terça-feira, outubro 09, 2012

POR QUE INVESTIR NA BLINDAGEM DE GUARITAS?

Uma das tendências do mercado de segurança é a blindagem de guaritas de vigilância. A guarita deve ser um dos pontos menos vulneráveis do condomínio, uma vez que, dominada por criminosos, facilita a invasão do local. “Uma ação criminosa a um edifício residencial, por exemplo, comumente chamada de arrastão, costuma levar algum tempo, chegando a durar horas. Por isso, os criminosos precisam dominar o centro de comando do edifício, ou seja, a guarita. Com o investimento em uma guarita blindada, o porteiro tem mais recursos e tranquilidade para tomar atitudes como acionar o botão de pânico e se comunicar com a empresa de segurança, ou até mesmo chamar a polícia”, detalha. Sendo assim, a blindagem permite que um porteiro ou segurança sinalize uma invasão ou um eventual ataque e acione a polícia ao identificar a ação suspeita, impedindo o acesso às áreas de circulação restrita. E o investimento na guarita blindada tem sido providencial, haja vista o crescimento de assaltos e vandalismo tanto em condomínios residenciais como em estabelecimentos comerciais.

Quem é o Gestor de Segurança ?

No cenário atual no mundo dos negócios as mudanças são constantes, os profissionais devem estar preocupados com o seu crescimento e também com os conhecimentos. Dentro do mundo corporativo, entre as diversas áreas de uma empresa, encontramos o papel do gestor de segurança. Mas quem é o gestor de segurança, como ele trabalha, como ele atua? O que ele faz ? Onde ele busca seus conhecimentos ? Segundo Roberto Costa (2007) o gestor de segurança é o indivíduo que conduz as suas intervenções com base na inteligência empresarial. Analisa os problemas na sua origem, analisa alternativas e propõe soluções pontuais e com investimentos adequados aos riscos. Esse profissional tem a capacidade de atualizar constantemente seus conhecimentos sobre a tecnologia disponível na gestão de segurança empresarial e patrimonial. Tem também a aptidão para a comunicação verbal com a finalidade de convencer o interlocutor, utilizando conversação articulada e lógica irrefutável, transmitindo segurança diante de uma argumentação contraditória. Também devem ser desenvolvidas capacidades de interação com criatividade e criticidade diante de contextos diferenciados sociais e organizacionais. Para atingir tais competências, o profissional necessita agregar diversas atitudes tais como: liderança, respeito a opiniões divergentes, postura moral e ética, capacidade de trabalho em equipes multidisciplinares, espírito observador, humildade e perseverança. Conclui Roberto Zapotoczny. O gestor de segurança empresarial com base na inteligência estratégica, atua com agilidade e firmeza, capaz de planejar sistemas de segurança integrado, executar políticas estratégicas de proteção á continuidade dos negócios, analisa os problemas na sua origem, avalia alternativas e propõe soluções pontuais aos risco, ou aos pontos vulneráveis, elabora planos de segurança e contingências, faz analise de riscos, cria planejamento tático e técnico para o dia à dia da sua empresa, orienta você e sua família prestando assessoria e consultoria para a melhor solução mais viável na sua segurança pessoal. É responsável ainda pelos projetos de segurança dos shopping centers, condomínios verticais e horizontais, residências, empresas, aeroportos, teatros, escolas, industrias, hospitais, hotéis, estabelecimentos comerciais e tantas outras atividades. O gestor de segurança tem um mercado que está em grande ebulição, mercado das pequenas, médias e grandes empresas de segurança privada, grandes empreendimentos, empresas com segurança orgânica e multinacionais. Segundo Nino Meireles (2008) O Gestor de segurança tem que ser um profissional altamente qualificado. Uma pessoa que gerencie de forma científica. Que saiba interagir a teoria com a pratica. Alguém que tenha as competências ( conhecimento, habilidade e comportamento) necessárias para ajudar a empresa a ser altamente competitiva. Escrito por Siderley Andrade de Lima

Segurança Física

A Segurança Física considera as ameaças físicas reais, ou o tangível, co-mo furtos, sabotagens, incêndios, desabamentos, relâmpagos, alagamento, acesso indevido de pessoas, forma inadequada de tratamento e manuseamento do material entre outras formas, sendo visivelmente uma ferramenta que avalia os riscos naturais e não naturais ou humanos dentro do Empreendimento. Por vezes é confundida Segurança Patrimonial, porém, Segurança Física foca seus esforços para o interior do Empreendimento, visando controlar o comportamento e prevendo o que pode acontecer, principalmente por parte de seus colaboradores, sendo está um ramo ou braço da Segurança Patrimonial. Quanto aos eventos naturais, esse ramo da Segurança visa ainda evitar que causem prejuízos, o que poderiam ser evitados pelo Plano de Segurança, avaliando as possíveis maneiras de evitar ou minimizar tal fato, partindo para uma Análise de Risco. A Segurança Física trabalha no sentido de prevenção de eventos prejudiciais ao Empreendimento, busca evitar gastos desnecessários de matéria-prima e até de mão-de-obra, e se constata eficácia deste ramo da Segurança Patrimonial desde o início, das obras de infra-estrutura, até a fase de industrialização ou comércio dos produtos de um Empreendimento. A construção de um condomínio de prédios pode ser dada como um gran-de exemplo da ação da Segurança Física, onde se é avaliado desde as condi-ções de trabalho no sentido de evitar acidentes, avaliado condições de estoca-gem de matéria-prima como areia, pedra, cimento e cal para que não haja des-perdício e ainda avalia eventos naturais como a chuva, que em um canteiro de obras pode ser de grande prejuízo. E com essas avaliações precoces do Em-preendimento, ao tempo de receber moradores, a Segurança Física do local já estará adaptada ao ambiente, evitando gastos de adequação, o que seria feito ao longo das obras de construção. “Segurança Física é o conjunto de normas e medidas, capazes de gerar uma condição favorável aos interesses vitais de um Empreendimento, para que estejam livres de interferências e perturbações.” Jair Barbosa (2010) Escrito por Prof. Jair Barbosa

COTAS, MÉRITO E DEMOCRACIA

Não obstante as críticas à política de cotas, as ideias de solidariedade e coesão social falaram mais alto “Desde a transição democrática, em 1985, a sociedade brasileira tornou-se melhor. Não tanto no plano econômico, onde o progresso foi modesto, mas nos planos social e político, onde os avanços foram grandes. Somos ainda sociedade injusta, mas a desigualdade diminuiu; somos ainda sociedade autoritária, mas agora os eleitores pobres têm voz e são respeitados; somos ainda sociedade elitista, mas nos demos conta desse fato, e estamos tentando construir, mais do que um Estado democrático, também uma sociedade democrática. Talvez a demonstração mais extraordinária dessa mudança de atitude foi a aprovação no Congresso Nacional e a sanção pela presidente Dilma da lei que estabeleceu cota geral de 50% das vagas nas universidades públicas e escolas técnicas federais para os estudantes das escolas públicas oriundos de famílias com até um salário mínimo e meio per capita. O que imediatamente me ocorreu, ao ver os deputados e senadores aprovarem uma lei com alto conteúdo democrático e humano como é esta, foi que os brasileiros não se deixaram perverter pelo individualismo feroz dos 30 Anos Neoliberais do Capitalismo (1979-2008). Que, não obstante as críticas insistentes que os ricos e a classe média tradicional vêm fazendo à política de cotas, as ideias de solidariedade e de coesão social falaram mais alto no Brasil. E que seus representantes no Parlamento, hoje tão prejudicados em sua imagem, souberam compreender esse fato. Mas "essa política não considera o mérito", dizem os críticos conservadores. Mérito medido de que maneira? Mérito medido em exames vestibulares, quando o último IDEB para o ensino médio foi de 3,5 para os alunos das escolas públicas contra 5,7 para as escolas privadas? Essa diferença brutal deixa muito clara a imensa desvantagem dos pobres na competição para chegar ao ensino superior no Brasil. Portanto, em termos de justiça, a política de cotas está corretíssima. Mas estará essa política correta em termos de eficiência, entendida esta como o melhor uso dos recursos humanos do país? Não estaríamos com ela dificultando que os jovens com maior potencial cheguem à universidade? Pelo contrário, argumento que a política de cotas dá oportunidade aos melhores. O raciocínio é simples, e não está baseado no fato bem conhecido de que os jovens pobres são mais motivados pelo estudo. Os estudantes das escolas públicas representam cerca de 80% do total dos alunos do ensino médio. Se supusermos que, em termos de potencial inato, os estudantes das escolas públicas e particulares são em média igualmente inteligentes e criativos, é necessário concluir que os 2% de alunos mais brilhantes dos 80% por cento das escolas públicas são, em média, mais capazes que os mesmos 2% dos 20% das escolas particulares. Creio que esse raciocínio explica a experiência das universidades que introduziram cotas. Os alunos por elas beneficiados têm desempenho geralmente muito bom, não obstante terem [antes] aprendido muito menos nas suas escolas do que os alunos das escolas privadas. Com a política de cotas, as universidades que tomaram a iniciativa de adotá-las, os brasileiros, e agora o Parlamento brasileiro que as torna obrigatórias, não estão sendo apenas democráticos e solidários; não estão apenas pensando em justiça. O argumento da justiça já seria suficiente para justificá-la, mas quando a ele se soma o do mérito associado ao do potencial, a política de cotas ganha plena inteligibilidade e legitimidade.” FONTE: Por Luiz Carlos Bresser-Pereira na “Folha de São Paulo” Bresser-Pereira