A segurança em geral e, mais especificamente
ainda nos dias atuais, a segurança específica de estabelecimentos de ensino,
passou a demandar mais do que o simples provimento de bens e serviços genéricos,
classicamente representados por sistemas sensores/alarmes, trancas e vigilantes.
Tal questão é hoje de tamanha complexidade e
sofisticação que presume, por exemplo, o concurso de expertise em inteligência e
contra-inteligência organizacionais, aí incluindo as respectivas
doutrinas/normas e tecnologias de suporte.
Os ambientes educacionais, hoje alvos
freqüentes de diferentes ameaças e delitos (narcotráfico, lesões corporais,
estupros e até mesmo homicídios), precisam estar protegidos preventivamente com
medidas tais como:
(i) planos de contingência;
(ii) planos de emergência/crise;
(iii) treinamento para contingências e
situações de emergência, tudo isso demandando;
Organizações
educacionais com múltiplas filiais e cada uma dessas mesmas filiais necessitam
desenvolver seus planos de emergência/crise locais, sem esquecer diretivas
gerais para tais situações.
Antigas
fórmulas genéricas já não cabem mais em tempos como abril de 2011, quando um
episódio de massacre de alunos de uma pequena escola, direcionado contra
crianças e adolescentes abala e comove o Brasil e a comunidade internacional.
A inação ou apenas a adoção de antigas soluções
genéricas não podem prevalecer em um tempo em que até mesmo pequenos detalhes
arquitetônicos de cada estabelecimento de ensino fazem de cada um deles algo
peculiar e único para poder ser tratado genericamente em termos de segurança.
Muitas
das facetas da segurança de um estabelecimento de ensino requerem mais, em
termos de expertise de “endurecimento de alvos", do que apenas recursos
materiais e/ou financeiros propriamente ditos. A preparação para segurança
(desde uma grande universidade, até uma pequena escola ou creche) inclui itens
tão diversos como:
1. Treinamento de docentes e membros do corpo
administrativo em aspectos básicos de segurança e questões relativas ao
planejamento para crises/contingências;
2. Avaliação e aperfeiçoamento do planejamento
de segurança e dos planos pré-existentes de gerenciamento de
crises/contingências;
3. Realização de exercícios/simulações, de
conformidade com os planos de crises/contingências;
4. Treinamento de docentes e membros do corpo
administrativo no monitoramento de sinais precoces de violência e crime;
5. Estabelecimento de equipes internas para
eventual gerenciamento de situações de crise, bem como respectivas diretivas,
tanto para emergências antropogênicas (acidentes em geral) quanto naturais
(deslizamentos, desmoronamentos, etc.);
6.
Avaliação e aperfeiçoamento dos sistemas institucionais de comunicação;
7.
Criação e teste dos sistemas de evacuação e trancamento dos acessos das
instalações físicas, incluindo exercícios de simulação;
8.
Estabelecimento de mecanismos de coordenação entre o planejamento de emergência
e os elementos locais da policia, bombeiros e demais autoridades.
Todos os itens acima, juntamente com outras
estratégias, sozinhos e/ou combinados, podem reduzir os riscos e favorecer a
prevenção de uma crise em um estabelecimento de ensino e, no pior cenário
possível, preparar a organização e respectiva comunidade para eficientemente
gerenciar situações de emergência que não possam ser prevenidas e evitadas.
*A Truesafety é uma empresa constituída pela INFOSEC LTDA. e pela CODOR LTDA.