Israel – embora também seja provável o envolvimento dos colegas menos infames da Mossad em Israel, a inteligência das Forças de Defesa – é largamente apontada como responsável pelo vírus de computador Stuxnet que dizem ter causado danos severos na centrífuga da usina nuclear iraniana de Bushehr [cidade iraniana]. Da mesma forma, uma série de ataques a cientistas nucleares iranianos tem sido atribuída à Mossad. No último incidente, em novembro, dois especialistas nucleares da universidade Shahid Beheshti em Teerã, Majid Shahriar e Shahid Besheshti, foram atacados em sucessivos bombardeios. Shahriar morreu e Besheshti ficou ferido.
Em janeiro do ano passado, um militante do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, que era procurado pelos israelenses há 20 anos, foi morto por um time de assassinos cujas imagens foram capturadas por câmeras de segurança. O chefe da polícia de Dubai culpou a Mossad, que nunca confirmou nem negou seu envolvimento no incidente.
A Mossad não é a única agência de espionagem a ser colocada no centro das conspirações. A Agência Central de Inteligência dos EUA [CIA] é regularmente citada e, no Irã, espiões britânicos são geralmente culpados por espionagem e sabotagem.
No entanto, sob a liderança de Meir Dagan, a Mossad desenvolveu uma reputação mais ameaçadora do que nunca. Embora a agência nunca tome crédito por suas operações, acredita-se que a agência está especialmente ativa e bem-sucedida, nos últimos oito anos, em atacar os adversários de Israel, principalmente o movimento xiita libanês Hezbollah e o Irã, que os israelenses suspeitam que desenvolva armas nucleares.
Antes disso, a Mossad havia sofrido algumas falhas embaraçosas, sendo a mais famosa ocorrida em setembro de 1997, quando dois agentes da Mossad foram capturados na Jordânia tentando envenenar o chefe político do Hamas, Meshaal. O rei Hussein da Jordânia interveio, forçando Israel a fornecer um antídoto para o veneno, sob a ameaça de deterioração dos laços diplomáticos. O Estado de Israel também foi forçado a libertar Sheikh Ahmed Yassin, o líder espiritual do Hamas, de maneira a assegurar a liberdade dos agentes israelenses.
Michael Grubb
20/01/2011 - 17:18 | Editado por Luiza Andriotti
Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1