A tarefa de enfrentar situações de crise tem sido uma preocupação diária de todas as Empresas. Os gestores devem estar na vanguarda quanto à tarefa de solucionar problemas, assim, os conceitos de gerenciamento de crise têm-se convertido para muitos em uma “forma de vida”.
As empresas estão expostas a situações externas e internas que deve enfrentar de forma rápida e eficaz.
O gerenciamento de crise não é um mecanismo de regras, procedimentos atividades. Consiste mais em uma linha de processos e passos bem calculados, com finalidade de se antecipar à natureza complexa de cada crise, quer seja uma crise real, que aquelas ainda em potencial. Há a necessidade de um sistema e de uma estrutura bem elaborada para ativar o plano de ação, que deve ser feito por um grupo competente de administradores de crise.
A prevenção e a antecipação da crise são conceitos-chave e têm exercido uma grande influência na comissão de gerenciamento de crise. Também é necessário transformar os incidentes negativos e potencialmente perigosos de um caso em oportunidades para passar um fato de forma positiva para a empresa e sua missão. A forma de encarar uma crise é uma questão de atitude. Porém, é também um plano de ação muito prático e habilmente executado, que necessita de requisitos prévios, tais como treinamento e atitudes profissionais.
Nosso êxito dependerá em grande parte do quanto estamos preparados para enfrentar tais situações.
Todos devemos nos perguntar:
• O que necessitamos fazer a fim de estar melhor preparados?
• Que situações de crise em potencial podem ser identificadas e discutidas, de maneira que a realidade possa ser enfrentada com êxito?
• Que estrutura deve ser estabelecida da melhor para a nossa situação, em particular?
Profº. Clemente Calvo Castilhone Jr.
Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
sexta-feira, março 02, 2012
PF cria curso de extensão em segurança para grandes eventos
13/02/2012
Brasília/DF - A Polícia Federal está criando o Curso de Extensão em Segurança para Grandes Eventos, como forma de qualificar e especializar os vigilantes para atuação nos locais onde haja grande concentração de pessoas, principalmente nos estádios de futebol, a exemplo da Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014, conforme modelo padrão da FIFA, que prevê a utilização de segurança privada nos eventos esportivos de forma integrada aos órgãos de segurança pública.
O currículo do curso foi amplamente discutido entre a Polícia Federal e as entidades de classe representativa dos trabalhadores e das empresas do segmento, com a participação da Secretaria Especial de Política de Promoção de Igualdade Racial da Presidência da República, tendo sido formatado em 50 horas-aula, e deve ser ministrado pelas empresas-escolas aos vigilantes que forem trabalhar em eventos com multidões, como ginásios esportivos, estádios de futebol, shows, feiras agropecuárias, etc.
O resultado dessa iniciativa traduz-se no fato de que, em breve, as empresas que prestam o serviço de vigilância patrimonial somente poderão empregar nesses eventos vigilantes que tenham concluído o referido curso, sob pena de serem autuadas ao pagamento de multa e de outras penalidades pela Polícia Federal, que é a responsável pelo controle da segurança privada no Brasil.
O curso de extensão, que é complementar ao curso de formação do vigilante, terá foco nas matérias de gerenciamento de público, gestão de multidões, enfocando o respeito aos direitos humanos e à promoção da igualdade racial, e visa dotar o profissional de conhecimentos, técnicas, habilidades e atitudes que o capacitem para o exercício da atividade de segurança das pessoas e do patrimônio nos recintos onde forem realizados grandes eventos, adotando medidas preventivas e repressivas nos limites de suas tarefas no âmbito operacional da estrutura de segurança, numa função complementar às atividades dos órgãos estatais de segurança e serviços, sem prejuízo das competências que são específicos dessas forças, com o fim de prover a segurança de todos os envolvidos no evento, assegurando um ambiente confortável, seguro e de perfeita normalidade e harmonia para os organizadores e espectadores.
A formatação dos novos cursos passará a ser exigida pela Polícia Federal às empresas de segurança privada e aos próprios vigilantes, com a publicação da alteração da Portaria nº 387/2006 - DG/DPF, que trará também outras modificações visando o aperfeiçoamento do controle e da própria atividade de vigilância patrimonial, incluída à realizada em instituições financeiras, bem como escolta armada, transporte de valores e segurança pessoal, com regras mais eficazes e adequadas ao contexto atual.
Segundo dados da Coordenação-Geral de Controle da Segurança Privada da Polícia Federal -CGCSP, atualmente há cerca de 600 mil vigilantes trabalhando regularmente na atividade de segurança privada, mediante contrato de trabalho com empresas especializadas e orgânicas, no universo de aproximadamente 2 milhões de pessoas que concluíram o curso de formação de vigilantes e que estão cadastradas na PF.
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