Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
terça-feira, dezembro 18, 2012
O que impede o mundo de começar uma guerra mundial?
A dissuasão nuclear não pode servir da garantia absoluta contra novas guerras, salvaguardando a paz e prevenindo a guerra entre as grandes potências. Qual será o papel do fator nuclear na história contemporânea?
A impossibilidade de rechaçar um eventual golpe nuclear, por um lado, e a sua enorme força destruidora, por outro, fazem das armas nucleares um meio incontestável, cuja eficácia, contudo, pode ser posta em causa.
Um fator-chave da dissuasão nuclear não passa pela existência de uma carga superpotente mas antes pelo simples fato de um país ser possuidor de armas atômicas. A diferença entre uma bomba atômica levada por um bombardeiro e uma ogiva nuclear de um míssil balístico é simples: um ataque maciço de bombardeiros pode ser repelido, ao contrário de um golpe de mísseis balísticos intercontinentais.
O ceticismo nuclear se resume, no essencial, a dois postulados. O primeiro se refere à história da Segunda Guerra Mundial, quando os arsenais de armas químicas não desempenharam, em última análise, um papel de fator de dissuasão. O segundo postulado assenta no facto de a potência da carga nuclear não ter grande importância: a Humanidade aprendeu a demolir cidades sem o emprego da bomba atômica, mas isso não a salvou de guerras destruidoras.
Todavia, ambos os postulados baseiam-se em princípios errados. A arma nuclear tem a referência formal aos arsenais de armas químicas, que são igualmente classificadas como meios de extermínio em massa. A maior diferença passa pela capacidade de destruição e o período de ação. Durante os preparativos para a guerra química era muito duvidoso um efeito provável do emprego destas armas que, ainda por cima, pudesse causar uma resistência ainda maior da parte do adversário.
Entretanto, o principal fator destruidor da explosão nuclear não é a radiação e a consequente contaminação do terreno. As novas gerações de armas atômicas se destacam pela "pureza" cada vez maior. A maior parte das destruições causadas pela explosão nuclear é provocada pela onda de choque. Os cálculos relativos ao equivalente em TNT não adiantam quase nada - os enormes danos infligidos a Dresden e a Tóquio deveram-se ao emprego de uma quantidade de munições relativamente pequena - 2 000 toneladas. Mas o número de vitimas era equiparável às perdas humanas na sequência de bombardeamentos das cidade nipônicas de Hiroshima e Nagasaki. Todavia, as primeiras munições nucleares, com a potência de quase 15 Kt, nem sequer podem ser comparadas ao atual arsenal em posse das superpotências, baseado em blocos de combate com a potência igual a centenas de Kt.
Falando das consequências do emprego de armas atômicas, convém ter em conta o seu caráter súbito e inesperado. Os intervalos entre as incursões aéreas durante a Segunda Guerra Mundial deixavam margens de manobra, permitindo compensar em parte os prejuízos sofridos. Mas um golpe súbito com o emprego de centenas de munições atômicas potentes, cada uma das quais supera em dezenas de vezes os resultados dos maiores raides aéreos da Segunda Guerra Mundial, terá um enorme efeito demolidor, impossível de compensar.
No período de "guerra fria" supunha-se que para infligir derrota militar à URSS e causar a sua desintegração fossem necessárias 300 cargas de primeira geração, com a potência de 10 a 30 Kt. No entanto, o número insuficiente de tais munições tornava primeiro impossível tal golpe, enquanto as potencialidades dos caças soviéticos demonstradas na Coréia, acabaram por persuadir os EUA de ser extremamente baixa a probabilidade de atingirem êxitos por meio de bombardeiros convencionais.
A entrada em serviço dos primeiros mísseis nucleares nos EUA coincidiu com a invenção de tais armamentos na URSS. A crise caribenha (também conhecida como a crise dos mísseis de Cuba) veio gerar uma nova realidade. O Presidente Kennedy estava ciente de que os EUA poderiam aniquilar a União Soviética. Mas até um golpe de retaliação soviético menos potente poderia igualmente liquidar dezenas de milhões dos cidadãos norte-americanos. A impossibilidade de alcançar vitória na guerra nuclear, compreendida muito bem naquela altura, passou a constituir a base para a coexistência pacífica entre a URSS e os EUA.
Tal situação se mantém até hoje. Por mais avançado que seja o país, tanto maior será prejuízo resultante de um ataque nuclear. A compreensão da eficácia da dissuasão nuclear serve de melhor garantia da paz entre as superpotências que, contudo, desejam aperfeiçoar os meios de proteção disponíveis. O maior perigo decorrente da DAM não consiste em este ter chances reais de interceptar os mísseis, mas, antes de mais, no efeito psicológico. A sobrestima das suas potencialidades levou por diversas vezes à tomada de medidas aventureiras, susceptíveis a conseqüências nefastas, em que os culpados não serão julgados na ausência de árbitros.
A potência das armas atômicas e conseqüências do seu uso seriam, talvez, um argumento mais sólido a favor da renúncia à dissuasão nuclear, sobretudo, sob o pano de fundo de numerosas guerras locais. No entanto, o fator nuclear continua a dominar as mentalidades. Resta esperar que, num belo dia, a Humanidade invente um modo de preservar a paz universal muito mais eficiente do que a iminente ameaça de autodestruição.
Robôs-assassinos irão se revoltar contra a humanidade
Vem aí a revolta das máquinas e a humanidade deverá pensar como combater os robôs-assassinos.
Hoje, por toda a parte se utilizam robôs autônomos de combate, drones e sistemas automatizados de tiro. Os peritos militares alertaram a Voz da Rússia para os seus perigos.
A maioria das máquinas ao serviço dos homens está equipada com a função de piloto automático, o comando autônomo. Mas essa função ainda está ausente nos robôs de combate.
“Eis o exemplo da forma de "pensar" de um robô-assassino: se deslocar para o ponto com as coordenadas X e Y, localizar o alvo por radiação térmica, eliminar o alvo. Mas isso é o raciocínio de um robô. É terrível que ele não possa determinar o que se esconde por trás da radiação térmica. Pode ser tanto um soldado, como um rebelde ou um civil”, explica Noel Sharkey, Professor de Inteligência Artificial e Robótica da Universidade de Sheffield (Reino Unido).
Os militares e os cientistas continuam a aumentar a precisão dos sistemas automatizados de combate. Na opinião deles, os robôs-assassinos poderão reduzir a quantidade de soldados no campo de batalha, diminuindo dessa forma o número de baixas.
“Os cientistas criaram o drone Falcon HTV-2 que se encontra em fase de testes. Se trata de um avião completamente auto-comandado que pode desenvolver uma velocidade até 20000 km/h. Um piloto não pode comandar a essa velocidade porque ficaria simplesmente feito em bocados.”, conta Sharkey à Voz da Rússia.
O Ministério da Defesa dos EUA publicou um relatório sobre os sistemas automatizados de tiro no qual se falava das características das armas autônomas e semiautônomas. No fim do relatório, é apresentada a lista dos defeitos e das vulnerabilidades dessas armas. A lista era extensa e inclui aspetos tão importantes como a possibilidade de um ciberataque ao software, interferências no sinal de rádio, armadilhas de rádio-localização ou intercepção do sinal codificado para fins de pirataria informática.
“As tecnologias atualmente existentes são um passo no caminho da criação e utilização de máquinas-assassinas automatizadas sem controlo humano. Neste momento, os algoritmos da programação são tão complexos que os erros que o sistema apresenta às vezes não poderão ser corrigidos pelo homem. Uns sistemas interagem com outros sistemas e nós não conseguimos controlar essa ligação. Nós também não controlamos a reação de um sistema remoto ao sinal de um sistema que introduziu o erro”, refere os seus receios Avrum Gubrud, Doutor em Ciências Físico-Matemáticas, que está a desenvolver o Programa de Ciência e Segurança Global da Universidade de Princeton.
A organização internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, em conjunto com especialistas da Escola de Direito da Universidade de Harvard, publicou um relatório intitulado "Perda de humanidade: um caso contra os robôs-assassinos".
O relatório fala da necessidade de banir a utilização, fabrico e concepção de “robôs-assassinos” totalmente autônomos. Além disso, é necessário elaborar normas e leis de direito internacional que regulem a circulação de máquinas de combate no mundo de forma a evitar o seu fabrico descontrolado.
“Eu não acredito que os robôs, por muito que a sua inteligência artificial seja desenvolvida, se orientem pelas normas internacionais de proteção de civis durante as ações de combate. Nada os irá deter, eles não sentem absolutamente nada. Além disso, é difícil controlar as ações dos robôs-assassinos . Por outro lado, os seus atos não-controlados podem minar o princípio da dissuasão pela intimidação”, disse a perita em assuntos militares principal da Human Rights Watch Bonnie Docherty na sua entrevista à Voz da Rússia.
Neste momento, a maioria dos cientistas e investigadores apelam os construtores a não equipar os robôs com armas, mas sim a usá-los com fins pacíficos. Os peritos concordam que os robôs devem trabalhar nas áreas civis, como por exemplo na produção agrícola ou serem usados na medicina.
Nós temos de proibir o uso de máquinas-assassinas indomáveis. Nós temos de dirigir os robôs por um caminho pacífico, para que eles ajudem as pessoas em vez de matá-las. Pois até no campo de batalha há alturas em que o fator humano tem o papel decisivo, enquanto os robôs só podem imitar cegamente o comportamento humano, pelo menos agora
O Desafio da Prevenção de Perdas em Empresas Familiares
A quem diga que a bola da vez são as pequenas e médias empresas para o desenvolvimento da área de Prevenção de Perdas no cenário brasileiro. Realmente se observarmos os últimos anúncios especializados em contratação iremos observar o crescimento da demanda por profissionais da área em todas as regiões do país.
E a pergunta que não quer calar, qual será o meu desafio em empresas consideradas pequenas ou médias? Por Onde começar? Qual o resultado apresentarei em curto, médio e longo prazo? Como pensa o empresariado com este perfil de empresa?
Como perceberam as dúvidas não param por aí, o Gestor de Prevenção de Perdas terá uma grande responsabilidade pela frente e um planejamento bem estruturado se faz importante para embasamento de todo trabalho que será desenvolvido.
A primeira grande dificuldade é deixar claro que a área de Prevenção de Perdas não gera receita para a companhia, desta maneira, faz-se necessário o desenvolvimento de indicadores que permitam visualizar o desempenho do departamento e o impacto que estes números causam no aumento do EBTIDA.
Diante deste cenário o gestor da área deverá justificar a existência através da redução das perdas financeiras dentro da empresa. Uma grande maioria das empresas brasileiras têm como foco apenas a redução de perdas de estoque, porém é importante saber que a abrangência da redução das perdas vai mais além.
A Prevenção de Perdas pode atuar também nas seguintes frentes: Perdas Financeiras de tesouraria, Trabalhistas, Sistêmicas, Crédito, Segurança Patrimonial, toda a cadeia logística, Vendas, Marketing, etc.
Para que esta abrangência seja possível, é de extrema importância a elaboração de um planejamento com as devidas especificações de cada etapa da implantação, informando prazos e expectativas de resultados a serem alcançados durante um período.
A composição do departamento com uma equipe de conhecimentos heterogêneos também é importante, pois a experiência e conhecimentos técnicos diferentes quando somados transformam-se em resultados excepcionais.
Na elaboração do planejamento é de extrema importância deixar claro para a alta gestão da companhia as metas de curto, médio e longo prazo, recomenda-se que a de curto prazo seja relacionada à números que garantam e justifiquem a existência da área.
Para a obtenção do sucesso primeiramente todos os componentes do departamento devem estar engajados com a missão a ser conquistada, para que consigam envolver as outras áreas a entenderem e aceitarem de maneira mais natural a filosofia e cultura da Prevenção de Perdas, que trará bons resultados a todos:
- Desenvolvimento de indicadores;
- Contratação com perfis de campo e estratégicos;
- Planejamento estratégico bem definido;
- Metas a curto, médio e longo prazo;
- Disseminação da Cultura da Prevenção de Perdas na Empresa.
Autor: Manoel José Oliveira Santos - Professor e Coordenador de Prevenção de Perdas das Lojas ETNA, com 14 anos de atuação no Varejo Brasileiro
Teoria e dicas contra Fraudes empresariais
Teoria Geral da Fraude e Fatores Psicológicos
Como acontece na maioria dos crimes, as fraudes podem ser explicadas pela coexistência de três fatores primários:
1 - A existência de golpistas motivados.
2 - A disponibilidade de vítimas adequadas e vulneráveis.
3 - A ausência de regras, "guardas" ou controladores eficazes.
No caso específico do Brasil (mas podem acreditar que vale, por uma razão ou outra, também para muitos outros países, inclusive do “primeiro mundo”) isso se concretiza, gerando um ambiente propício as fraudes, principalmente em função dos seguintes fatores e condições concomitantes:
1 - Existência de Golpistas Motivados: carência de alternativas para determinadas classes sociais, ineficiência das leis, incerteza da pena, incerteza jurídica, sistema financeiro evoluído, existência de inúmeras oportunidades, pouca fiscalização, pouca organização das autoridades em nível nacional, desrespeito as leis encarado como comportamento comum (inclusive em função dos exemplos em nível de governo).
2 - Disponibilidade de vítimas adequadas e vulneráveis: pouca informação e divulgação preventivas, necessidade em muitos setores (capital nas empresas, crédito nas classes baixas...), ignorância e ingenuidade difusas, ganância come valor cultural difuso, desrespeito as leis encarado como comportamento comum (inclusive em função dos exemplos em nível de governo).
3 - Ausência de regras, "guardas" ou controladores eficazes: percepção do problema como não prioritário, despreparo e pouco treinamento específico das autoridades de polícia, escassa coordenação em nível nacional de ações contra fraudadores, falta de leis específicas e pouca clareza em algumas das existentes, falta de organismos dedicados à luta contra estes fenômenos.
Como suspeitar de uma fraude em sua empresa ou no seu setor :
Excesso de cheques cancelados. Solicitação de assinaturas sempre urgentes e de última hora.
Processos já pagos, no arquivo morto, com falta de documentação.Controles sempre atrasados.
Muitas reclamações de clientes sobre pagamentos já efetuados.
Entulho nos cantos do terreno da fábrica, que pode ter sido trazido pelos caminhos de recolhimento de sucata.
Caixas ou peças fora do local próprio de armazenamento, que numa contagem física dos estoques podem não ser consideradas.
Etiquetas de identificação e movimentação de materiais com muitas rasuras e acertos.
Fornecedores alegando recebimentos em duplicidade.
Devoluções de clientes por defeito ou falta de mercadoria
Muitos vales e adiantamentos no caixa.
Muitos cheques no caixa a depositar.
Muitos pedidos de reforço de caixa, indicando grande válvula de possíveis saídas irregulares.
Volume excessivo de conferências e lançamentos que se arrastam no tempo.
Pessoal propondo soluções muito rápidas para problemas sérios e delicados.
Volume de cheques de terceiros devolvidos, podendo estar vinculado a possíveis trocas de cheques.
Procrastinação na verificação das verdades em quaisquer áreas.
Afirmações e queixas dos empregados que os serviços de auditoria emperram o expediente normal de trabalho.
Tentar simplificar controles, onde eles são realmente importantes.
Alegar falta de pessoal disponível para análises e levantamentos.
Caixas, com produtos, abertas e relacradas.
Pessoas que se opõem a levantamentos, alterações de procedimentos, modificações de directrizes e outras transformações.
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