Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
terça-feira, agosto 14, 2012
Forum Brasileiro de Segurança Publica - SP
Segurança terá helicópteros e delegacias móveis
Antes de deixar o tão esperado legado, as Olimpíadas vão receber uma herança e tanto da Copa de 2014. Num prazo de 90 dias, devem ser lançados cerca de 15 editais de licitação para a compra de equipamentos. Mais da metade de R$ 1,17 bilhão em investimentos previstos para a área de segurança vai para a aquisição de material que ficará, depois, para os Jogos de 2016.
Os itens que serão comprados são os mais variados, e alguns nunca foram usados no Brasil, como imageadores aéreos para acoplar em helicópteros. Serão usados ainda delegacias móveis, ônibus adaptados para registrar flagrantes na hora e plataformas móveis de observação para policiais vigiarem tudo do alto.
O secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Valdinho Jacinto Caetano, explica que o planejamento também é focado no treinamento maciço de pessoal e em simulações.
- As Olimpíadas de 2016 acontecem apenas dois anos depois da Copa, que será um teste monstruoso. É claro que vamos ter um planejamento específico para os Jogos, mas muita coisa já é investimento que vai ficar para o evento. Nós também estivemos em Londres e observamos que há pilares fundamentais, que são integração das forças, treinamento e simulação- diz o secretário. - As simulações são muito importantes, cruciais. Precisamos saber, por exemplo, como evacuar um estádio em caso de explosão de bomba ou, se o caso não for tão grave, como fazer a descontaminação da área de forma ágil e recuperar o local para que o evento prossiga. Tudo isso depende de muito treino.
Ele afirma que o processo de pacificação do Rio deu mais tranquilidade para as equipes envolvidas no planejamento da segurança das Olimpíadas na cidade do Rio.
- O que acontecia nas favelas do Rio há alguns anos era algo extraordinário, fora do normal, que o estado está enfrentando e ampliando. Com isso, vamos poder nos concentrar nas áreas dos eventos e de interesse dos Jogos - afirma o secretário que, junto com observadores, esteve em Londres para estudar o esquema de segurança adotado.
De olho em londres
O diretor de Segurança dos Jogos de 2016, Luiz Fernando Corrêa, também acredita que a Copa servirá de experiência para as Olimpíadas:
- O conceito do que é segurança é universal. O que muda é como aplicar os princípios. Em Londres, pudemos observar, em tempo real, como foi controlado o acesso aos estádios e a circulação do público pela área dos Jogos.
Luiz Fernando também reafirmou sua disposição de lançar mão de segurança particular nas arenas, tomando como base a regulamentação da atividade, cuja responsabilidade, inclusive de preparação das equipes, é da Polícia Federal. Ele disse, no entanto, que isso não quer dizer que esteja pensando em descartar a ação de tropas para pronto emprego.
- Elas estarão a postos para intervir em caso de necessidade.
Fonte: O Globo