outras informações. O objetivo do cartão de visitas é facilitar a vida de quem quer encontra-lo. 3 Frente e verso O cartão duplo pode ser prático para profissionais que precisam incluir outros dados ou a logomarca de revendedores. 4 Apresentação Para Agni, o cartão de visita clássico pede cores claras. Já a cor da tipografia deve ser escura, preta ou grafite, que facilita a leitura. Outra recomendação é o uso de no máximo três cores na composição do cartão. Caso a criação e cores faça parte da rotina da sua profissão, caso seja um designer, por exemplo, a criatividade não deve ser medida. Lembre-se que a elaboração do design de um cartão deve combinar com seu tipo de negócio. O tipo de papel também deve ser levado em conta, utilize um de gramatura mais resistente. 5 Revisão Erros de português são inadmissíveis, então dedique um tempo para que nenhuma vírgula saia errada. Ou peça auxílio a outras pessoas. 6 Armazenamento Um porta cartão é bem vindo tanto para guardar cartões de visitas novos quanto para arquivar os que você recebe ao longo de reuniões ou eventos de trabalho.

segunda-feira, outubro 17, 2011

Como os processos de Inteligência e contra-inteligência pode auxiliar-nos na gestão da segurança de uma empresa?

No meio estratégico e militar, as doutrinas de inteligência e contrainteligência estão inseridas no mesmo ambiente. A primeira visa estabelecer mecanismos para inteiração de todo o conhecimento possível a respeito de determinado segmento. Na segunda doutrina, procura-se empreender justamente o contrário: uma esfera de proteção aos mecanismos de obtenção do conhecimento. Embora sejam, por essência, antagônicas, elas se completam. Transportando-as para o segmento privado, na gestão de segurança empresarial, podemos experimentar inúmeras oportunidades visando sua aplicação. A coleta e análise de dados que se relacionem com atividades adversas que criem entraves para a segurança da instituição, bem como o estabelecimento de soluções que se prestem a resolver os problemas decorrentes desses entraves são o primeiro exemplo a citar como benefícios das atividades de inteligência na segurança empresarial. Quanto à uso de tecnicas de contrainteligência, poder-se-á comentar sobre averiguações de acesso de terceiros, estabelecimento de regras para a segurança da documentação que tramita pela empresa e fiscalização dessas regras, segurança, controle e monitoramento das comunicações, restrição de determinadas áreas a funcionários não autorizados a ter acesso a essas áreas, monitoramento de operações na empresa e do pessoal relacionado a essas, sejam orgânicos, ou terceirizados .............. Por : Cláudio Marcelo da Silva Aguiar

quinta-feira, outubro 13, 2011

Gestor de Segurança Empresarial de SUCESSO

Os desafios do gestor de segurança estão cada vez maiores, mas este profissional não deve ter medo desta realidade, pois o século XXI abriu as portas para que este profissional pudesse mostrar como a área de segurança pode ajudar no alcance das metas das empresas. Para que o gestor possa solidificar a sua importância e ter sucesso profissional é essencial que alguns pontos sejam observados, pois deve estar preparado para enfrentar os novos desafios de um mundo em constante mudança. Estes pontos são: • O gestor deve perceber que as mudanças na sua vida profissional são inevitáveis, pois o ambiente de tarefa das empresas está mudando rapidamente. Essa mudança será a cada dia mais rápida. Podemos perceber que a velocidade na tomada de decisão é muito importante. • O gestor deve perceber a importância das informações para a tomada de decisão. A Internet é uma ferramenta essencial. Utilizar os meios eletrônicos é essencial para o sucesso. O gestor não pode ser analógico, tem que ser digital. • O Brasil tende a dominar o mercado latino-americano. As maiores empresas do mundo, que atuarem neste mercado, provavelmente farão suas bases no nosso país. Este realidade faz com que o domínio do espanhol e do inglês seja fundamental. • O gestor deve desenvolver suas competências (conhecimentos, habilidades e comportamentos) continuamente. A habilidade de trabalhar em grupo é fundamental, pois terá que conseguir que sua equipe trabalhe como se fosse um time. É preciso desenvolver a criatividade e a inovação para vencer os novos desafios. E isso se consegue com o envolvimento e o comprometimento da equipe. • O gestor precisa administrar muito bem o tempo, pois o tempo será vantagem competitiva. Segundo Marins, o tempo será o capital mais valorizado, pois não pode ser comprado e a velocidade fará a diferença. • O gestor deve perceber que as suas metas estão alinhadas com as metas estratégicas da empresa. O departamento de segurança é um subsistema do sistema empresa. • O gestor tem que pautar suas ações nas diretrizes empresariais e fazer seu gerenciamento neste foco, ou seja, gerenciar pelas diretrizes. • O gestor tem que ser comprometido com a empresa, com o segmento da segurança empresarial e com a sua profissão. Qualquer empresário, presidente ou diretor quer que seus colaboradores sejam comprometidos. Segundo Marins, existem dez ações que mostram o comprometimento: • Colocar-se no lugar das outras pessoas. Sentir o que as outras pessoas sentem. • Fazer tudo com atenção aos detalhes. • Terminar o que começa e não deixar as coisas pela metade. • Trazer soluções, e não outros problemas. • Perguntar o que não sabe e demonstrar vontade de aprender. Ir fundo até dominar o que não sabe e deveria saber. • Cumprir prazos e horários. • Não viver dando desculpas por seus atos e nem procurar culpados pelos erros cometidos. • Não viver reclamando da vida e falar mal das pessoas. Agir para modificar a realidade. • Não desistir facilmente. • Estar sempre pronto a colaborar com as outras pessoas. Participar. Dar idéias. Ao mesmo tempo que o gestor deve buscar seguir os pontos acima e ser comprometido, ele não pode cometer os seguintes erros: • Não dar feedback (positivo ou negativo). • Não participar ativamente da execução do que foi planejado. • Envolver-se excessivamente no operacional. • Não ter foco no negócio da empresa. • Ser resistente a mudanças. • Comunicar-se mal. • Ser arrogante. • Ser empírico. • Não envolver-se diretamente com o mercado. • Não ser ético. • Confundir motivação com emoção. • Não delegar. • Não ter foco e não envolver as pessoas no foco. • Ser inflexível. • Ter medo da competição. • Não interagir com todos os setores da empresa. As empresas serão a cada vez mais testadas pelo mercado. Elas sobreviverão se estiverem focadas no mercado e percebendo oportunidades nas ameaças. Por conseqüência, os gestores da segurança serão cada vez mais cobrados e pressionados por metas. Os desafios são grandes, mas possíveis de serem alcançados.

terça-feira, outubro 11, 2011

BLOG ONDE MORA O PERIGO: PERIGO DENTRO DE CASA - CRIANÇA SEGURA

BLOG ONDE MORA O PERIGO: PERIGO DENTRO DE CASA - CRIANÇA SEGURA: Dia das Crianças - Perigo dentro de casa Tragédias envolvendo crianças com acesso a armas de fogo reacendem debate sobre a segurança de se m...

Competição premiará empreendedores com volta ao mundo

O concurso Your Big Year (O seu grande ano), que acontece durante a Semana Global do Empreendedorismo, busca empreendedores e líderes globais São Paulo – Mais de mil brasileiros já se inscreveram para participar da competição internacional Your Big Year. O evento, organizado durante a Semana Global do Empreendedorismo, vai dar a dois vencedores uma volta ao mundo para conhecer personalidades de negócios e lideranças internacionais. “A ideia é transformá-los em um líderes globais”, explica Maria Juliana Giraldo, coordenadora da Semana Global do Empreendedor Ao todo, mais de 100 mil pessoas devem participar do desafio. Os finalistas serão escolhidos através de testes online sobre temas relacionados a empreendedorismo e liderança e pela mobilização que causarem nas redes sociais. “É a primeira vez que o Brasil participa e já temos brasileiros entre os primeiros na competição online”, conta. Serão escolhidos doze finalistas que participarão do Congresso Global do Empreendedorismo em março de 2012, em Liverpool, onde será conhecido o vencedor da competição. No ano passado, o americano Carielle Doe e o malaio Michael Teoh foram os escolhidos entre 45 mil participantes e visitaram países como Índia, China, Tailândia, Zimbábue, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Peru, Guatemala, Austrália, Hungria e Inglaterra. Os interessados em participar devem ter mais de 18 anos e falar inglês fluentemente. As inscrições devem ser feitas pelo site da competição. A Semana Global de Empreendedorismo acontece entre 14 e 20 de novembro, em mais de 100 países.

quinta-feira, outubro 06, 2011

A Conversa Mais Famosa da Bíblia do livro João “3:16”

Ele está esperando pelas sombras. A escuridão dará o abrigo que ele deseja. Por isso, ele espera a segurança do anoitecer. Senta-se perto da janela do segundo andar de sua casa, tomando um chá de folhas da oliveira, vendo o pôr-do-sol, esperando o momento propício. Jerusalém é fascinante nesta hora. A luz do sol desaparecendo, tinge as ruas de pedra, dá um tom dourado às casas brancas e realça o templo que lembra um bloco. Nicodemos passa os olhos nos telhados de ardósia na enorme praça: brilhantes e resplandecentes. Ele andou pelo pátio da praça nesta manhã. Fará a mesma coisa de novo, amanhã. Ele irá se reunir com os líderes religiosos e fazer o que líderes religiosos fazem: discutir sobre Deus. Discutir sobre como alcançar Deus, agradar a Deus, satisfazer a Deus. Deus. Os fariseus conversam sobre Deus. E Nicodemos senta-se entre eles. Debatendo. Ponderando. Solucionando enigmas. Resolvendo dilemas. Amarrando sandálias no sábado. Alimentando pessoas que não trabalham. Divorciando-se de sua esposa. Desonrando os pais. O que Deus diz? Nicodemos precisa saber. É seu trabalho. Ele é um homem santo e lidera homens santos. Seu nome aparece no grupo de elite dos estudiosos da Torá. Ele dedicou sua vida à lei e ocupa um dos setenta e um assentos da suprema corte da Judéia. Tem credenciais, influência e perguntas. Perguntas para este galileu que pára multidões. Este mestre lá do fim do mundo que não tem diplomas, mas atrai pessoas. Que tem tempo de sobra para um happy hour com a multidão, mas pouco tempo para os sacerdotes e a casta seleta de santos. Expulsa demônios, dizem alguns; perdoa pecados, alegam outros; que limpa templos, Nicodemos não tem dúvida. Ele viu Jesus purificar o pórtico de Salomão.1 Viu a fúria. Açoite trançado, pombas voando. “Ninguém encherá os bolsos em minha casa”, explodiu Jesus. Assim que a poeira baixou e as coisas se acalmaram, sacerdotes em um empurra- empurra correram para investigar o passado de Jesus. O homem de Nazaré não foi elogiado no templo naquele dia. Por isso, Nicodemos apareceu à noite. Seus colegas não podem saber do encontro. Não entenderiam. Mas Nicodemos não pode esperar até que entendam. Quando as sombras escurecem a cidade, ele sai e passa despercebido pelas sinuosas ruas de pedras. Passa pelos escravos que estão acendendo lâmpadas nos pátios e pega um caminho que acaba na porta de uma casa simples. Jesus e seus seguidores estão aqui, disseram para ele. Nicodemos bate na porta. A sala barulhenta fica em silêncio quando ele entra. São homens do mar e coletores de impostos, não acostumados com o mundo intelectual de um estudioso. Eles se agitam onde estão sentados. Jesus faz um sinal para que o convidado se sente. Nicodemos obedece e começa a conversa mais famosa da Bíblia: “Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele” (João 3:2). Nicodemos começa com o que ele “sabe”. Eu me preparei, sugere ele. Sua obra me impressiona. Ouvimos um cumprimento parecido da parte de Jesus: “E eu ouvi falar de você, Nicodemos.” Nós esperamos, e Nicodemos também esperava, um bate-papo amigável. Ninguém se manifesta. Jesus não faz menção à posição importante, às boas intenções ou às credenciais acadêmicas de Nicodemos, não porque não existam, mas porque, no algoritmo de Jesus, elas não têm importância. Ele simplesmente faz esta declaração: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (v. 3). Repare a divisão continental das Escrituras, a linha internacional de data da fé. Nicodemos está de um lado, Jesus do outro, e Cristo não faz rodeios acerca das diferenças entre eles. Nicodemos mora em uma terra de bons resultados, gestos sinceros e trabalho árduo. Dê o melhor para Deus, diz sua filosofia, e Deus fará o resto. A resposta de Jesus? O melhor que você tem não serve para nada. Suas obras não funcionam. Seus melhores resultados não significam nada. Se você não nascer de novo, nem poderá ver o que Deus é capaz de fazer. Nicodemos hesita em nome de todos nós. Nascer de novo? “Como pode um homem nascer, sendo velho?” (v. 4). Você está brincando. Fazer a vida voltar para trás? Voltar a fita? Começar tudo de novo? Não podemos nascer de novo. Ah, mas será que não gostaríamos? Refazer. Tentar de novo. Recarregar. Corações partidos e oportunidades perdidas aparecem em nosso rastro. Uma canja seria legal. Quem não gostaria de uma segunda chance? Mas quem pode consegui-la? Nicodemos coça o queixo e dá uma risadinha disfarçada. “É… um sujeito com barba grisalha como eu tem uma boa lembrança da ala da maternidade.” Jesus não abre um sorriso. “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (v. 5). Neste momento, uma rajada de vento faz algumas folhas passarem pela porta ainda aberta. Jesus pega uma folha do chão e a segura. O poder de Deus funciona como esse vento, explica Jesus. Os corações recém-nascidos nascem do céu. Você não pode desejar, ganhar ou criar um. O novo nascimento? Inconcebível. É Deus quem cuida da tarefa, do começo ao fim. Nicodemos olha ao redor da sala para os seguidores de Jesus. A expressão vaga no rosto deles revela o mesmo espanto. O velho Nico não tem um cabide no qual possa pendurar estes pensamentos. Ele fala de consertar-se a si mesmo. Mas Jesus fala — na verdade, apresenta — uma linguagem diferente. Não de obras que nasceram de homens e mulheres, mas de uma obra realizada por Deus. Nascer de novo. Nascimento, por definição, é um ato passivo. A criança no ventre em nada contribui para o parto. As comemorações após o parto aplaudem o trabalho da mãe. Ninguém trata a criança como uma celebridade (“Bom trabalho, pequenino!”). Dão à criancinha uma chupeta e não uma medalha. A mãe merece o ouro. É ela que faz o esforço. Ela faz força, sofre dores e dá à luz. Quando minha sobrinha deu à luz seu primeiro filho, ela convidou o irmão e a mãe para ficarem na sala de parto. Depois de testemunhar três horas de esforço físico, quando o bebê finalmente apareceu, meu sobrinho virou-se para a mãe e disse: “Desculpe todas as vezes que respondi mal para você.” A mãe paga o preço do nascimento. Ela não procura a ajuda da criança nem pede seu conselho. Por que faria isso? O bebê nem pode respirar sem a ajuda do cordão umbilical, muito menos percorrer um caminho em direção à nova vida. Tampouco nós, Jesus está dizendo. O renascimento espiritual requer um pai ou uma mãe, e não uma criança capaz. Quem é esse pai ou essa mãe? Examine a expressão estrategicamente selecionada — de novo. A língua grega oferece duas opções para de novo.2 1. Palin, que significa a repetição de um ato; refazer o que foi feito antes.3 2. Anothen, que também descreve um ato repetido, mas exige que a fonte original o repita. Significa “do alto, de um lugar mais alto, coisas que vêm do céu ou de Deus”.4 Em outras palavras, aquele que fez o trabalho da primeira vez o faz novamente. Esta é a palavra que Jesus escolheu. A diferença entre os dois termos é a diferença entre uma pintura de Leonardo da Vinci e uma minha. Suponha que você e eu estejamos no museu do Louvre, admirando a Mona Lisa. Inspirado pela obra, eu pego um cavalete e uma tela e anuncio: “Vou pintar este belo retrato de novo.” E pinto! Bem ali, na Sala dos Estados, exibo minha paleta, molho o pincel na tinta e recrio a Mona Lisa. Mas...Lucado não é nenhum Leonardo. A senhorita Lisa tem um desequilíbrio à la Picasso — um nariz torto e um olho mais alto do que o outro. Tecnicamente, no entanto, mantenho minha palavra e pinto a Mona Lisa novamente. Jesus quer dizer algo mais. Ele usa o segundo termo grego, exigindo ação da fonte original. Ele usa o termo anothen, que, se considerado no museu de Paris, exigiria a presença do próprio da Vinci. Anothen exclui: Réplicas modernas. Tentativas de segunda geração. Imitações bem-intencionadas. Aquele que o fez pela primeira vez deve fazê-lo novamente. O criador original recria sua criação. Este é o ato que Jesus descreve. Nascer: Deus faz o esforço. De novo: Deus restaura a beleza. Não tentamos novamente. Precisamos, não da força do eu, mas de um milagre de Deus. O pensamento surpreende Nicodemos: “Como pode ser isso?” (v. 9). Jesus responde com o maior diamante de esperança de toda a Bíblia. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Uma exposição de 28 palavras de esperança: começando com Deus, terminando com a vida e encorajando-nos a fazer o mesmo. Conciso o suficiente para ser escrito em um guardanapo ou memorizado em um instante, porém, sólido o suficiente para superar dois mil anos de tempestades e dúvidas. Se você não sabe nada da Bíblia, comece por aqui. Se você sabe tudo da Bíblia, volte para este texto. Todos nós precisamos do lembrete. A essência do problema humano é o coração do ser humano. E o tratamento de Deus está prescrito em João 3:16. Ele ama. Ele se deu. Nós cremos. Nós vivemos. As palavras são para as Escrituras o que o rio Amazonas é para o Brasil — uma entrada que leva ao coração do território. Acredite nelas ou descarte-as, aceite-as ou rejeite-as; qualquer reflexão séria acerca de Cristo deve incluí-las. Um historiador inglês descartaria a Carta Magna? Egiptólogos ignorariam a pedra de Roseta? Você conseguiria meditar nas palavras de Cristo e jamais imergir em João 3:16? O versículo é um alfabeto da graça, um sumário da esperança cristã, cada palavra é um cofre com jóias. Leia-o novamente, devagar e em voz alta, e observe a palavra que prende sua atenção. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” “Deus amou o mundo de tal maneira...” Esperaríamos um Deus motivado pela raiva. Um Deus que castiga o mundo, recicla o mundo, abandona o mundo... mas um Deus que ama o mundo? O mundo? Este mundo? Pessoas que partem o coração, que roubam a esperança e que acabam com sonhos vagueiam por este mundo. Ditadores ficam furiosos. Os que abusam impõem sua vontade. Reverendos pensam que merecem o título. Mas Deus ama. E ele ama o mundo de tal maneira que deu suas: Declarações? Regras? Sentenças? Ordens? Não. A declaração de João 3:16 que acalma o coração, que é difícil de entender, e que faz ou quebra acordos é esta: Deus deu o seu Filho... o seu Filho unigênito. Não há idéias abstratas, mas um Deus envolto em carne. As Escrituras igualam Jesus a Deus. Deus, então, se entregou. Por quê? Para que “todo aquele que nele crê não pereça”. John Newton, que pôs a fé em forma de música em Amazing Grace (Preciosa Graça), adorava esta expressão que quebra barreiras. Ele disse: “Se eu lesse: ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que, quando cresse, John tivesse a vida eterna’, eu deveria dizer, talvez, que existe algum outro John Newton; mas ‘todo aquele que’ significa este John Newton e o outro John Newton, e todos os demais, seja qual for o nome.”5 Todo aquele que… uma expressão universal. E pereça... uma palavra séria. Gostaríamos de amenizar, se não apagar, o termo. Não Jesus. Ele põe placas que dizem “Não Entre” em cada milímetro do portão de Satanás e diz para aqueles que estão propensos a entrar no inferno que o façam sobre seu cadáver. Ainda assim, algumas almas insistem. No final, algumas perecem e outras vivem. E o que determina a diferença? Não são obras ou talentos, origens ou bens. Nicodemos tinha essas coisas aos montes. A diferença é determinada por nossa crença. “Todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Os tradutores da Bíblia nas ilhas Novas Hébridas se esforçaram para encontrar um verbo apropriado para crer. Este foi um problema sério, uma vez que o termo e o conceito são essenciais para as Escrituras. John G. Paton, um tradutor da Bíblia, encontrou, por acaso, uma solução enquanto estava caçando com o membro de uma tribo. Os dois apanharam um grande veado e o levaram preso em um varal até a casa de Paton pela trilha escarpada de uma montanha. Quando chegaram à varanda, os dois soltaram a carga e se jogaram nas cadeiras da varanda. Ao fazerem isso, o nativo exclamou na língua de seu povo: “Meu Deus, é bom se estender aqui e descansar.” Paton imediatamente pegou um papel e um lápis e anotou a frase. Assim, sua tradução final de João 3:16 poderia ser expressa desta forma: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele se estende não pereça, mas tenha a vida eterna.”6 Estenda-se sobre Cristo e descanse. Foi o que Martinho Lutero fez. Quando o grande reformador estava morrendo, dores de cabeça intensas o deixaram de cama, abatido pela dor. Ofereceram-lhe um medicamento para aliviar o sofrimento. Lutero recusou e explicou: “Minha melhor prescrição para a cabeça e o coração é que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”7 A melhor prescrição para a cabeça e o coração. Quem não se beneficiaria com uma dose? Aconteceu que Nicodemos teve a sua parte. Quando Jesus foi crucificado, o teólogo apareceu com José de Arimatéia. Os dois deram os pêsames e participaram do enterro de Jesus. Não foi um pequeno gesto, diante da atmosfera contrária a Cristo naquele dia. Você não acha que Nicodemos sorriu e pensou na conversa que tiveram, assim que chegou às ruas a notícia de que Jesus estava fora do túmulo e em pé novamente? Nascer de novo, é? Quem teria imaginado que ele começaria consigo mesmo. De Max Lucado

terça-feira, outubro 04, 2011

GESTOR DE SEGURANÇA E OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI

Os desafios do gestor de segurança estão cada vez maiores, mas este profissional não deve ter medo desta realidade, pois o século XXI abriu as portas para que este profissional pudesse mostrar como a área de segurança pode ajudar no alcance das metas das organizações nacionais e internacionais. Algumas empresas estão percebendo que a realidade do mercado é voraz, e se algumas providências não forem adotadas no Planejamento Estratégico Anual (PEA) grandes e inúmeras serão as dificuldades a serem enfrentadas pela alta cúpula. Cito aqui neste artigo algumas áreas que não podem ser menosprezadas pelo simples fator “contenção de gastos”, ao contrário, deve sim ser feito um investimento de recursos materiais, humanos e tecnológicos para otimizar o tempo, que no mundo empresarial é um vetor crucial na tomada de decisões: · Analise de Riscos; · Gerenciamento de Crises; · Prevenção e Combate a Incêndios; · Planejamento Estratégico, Tático, Técnico e Operacional de Segurança Empresarial; · Consultoria para empresas e condomínios verticais e horizontais; · Treinamento e Desenvolvimento na área de segurança privada; · Segurança da Informação; Para que este profissional (gestor de segurança privada ou publica) possa solidificar a sua importância e ter sucesso profissional é essencial que alguns pontos sejam observados, pois deve estar preparado para enfrentar os novos desafios de um mundo em constante mudança. Estes pontos são: 1. O gestor deve perceber que as mudanças na sua vida profissional são inevitáveis e constantes, pois o ambiente exige um gestor multifuncional (desenvolvimento de várias tarefas ao mesmo tempo), pois o ambiente interno é altamente mutável nas empresas. Podemos perceber que a velocidade na tomada de decisão é muito importante; 2. O gestor deve perceber a importância das informações para a tomada de decisão. A Internet é uma ferramenta essencial e quando somado ao conhecimento técnico de cada profissional, quando utilizado de forma racional, facilita e amplia o leque de alternativas na hora crucial no mundo dos negócios. Hoje os recursos tecnológicos e os recursos humanos são inseparáveis, uma porta essencial para o sucesso. O gestor não pode ser analógico; O Brasil tende a dominar o mercado latino-americano. As maiores empresas do mundo, que atuarem neste mercado, provavelmente farão suas bases no nosso país. Este realidade faz com que o domínio do espanhol e do inglês seja fundamental. Mais uma realidade que não pode ser mudada; O gestor deve desenvolver suas competências (conhecimentos, habilidades e comportamentos) continuamente. A habilidade de trabalhar em grupo é fundamental, pois terá que conseguir que sua equipe trabalhe como se fosse um time, e gerenciar conflitos pessoais é uma constante no mundo dos negócios. É preciso desenvolver a criatividade e a inovação a todo o momento para vencer os novos desafios. E isso se consegue com o envolvimento e o comprometimento do gerente/gestor com sua equipe. O gestor precisa administrar muito bem o tempo, pois a compressão do tempo é inimiga da vantagem competitiva. Segundo Marins, o tempo será o capital mais valorizado, o profissional tem fazer suas tarefas sendo eficiente e eficaz, o tempo*não pode ser comprado e a velocidade fará a diferença. O gestor deve perceber que as suas metas estão alinhadas com as metas estratégicas da empresa. O departamento de segurança é um subsistema do sistema empresa, e como tal deve funcionar em consonância com os demais setores/departamentos para minimizar os riscos de erros. O gestor tem que pautar suas ações nas diretrizes empresariais e fazer seu gerenciamento neste foco, ou seja, gerenciar pelas diretrizes. Mias nunca deve esquecer de observar as leis vigentes: Consolidação das Leis Trabalhistas, Constituição Federal de 1988, Código Penal, Código Processual Penal, Convenções Coletivas, Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, Normas Técnicas emitidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e etc. O gestor tem que ser comprometido com a empresa, com o segmento da segurança empresarial e com a sua profissão, o seu profissionalismo é o seu cartão de visita para as empresas. Qualquer empresário, presidente ou diretor quer que seus colaboradores sejam comprometidos. Segundo Marins, existem dez ações que mostram o comprometimento: · Colocar-se no lugar das outras pessoas. Sentir o que as outras pessoas sentem; · Fazer tudo com atenção aos detalhes; · Terminar o que começa e não deixar as coisas pela metade; · Trazer soluções, e não outros problemas, sempre que na medida do possível ser assertivo; · Perguntar o que não sabe, não ter vergonha de perguntar e demonstrar vontade de aprender. Ir fundo até dominar o que não sabe e deveria saber; · Trabalhar sempre estipulando de metas e prazos, principalmente otimizar o tempo e ser pontual. · Quando errar, pedir desculpas, corrigir os erros, uma técnica japonesa chamada de PDCA(Planejar, Executar, Verificar e Corrigir). Assim é a vida de um gestor de segurança; · Ser um profissional resiliente. Não desistir facilmente. · Ser pro - ativo, com visão holística e participativo. Dar idéias para solucionar problemas que aparentemente não tem solução. Gestão democrática e não autocrática. No passo da evolução e ascensão profissional. O profissional da segurança privada deve buscar seguir os pontos acima e ser comprometido, ele não pode cometer os seguintes erros: · Não dar feedback (positivo ou negativo); · Não participar ativamente da execução do que foi planejado; · Envolver-se excessivamente em áreas que não são de sua competência técnica; · Não acompanhar o foco no negócio da empresa (core busines). · Ser resistente a mudanças, pois ocorrem casos em que o próprio acaba por se boicotar; · Não ser oportuno ou se expressar de forma incorreta com todos os membros/colaboradores da empresa; · Ser arrogante, não aceitando opiniões e visões diferentes da sua, ser humilde; · Ser empírico. Pois o conhecimento técnico é um vetor de suma importância quando bem empregado, mesmo que na mais simples tarefa administrativa; · Não ser ético e envolver-se diretamente com o mercado. · Confundir motivação com emoção, a racionalidade é diferencial entre os animais e os seres humanos; · Avocação de funções é um erro, pode acarretar sobrecarga emocional, e traz malefícios para a saúde, a delegação é uma obrigatoriedade neste mundo corrido; · A rigidez extrema atrapalha o bom andamento, descentralizar é a palavra chave; · Ter medo de competitividade, a competitividade deixa o profissional sempre em estado de alerta; · Deixar de interagir com todos os setores da empresa, hoje ninguém trabalha sozinho no mundo. As organizações/empresas estão e serão testadas ao extremo pelo mercado, é uma realidade. Estas empresas só sobreviverão se estiverem focadas no mercado e percebendo oportunidades nas ameaças. Os gestores da segurança privada serão cobrados exaustivamente e pressionados para que as perdas sejam as mínimas possíveis, sem afetar a imagem da empresa no mercado (bem intangível) e sempre visualizando as metas. Os desafios são grandes, mas não podemos esmorecer diante de tantas dificuldades. “Pois com toda certeza o único lugar que a palavra sucesso vem antes do trabalho é no dicionário – Albert Ainstein”. André Luiz Padilha Ferreira. Gestor de Segurança Privada. MBA Avançada em Formação de Consultores em Recursos Humanos. CRA PA nº 6-00021.