Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
terça-feira, março 06, 2012
Visão x Fé - Pr. Bruno Peixoto / CCB
Textos: 2 Co 5:7
Quando Paulo chega a este ponto na carta de segunda Coríntios, ele exortava os irmãos a viver uma vida de retidão( v 4:2) falando das dificuldades da vida Cristã( v 8-9) incentivando os irmãos a perseverarem(v.16-17) neste momento ele começa a falar da nossa morada celestial.
Chegando ao conselho daquilo que deve ser nossa vida Cristã.
Este conselho de Paulo, aparentemente, nunca fez tanto sentido. Nunca em nossa história, o homem foi tão estimulado visualmente, como ocorre nos dias de hoje. Se trouxéssemos um personagem bíblico, seja do antigo ou do novo testamento, até os dias atuais, ele não hesitaria em afirmar que vemos, presenciamos, vários milagres diariamente.
Isso tudo devido ao desenvolvimento da humanidade, da ciência e do conhecimento. Graças a energia elétrica, enquanto Jesus pregava no gogó para uma multidão, hoje temos equipamentos que nos auxiliam nessa tarefa. Para fazer uma das Viagens de Paulo que duravam dias, hoje podemos faze-las em poucas horas.
Não se deixem enganar tudo o que passa diante dos nossos olhos é meticulosamente calculado, até mesmo quando você vai ao supermercado, a cor das embalagens dos objetos servem a um propósito. Quando você entra em um ambiente tudo é calculado, a luz, a cor das paredes. Por estas coisas, e outras que o homem tem sido levado a ser extremamente dependente da sua visão, em crer somente naquilo que ele possa ver.
Existe um personagem na bíblia que ficou conhecido por isso, Tomé. Jo 20:24-29.
Jesus diz que bem-aventurados são aqueles que não viam e creram.
Então chegamos a um ponto de confronto entre a nossa visão natural, aquilo que vemos, e a nossa visão espiritual, nossa fé.
Pois o autor de Hebreus afirma que: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. (convicção de fatos que não se vêem)Hb 11:1.
Se você tem fé então você não precisa ver, mas por causa dessa dependência, de todos esses estímulos, temos sido induzidos a precisarmos ver para crer em algo. E muitos, até mesmo, têm manipulado aquilo que você.
É por isso que muitos quando vão a igreja não conseguem fechar os seus olhos, alguns somente fecham na hora da palavra, mas aí pode ser sono mesmo. Mas não conseguem fechar seus olhos no momento do louvor e da adoração, e quanto mais profunda a adoração, mais abertos ficam os seus olhos tentando ver algo que não vão conseguir com os seus olhos naturais. Quando fechamos nossos olhos naturais abrimos os nossos olhos espirituais.
Outro exemplo de dependência visual é quando estamos enfrentando uma situação adversa, uma tribulação, então clamamos a Deus para que Ele venha e interceda nesta situação, mas ao invés de descansarmos em Deus e cremos na sua Palavra que diz: Amo ao SENHOR, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica. Porque inclinou a mim os seus ouvidos; portanto, o invocarei enquanto viver. Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. Então invoquei o nome do SENHOR, dizendo: O SENHOR, livra a minha alma. Piedoso é o SENHOR e justo; o nosso Deus tem misericórdia.
O SENHOR guarda aos símplices; fui abatido, mas ele me livrou. Volta, minha alma, para o teu repouso, pois o SENHOR te fez bem. Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda. Andarei perante a face do SENHOR na terra dos viventes. Cri, por isso falei. Estive muito aflito. Salmos 116:1-10 Continuamos a pedir um sinal, a querer ver alguma coisa para começar a crer, isso não é fé.
Precisamos conhecer a palavra de Deus se não pereceremos como está escrito em Os 4:6, pois eu preciso crer naquilo que a bíblia diz ao meu respeito. Isso sim é fé. Mas este, talvez, seja o ponto crítico, pois se não conhecemos a palavras de Deus não temos como crer nelas, se não temos algo para crer então viveremos apenas aquilo que nossos olhos conseguem ver.
Não se preocupe, na realidade você pode até pensar que este é um problema atual, mas Salomão já alertava para isso há muito tempo atras, Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. Eclesiastes 11:4.
Quem Depende somente daquilo que os seus olhos vêem nunca semeará, nunca colherá, nunca crescerá espiritualmente.
Precisamos de uma intervenção de Deus em nossas vidas, para que possamos aprender a não depender de nossa visão natural, e para que os nossos olhos espirituais sejam abertos, que possamos ver pela fé.
Talvez Jacó nunca tenha conseguido dimensionar o tamanho da promessa feita por Deus no momento da sua oferta a Ele.
Sua reação assustada com a visão, uma vez que ele mesmo já estava sobressaltado com a situação em que ele havia se envolvido.
Numa viagem em fuga de uma trapaça feita por sua mãe e fugia também seu próprio irmão, que ele estava a procura de um asilo doméstico.
Ele viajou 116 km depois de três dias consecutivos de fuga.
Jacó é o retrato perfeito da alma perdida.
Na escuridão, em fuga para proteger sua vida, longe da casa do pai, oprimido pelo pecado e desconhecedor do fato de que Deus está próximo dele e quer salvá-lo. A escada era Cristo como único caminho da terra para o céu.
Jacó teve seu primeiro encontro com Deus numa situação muito parecida com a de muitos aqui. Fugindo de algo, entra em Betel e encontra-se com Deus. Betel: Casa de Deus.
Na verdade sua fuga foi em decorrência dos resultados das suas próprias ações irrefletidas ou mal sucedidas.
Alguns fugiam de si mesmo, outros de relações desastrosas, falências, medos, opressão, angustias, vícios, do vazio, da morte.
Ele não sabia exatamente o que encontraria pela frente.
Jacó era o tipo do cara medroso; a experiência da viagem o deixou muito apreensivo, por isso ele pediu proteção de Deus e se tornou um fiel dizimista. Alguns são dizimistas apenas por medo de perder.
Ele buscava apenas um apoio um apoio, um emprego, uma segurança e quem sabe oportunidade de se refugiar. Ele não sabia como seria sua vida dali prá frente. Todos os seus atos de rotina foram desfeitos numa só ação quase impensada.
Jacó era um tipo de menino pacato, vivia mais perto da mãe, tornou-se um companheiro diário dela. Esaú era um perito caçador, mais rude, imprevisível, parecido com o pai.
Jacó não esperava que o próprio Deus o esperasse na estrada de Padã-Arã.
Como nós reagimos quando temos uma experiência com Deus?
Sempre uma experiência abre portas para outras maiores.
Jacó: Erigiu uma coluna improvisada, derramou azeite sobre a coluna, transformou-a num altar e depois ele repete em Gn 35.
Na verdade Jacó ofereceu toda a sua vida ali em Libação a Deus.
Fl 2:17 – Paulo usa esta mesma expressão quando se oferece sem reservas ao Senhor da sua via.
O travesseiro, que é sempre usado quando estamos na horizontal, Jacó faz dele um monumento vertical, apontando para Deus.
Esta foi apenas uma das sete revelações que ele teve com o Senhor.
A Comunidade deseja um ano abençoado aos seus membros.
Votos da CCB aos irmãos - Comunidade Cristã de Belém -
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Fone (91) 3277-1716 / (91) 32762336 / (91) 8233-5797 / (91) 8871-1914
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