segunda-feira, novembro 12, 2012

SP: bandidos invadem empresa de segurança e roubam 61 armas

O assalto ocorreu na manhã deste domingo na rua Sebastião Martins, no bairro Jardim Bonfiglioli, zona oeste de São Paulo
Três homens assaltaram uma empresa de segurança na manhã deste domingo na rua Sebastião Martins, no bairro Jardim Bonfiglioli, zona oeste de São Paulo, e levaram 61 armas – 44 revólveres e 17 espingardas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os bandidos aproveitaram a troca de turno dos funcionários para entrar no local, por volta das 7h20. De acordo com a polícia, os assaltantes abordaram um dos vigias quando ele estava a caminho do trabalho e o obrigaram a pedir que outro funcionário autorizasse a entrada na empresa. Lá dentro, os dois vigilantes foram forçados a levar as armas para o carro dos criminosos, um Fiat Fiorino branco. Segundo a SSP, os três bandidos também danificaram os aparelhos que gravavam as imagens na sala de monitoramento. Os dois funcionários foram obrigados a acompanhar os ladrões até a cidade de Carapicuíba, onde foram liberados. Os criminosos ainda levaram o chip do celular de um dos vigias e o aparelho celular do outro. O caso foi registrado na 14ª DP (Pinheiros) como roubo consumado.

Grupo invade sede de empresa de segurança na zona sul de SP

Por: A FOLHA Pelo menos quatro homens invadiram na madrugada deste domingo (14) uma das sedes da Protege, empresa de segurança patrimonial e transporte de valores, na rua Laguna, 42, na Vila Cruzeiro, zona sul. Segundo a Polícia Militar, o grupo fez um túnel pela rede de esgoto e conseguiu chegar até o cofre da empresa. Os invasores foram identificados pelos seguranças, que alertaram a polícia. Um carro da Rota (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar) próximo ao local interceptou os suspeitos, que já estavam dentro de um ônibus na avenida João Carlos da SIlva Borges. Na troca de tiros, dois suspeitos morreram. Um homem ficou dentro do ônibus e os policiais tentaram negociar sua rendição por pelo menos 2 horas. Sem resultado, os policiais invadiram o ônibus e detiveram o suspeito, sem lesões. No ônibus, foram apreendidos um fuzil, uma pistola, alguns carregadores e dinheiro (valor não informado pela polícia). Um quarto membro do grupo, segundo a PM, foi atropelado pelos próprios comparsas na fuga e levado ao pronto-socorro do Hospital Santo Amaro, mas não resistiu e morreu. O caso será registrado no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

QUEM SEREMOS NO FUTURO?

“Segundo visionário, em 2020 computadores serão poderosos o suficiente para simular o cérebro humano. Acabo de assistir a uma palestra do inventor e futurista Ray Kurzweil, que está passando uns dias na minha universidade nos EUA. Kurzweil ficou famoso por suas várias invenções, desde sintetizadores que podem simular sons de piano e outros instrumentos até um software para cegos que transforma texto em voz. Escreveu vários best-sellers, nos quais explora como o avanço exponencial da tecnologia transformará profundamente a sociedade, redefinindo não só o futuro, mas a própria noção do que significa ser humano. Segundo Kurzweil, a revolução não só já começou como avança rapidamente em direção a um ponto final, "a Singularidade", quando máquinas e seres humanos formarão uma aliança que poderá nos tornar seres super-humanos. Ele prevê que chegaremos lá em 2045. Segundo Kurzweil, em 2020 computadores serão poderosos o suficiente para simular o cérebro humano. Baseando seus argumentos numa lei empírica chamada "Lei dos Retornos Acelerados", ele afirma que, em 25 anos, o progresso da internet e a velocidade de processamento de dados criarão tecnologias bilhões de vezes mais poderosas do que as que temos hoje. Por exemplo, os computadores da década de 1970 eram 1 milhão de vezes mais caros e mil vezes menos eficientes do que o que temos hoje em nossos celulares, totalizando um aumento de bilhões de vezes em eficiência de computação por real. Ele prevê que, em 2029, teremos entendido o funcionamento do cérebro humano, ao menos o suficiente para simular seu funcionamento em computadores que, a essa altura, serão bem mais poderosos do que nossos cérebros. A singularidade, no caso da física dos buracos negros, da qual Kurzweil tomou sua inspiração, é um ponto além do qual não sabemos o que pode ocorrer. É onde as leis que usamos para descrever as propriedades da matéria, do espaço e do tempo deixam de fazer sentido. Isso não significa que seja impossível compreender a singularidade, mas apenas que não temos as ferramentas teóricas para fazê-lo. Já no caso da inteligência artificial, fica bem mais difícil prever o que poderá ocorrer. Toda tecnologia pode ser usada para o bem ou para o mal. Se, como Kurzweil, somos otimistas e vemos que a humanidade, em média, tem se beneficiado com o avanço tecnológico (vivemos mais e matamos melhor, mas matamos menos), a singularidade trará uma nova era na evolução da inteligência, na qual o corpo será supérfluo: o que importará será a informação que nos define. Afinal, somos matéria arranjada segundo um plano, e esse plano é uma sequência de instruções, ou seja, um programa. Se pudermos armazenar essas instruções, em princípio podemos recriá-las em qualquer máquina, como numa realidade virtual superavançada. Imagine um personagem do videogame Sims que é tão sofisticado que se considera vivo. Seremos ele. A realidade, tal qual a percebemos, pode ser simulada; basta mais informação, mais detalhes, mais velocidade de processamento. Se é esse o nosso futuro, é bom começarmos a pensar nas suas várias consequências. E nos certificar de que nossa informação terá um backup que não falhará nem poderá ser destruído por forças malignas.” FONTE: escrito por Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Artigo publicado na “Folha de São Paulo”

Competências Sociais

Nossas características e nossas atitudes individuais estão impregnadas de trocas de experiências com o coletivo, ou seja, mesmo que nossas atitudes, enquanto seres humanos, sempre sejam muito particulares, conforme percebemos e por tudo que aprendemos ao decorrer de nossas vidas, temos que estar abertos ao novo, ao conjunto e a novas maneiras de pensarmos e nos relacionarmos com o coletivo, pois coexistimos em sociedade, construimos assim nossas relações com o coletivo. Temos que entender qual é nosso papel neste contexto, o que devemos saber para identificar nossas habilidades e competências sociais para podermos fazer profundas mudanças, não somente administrá-las, mas, mais importante é saber liderar, orientar e clarificar As habilidades sociais correspondem à nossa rede de relacionamentos, nas trocas pessoais e naquilo que aprendemos com elas, como construí-las, mantê-las ou destruí-las; as nossas relações e as pessoas precisam não apenas de competências técnicas, de inteligência ou de alta qualificação, mas também de competências emocionais e sociais. O Comportamento das pessoas é determinado por uma parte genética e uma parte gerada conforme o ambiente em que se desenvolvem, em que nosso aprendizado e a nossa cognição está ligada a fatores sociais externos onde nós nos adaptamos às demandas do contexto (da circunstância que provoca determinada ação ou comportamento). Durante nosso roteiro a caminho de nossas necessidades, nós vamos aprendendo e nos ajustando a nossa forma de nos relacionarmos e convivermos com as outras pessoas. Assim como as competências emocionais e sociais melhoram nossa qualidade de vida, nossa produtividade, nossa saúde, nossa realização profissional, como também a qualidade de nossos relacionamentos interpessoais e profissionais, e nas relações expressas durante toda nossa vida. As nossas competências sociais correspondem a um ambiente mais complexo e vasto em nossas relações interpessoais, temos que expandir além da assertividade e é por isso que temos que usar as competências emocionais, já a competência social representa a expressão de um comportamento ou uma consequência de comportamentos em uma situação social em que vivemos, mas temos que saber que existem diferentes pessoas, diferentes ambientes e com isso teremos que ter diferentes formas de comportamentos sociais, isto é, temos que lidar de maneira adequada com as demandas das diferentes situações interpessoais, sempre sem perder a nossa ética e nossa moralidade assim não provocamos desempenhos sociais inadequados, gerando assim, menos conflitos interpessoais e no ambiente que nós dividimos. Para finalizar, temos que usar nossas competências emocionais e sociais para sermos capazes de dizer aos outros indivíduos aquilo que queremos de uma maneira adequada, sem que isso gere ansiedade em nós, nos outros e ao nosso redor, temos que pensar, sentir e nos expressarmos de uma forma apropriada e não podemos permitir que cognições erradas ou que não nos pertença impeça de atuarmos como gostaríamos. Por : Walker Modena - http://yarargdias.com.br/palestras.html

Há dois anos, PCC deu abrigo aos criminosos do Rio de Janeiro na favela de Heliópolis (SP) - 05/11/2012

Após ocupação do Complexo do Alemão pelas forças de segurança há 2 anos, criminosos buscaram refúgio em favela de São Paulo.
Enormes, de difícil acesso e com forte vigilância, algumas favelas de São Paulo tornaram-se fortalezas do Primeiro Comando da Capital (PCC). A facção confia tanto em seu esquema de segurança que chegou a abrigar fugitivos do Complexo do Alemão em Heliópolis, na zona sul. O "favor" feito ao Comando Vermelho (CV) aconteceu a partir de novembro de 2010, quando forças de segurança tomaram o Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, onde hoje há quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A polícia paulista investiga se os criminosos do Rio continuam escondidos na favela, que tem 16 mil casas e 41 mil moradores. A acolhida foi um pagamento de dívida. Segundo policiais, o CV já havia dado proteção no Rio a integrantes fugitivos do PCC. Além disso, a facção paulista fornece drogas ao CV. Em Heliópolis, a polícia desconfia que os fugitivos do Alemão tenham entrado em ação e trabalhado na venda de drogas, sobretudo cocaína. Além de atuarem na capital, bandidos do Rio receberam abrigo na Baixada Santista, onde também atuaram no tráfico. Em janeiro, os traficantes do Comando Vermelho Fabiano Atanázio da Silva, o FB, e Luis Cláudio Serrat Correa, o Claudinho CL, foram presos em Campos do Jordão. Eles comandavam o Alemão. Hoje, quem manda em Heliópolis, segundo policiais da região, é Marcos Paulo Vidal de Castro, de 38 anos, o Banana. Preso por tráfico, entre outros crimes, ele cumpre pena na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde está Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Banana, porém, continua controlando cada viela da favela. Esse domínio garantiu o refúgio seguro a homens do CV. A Secretaria de Segurança do Rio, no entanto, informa que desconhece que criminosos do Alemão tenham se abrigado em São Paulo. Com celulares, bandidos avisam Banana sobre a movimentação da polícia. Na noite de quarta-feira, dois PMs de folga foram mortos em Heliópolis. Isso pode fazer da favela mais um dos alvos da Operação Saturação, já deflagrada em Paraisópolis, no Capão Redondo e no Campo Limpo. Para policiais, outra base do PCC é a Favela do Jardim Elba, na zona leste. A polícia tenta identificar o chefe da área. Só se sabe que seu apelido é Pirata. "Não é comum que chefes dessas favelas morem lá. Ficariam muito expostos", diz um delegado que pediu sigilo. Outros redutos apontados como críticos são a Favela Alba, na zona sul, e a região do Glicério, no centro.