Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
terça-feira, agosto 14, 2012
USP e PM definirão matriz curricular para policiais
Até o fim do ano, a Polícia Militar pretende definir, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), uma nova matriz curricular para os cursos de praças e oficiais. Esse currículo buscará criar condições para mudar a postura e a forma de agir dos novos policiais que forem treinados para a corporação seguindo as novas diretrizes do Comando-Geral, priorizando o serviço de proteção social da PM.
A ideia do comandante-geral, Roberval Ferreira França, é receber a ajuda de núcleos de pesquisas da USP, como o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) e o Núcleo de Pesquisas de Políticas Públicas (NUPPS). A parceria com a USP já estava prevista no convênio assinado entre a corporação e a Reitoria da universidade para a vigilância do câmpus universitário da capital.
Segundo o coronel Luiz Eduardo Pesce Arruda, diretor de Ensino e de Cultura da Polícia Militar, a corporação discute atualmente as competências e o perfil que pretende buscar entre aqueles que querem trabalhar na PM. Depois de definido o perfil, serão discutidas as disciplinas a serem ensinadas para conseguir formar o profissional com as características almejadas.
"A ideia é formar esse policial mais voltado para a proteção social, capaz de lidar com a população. Um dos desafios, por exemplo, é ensinar esse policial a lidar com adolescentes, que não aceitam bem a autoridade. É preciso prepará-lo. O policial precisa saber o seu papel", diz Arruda.
Novos turnos
Além da reestruturação curricular, a reforma quer ainda mexer nos turnos policiais, para permitir um aumento do treinamento do efetivo. Atualmente, ao longo de um ano, o policial militar é treinado apenas durante uma semana. A mudança no turno do policial teria o objetivo de permitir que houvesse duas horas diárias de treinamento.
Nos dias de hoje, para melhorar as ações policiais nas ruas, a PM criou o Método Giraldi de Tiro Defensivo e dezenas de Procedimentos Operacionais Padrão (POP), regras que indicam a forma de agir em inúmeras ocorrências policiais.
O problema é que esses cursos e esses procedimentos não estão sendo usados nas ruas como o Comando espera. A falta de tempo para a realização de treinamento é apontada como uma das causas para esse problema.
"O estágio, que hoje é feito na base de uma semana por ano, vai ser transformado em um programa permanente com duas horas por dia para atualização profissional", diz o comandante-geral.
As mudanças nos turnos, contudo, segundo o coronel, vão ter o cuidado de manter as Operações Delegadas, os chamados bicos oficiais, que pagam salário extra aos PMs que trabalham nos dias de folga. "Já temos mais de 80 municípios pedindo as atividades delegadas, o que mostra que a operação é um sucesso e deve ser mantida", diz França.
Alta na criminalidade
O coronel evitou admitir que São Paulo vive uma escalada de violência - em junho, o Estado registrou aumento de 27% no número de homicídios, enquanto a capital teve aumento de 47% do mesmo crime. Segundo sua avaliação, os dados continuam apontando o Estado como um dos que têm as menores taxas de homicídio de jovens e mulheres no Brasil.
"Houve um crescimento nas taxas de homicídio, mas esse crescimento não chega a assustar e podemos voltar a registrar uma tendência de diminuição se a PM trabalhar direito." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Clica Brasília
Rua Amauri cria vigilância antiarrastão
Associação de restaurantes instala câmeras inteligentes, com alerta para movimentação suspeita; V. Madalena quer sistema semelhante
Uma equipe de vigilância 24 horas com homens uniformizados e à paisana, patrulhas com moto e Segway (patinete motorizado). Essas são as novas apostas de moradores e empresários da Rua Amauri, no Itaim-Bibi, zona sul, e da Vila Madalena, na zona oeste da capital paulista, para combater arrastões a restaurantes e bares. As estratégias incluem, ainda, mais de cem câmeras de segurança com central de monitoramento.
Um dos pacotes anticrime começou a funcionar na semana passada na Rua Amauri. Ali, há um sistema de câmeras inteligentes cuja programação permite que seja emitido um alerta em uma central quando é detectada alguma pessoa suspeita na calçada. O sistema "vê", por exemplo, quando a mesma moto passa mais de uma vez pela via em pouco tempo.
Preocupados com as invasões de assaltantes aos estabelecimentos e roubos a residências, a Associação de Moradores e Empresários da Rua Amauri passou a fazer orçamentos com empresas de segurança e discutir qual seria a melhor solução para o local, que recebe 50 mil pessoas por mês. "O projeto é para os restaurantes e residências", afirma o presidente da entidade, Paulo Morais. Ele explica que as medidas foram preventivas, pois a rua não aparece nas estatísticas policiais como perigosa.
Segundo Morais, um sistema de pânico foi instalado nas casas e estabelecimentos. Diante de uma tentativa de roubo, por exemplo, um botão é apertado e a empresa de segurança é comunicada na mesma hora para tomar providências. "No momento em que a população demonstra preocupação com o tema, surge uma forma de gestão de segurança que pode ser seguida por outros bairros", comenta.
No papel. O presidente da Sociedade Amigos de Vila Madalena, Cássio Callazans, busca parceiros para implementar projeto semelhante. "O morador perdeu a liberdade. Tem muito assalto e arrastão por aqui", diz. Ele quer instalar um sistema com ao menos 150 câmeras fixas com zoom e colocar homens a pé vestindo camisetas com a inscrição "Angel". O projeto foi criado após consultas a especialistas da área de segurança. "Também queremos ter uma base de monitoramento com seis pessoas."
Frequentadora do Itaim e da Vila Madalena, a supervisora de eventos Luciana Migliano diz que não deixa de sair de casa. "Se eu me sentir insegura, não farei mais nada na vida. O que faço é manter a atenção, levo na bolsa somente cartão de débito, chave de casa, um documento e celular, para não ter muito prejuízo. Não podemos virar reféns dos bandidos", diz.
"Como moradora do Itaim, vou aos bares e restaurantes da região. Acho válido qualquer ferramenta que aumente a segurança dos moradores. Eu ando tranquilamente, me sinto segura, mas não deixo de estar atenta a tudo", afirma Gabriella Ramos, que trabalha com organização de eventos.
Melhora. Já o diretor executivo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), Alberto Lyra, diz que após o reforço no patrulhamento da Polícia Militar e ações dos comerciantes para prevenir crimes, a situação melhorou na região. "Mas as ações precisam continuar", alerta.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Forum Brasileiro de Segurança Publica - SP
Segurança terá helicópteros e delegacias móveis
Antes de deixar o tão esperado legado, as Olimpíadas vão receber uma herança e tanto da Copa de 2014. Num prazo de 90 dias, devem ser lançados cerca de 15 editais de licitação para a compra de equipamentos. Mais da metade de R$ 1,17 bilhão em investimentos previstos para a área de segurança vai para a aquisição de material que ficará, depois, para os Jogos de 2016.
Os itens que serão comprados são os mais variados, e alguns nunca foram usados no Brasil, como imageadores aéreos para acoplar em helicópteros. Serão usados ainda delegacias móveis, ônibus adaptados para registrar flagrantes na hora e plataformas móveis de observação para policiais vigiarem tudo do alto.
O secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Valdinho Jacinto Caetano, explica que o planejamento também é focado no treinamento maciço de pessoal e em simulações.
- As Olimpíadas de 2016 acontecem apenas dois anos depois da Copa, que será um teste monstruoso. É claro que vamos ter um planejamento específico para os Jogos, mas muita coisa já é investimento que vai ficar para o evento. Nós também estivemos em Londres e observamos que há pilares fundamentais, que são integração das forças, treinamento e simulação- diz o secretário. - As simulações são muito importantes, cruciais. Precisamos saber, por exemplo, como evacuar um estádio em caso de explosão de bomba ou, se o caso não for tão grave, como fazer a descontaminação da área de forma ágil e recuperar o local para que o evento prossiga. Tudo isso depende de muito treino.
Ele afirma que o processo de pacificação do Rio deu mais tranquilidade para as equipes envolvidas no planejamento da segurança das Olimpíadas na cidade do Rio.
- O que acontecia nas favelas do Rio há alguns anos era algo extraordinário, fora do normal, que o estado está enfrentando e ampliando. Com isso, vamos poder nos concentrar nas áreas dos eventos e de interesse dos Jogos - afirma o secretário que, junto com observadores, esteve em Londres para estudar o esquema de segurança adotado.
De olho em londres
O diretor de Segurança dos Jogos de 2016, Luiz Fernando Corrêa, também acredita que a Copa servirá de experiência para as Olimpíadas:
- O conceito do que é segurança é universal. O que muda é como aplicar os princípios. Em Londres, pudemos observar, em tempo real, como foi controlado o acesso aos estádios e a circulação do público pela área dos Jogos.
Luiz Fernando também reafirmou sua disposição de lançar mão de segurança particular nas arenas, tomando como base a regulamentação da atividade, cuja responsabilidade, inclusive de preparação das equipes, é da Polícia Federal. Ele disse, no entanto, que isso não quer dizer que esteja pensando em descartar a ação de tropas para pronto emprego.
- Elas estarão a postos para intervir em caso de necessidade.
Fonte: O Globo
Projeto da Polícia Civil é apresentado para delegados
O GEA um programa que oferece respostas rápidas
A Polícia Judiciária Civil iniciou a implantação do projeto “Gea” para auxiliar na gestão e investigações das delegacias do Estado. O módulo administrativo foi apresentado nesta sexta-feira (10) aos delegados titulares das unidades policiais.
O projeto Gea é um sistema que reúne um conjunto de módulos que visa a gestão, controle e rotinas administrativas e operacionais, ajudando no fornecimento de informações rápidas sobre efetivo, lotações, viaturas, móveis e relatórios paras titulares, além de outras ferramentas que ajudarão as unidades em pesquisas análise de vínculos de pessoas investigadas, como o IdSeg (software com recurso para coletar, integrar e armazenar dados), da Diretoria de Inteligência e o Guardião Web .
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Anderson Garcia, disse que primeiro módulo, o administrativo, já está pronto e já está em desenvolvimento módulo operacional, para auxiliar nas investigações policiais. “O Gea sai do papel agora e começa a entrar na vida real da Polícia Civil. Esse é um mecanismo que irá facilitar a gestão para que possamos administrar e planejar”,declarou Garcia.
Para o delegado geral, o projeto é de suma importância e possibilitará avanços na gestão. “A Polícia Civil dará um salto de qualidade muito grande. Esse módulo estará disponível às delegacias”, afirmou Anderson Garcia.
O Gea foi desenvolvido pela fábrica de software da Academia da Polícia Judiciária Civil. O acesso ao sistema é autorizado, com senha individual aos operadores, que também ajudarão na alimentação e atualização dos dados.
Polícia Civil de MT terá laboratório contra lavagem de dinheiro
A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso contará com um Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), para ajudar na identificação de valores, bens e capitais originários de atividades ilícitas. O laboratório será montado por meio de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, com recursos do Plano Estratégico Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron).
O laboratório é uma tecnologia que possibilita a análise de grandes volumes de informações bancárias, fiscais e de outras naturezas, atuando como importante meio na produção de provas da movimentação financeira e tributária das quadrilhas que praticam crimes variados, entre eles o narcotráfico e contra a administração pública.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Anderson Garcia, disse que a ferramenta é parte de vários investimentos em tecnologia que a instituição está procurando adotar, para o aprimoramento do trabalho investigativo. "Esse laboratório vem ao encontro dos anseios da Polícia Civil, que há muito tempo se prepara para atuar no resgate de ativos, oriundos de ações criminosas", afirmou Garcia.
"Entendemos que no combate a uma organização criminosa temos além de identificar e prender seus integrantes, trazer aos cofres públicos os bens, valores e dinheiro advindos das ações delituosas. Somente assim, abalando sua estrutura financeira, é que conseguiremos fazer frente à criminalidade organizada", completou o delegado geral.
De acordo com Garcia, a Polícia Civil já tem profissionais preparados para trabalhar com lavagem de dinheiro e, neste mês, sete desses policiais, dentre eles três delegados, participam de um curso de capacitação em "Inteligência Financeira", promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), na Academia da Polícia Civil, em Cuiabá, com integrantes dos 11 estados da fronteira terrestre com a América do Sul, que compõem o Enafron.
O coordenador do Laboratório de Lavagem de Dinheiro do Ministério da Justiça, em Brasília, Roberto Zaina, disse que de posse de dados bancários, fiscais, telefônicos e cadastrais, todos autorizados pela Justiça, o Laboratório aplica soluções tecnológicas e métodos de análise para a identificação de ativos ilícitos. "Isto permite o corte do fluxo financeiro e a descapitalização da organização criminosa, propiciando o bloqueio e recuperação de ativos", explicou.
Florianópolis,
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13/08/2012 às 09h57min - Atualizada em 13/08/2012 às 09h57min
TAMANHO DA FONTE A- A+
Polícia Civil de MT terá laboratório contra lavagem de dinheiro
A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso contará com um Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), para ajudar na identificação de valores, bens e capitais originários de atividades ilícitas. O laboratório será montado por meio de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, com recursos do Plano Estratégico Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron).
O laboratório é uma tecnologia que possibilita a análise de grandes volumes de informações bancárias, fiscais e de outras naturezas, atuando como importante meio na produção de provas da movimentação financeira e tributária das quadrilhas que praticam crimes variados, entre eles o narcotráfico e contra a administração pública.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Anderson Garcia, disse que a ferramenta é parte de vários investimentos em tecnologia que a instituição está procurando adotar, para o aprimoramento do trabalho investigativo. "Esse laboratório vem ao encontro dos anseios da Polícia Civil, que há muito tempo se prepara para atuar no resgate de ativos, oriundos de ações criminosas", afirmou Garcia.
"Entendemos que no combate a uma organização criminosa temos além de identificar e prender seus integrantes, trazer aos cofres públicos os bens, valores e dinheiro advindos das ações delituosas. Somente assim, abalando sua estrutura financeira, é que conseguiremos fazer frente à criminalidade organizada", completou o delegado geral.
De acordo com Garcia, a Polícia Civil já tem profissionais preparados para trabalhar com lavagem de dinheiro e, neste mês, sete desses policiais, dentre eles três delegados, participam de um curso de capacitação em "Inteligência Financeira", promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), na Academia da Polícia Civil, em Cuiabá, com integrantes dos 11 estados da fronteira terrestre com a América do Sul, que compõem o Enafron.
O coordenador do Laboratório de Lavagem de Dinheiro do Ministério da Justiça, em Brasília, Roberto Zaina, disse que de posse de dados bancários, fiscais, telefônicos e cadastrais, todos autorizados pela Justiça, o Laboratório aplica soluções tecnológicas e métodos de análise para a identificação de ativos ilícitos. "Isto permite o corte do fluxo financeiro e a descapitalização da organização criminosa, propiciando o bloqueio e recuperação de ativos", explicou.
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