Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
quinta-feira, novembro 01, 2012
Autocracia na Liderança da Empresa Familiar
Por Eduardo Najjar
Líder reconhecido por sua atuação agregadora, que soma as competências dos membros de sua equipe para que a empresa tenha resultados efetivos, reconhecido como liderança educadora por seus subordinados, é o perfil ideal para desempenhar essa função, em qualquer organização.
Na Empresa Familiar a liderança principal está quase sempre em mãos do fundador e, na falta deste, do dirigente familiar que o substituiu.
O fundador de uma Empresa Familiar, empreendedor por excelência, possui as competências e habilidades de um líder, no que diz respeito à inovação, baixa taxa de aversão a riscos empresariais, muita energia para realizações, características necessárias à colocação de novas iniciativas no cenário dos negócios.
Muitas vezes, no entanto, o fundador não conseguiu desenvolver competências necessárias à formação de equipes de alto desempenho; entre elas: bom nível de comunicação com seus principais subordinados, contínuo planejamento de atividades, clara fixação de objetivos de curto-médio-longo prazos.
Colocando toda a sua energia na administração da maioria das atividades do negócio idealizado e criado por ele, muitas vezes torna-se uma liderança autocrática.
Lideranças autocráticas estão, na maior parte do tempo, preocupadas em falar / passar orientações aos subordinados / liderar atividades.
Investem pouco tempo na criação de um espaço que lhes permita ouvir sugestões, críticas (ainda que construtivas), na verificação de perfis de excelência entre os membros da sua equipe, no apoio ao crescimento de funcionários talentosos que necessitem nível maior de supervisão.
Essa circunstância ocorre também na relação entre o fundador-empreendedor-líder e os membros da família empresária que trabalham na Empresa.
As consequências causam, quase sempre, rompimento do processo de formação de novas lideranças entre os membros da família.
Diz um ditado que “sob árvore frondosa não cresce nem grama”.
A falta de oxigenação do processo de formação de novas lideranças familiares pode tornar ainda mais árduo a sucessão – na Empresa e na família empresária – colocando em risco a perenidade da Empresa, no mercado.
Antídotos que farão com que a Empresa Familiar atinja, seguidamente, bons resultados operacionais e torne-se parte importante na estratégia de crescimento profissional dos membros da família empresária:
- bom nível de comunicação entre o fundador e os principais membros da equipe, incluindo os membros da família que ali trabalhem;
- análise periódica do desempenho da equipe, a partir de indicadores criados pela própria equipe;
- criação de espaço para o sugestões e críticas construtivas;
- esforço contínuo na análise e aperfeiçoamento dos processos de gestão da Empresa;
- inclusão de atividades de educação executiva entre os objetivos de médio prazo do fundador, em relação aos principais membros da família e da equipe de trabalho.
Todos os membros da família empresária são responsáveis por criar este novo patamar de excelência, visando a perenidade de seu patrimônio !
O fundador deve se conscientizar desta realidade, o quanto antes!
BOPE participará de exercício simulado nos EUA
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), força de elite da Polícia Militar fluminense, participará, no final desta semana, de um evento simulado envolvendo várias forças policiais nos Estados Unidos. O Urban Shield é realizado anualmente há 11 anos e tem por objetivo treinar e avaliar a atuação das forças policiais e de emergência da área da Baía de São Francisco, na Costa Oeste norte-americana.
Segundo o chefe do Grupo de Negociação do Bope, capitão Thiago Mota, oito policiais militares do Rio vão participar de uma missão simulada de ação tática ao lado de agentes estrangeiros, provavelmente envolvendo resgate de reféns.
Mota afirma que a interação com outras forças policiais pode contribuir para a preparação do Bope para atuar na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
“Vai ser uma oportunidade muito interessante para a gente poder observar o modo de atuação desses outros grupos, de aprender e, quiçá, de ensinar alguma coisa. Creio que um dos motivos para eles terem nos convidado é poder também observar a forma como desempenhamos nossa doutrina. Certamente vai ser um aprendizado excelente”, disse o capitão.
Neste ano, além do Bope, vão participar do exercício simulado 25 forças policiais da região, além do departamento de presídios da Califórnia e do grupamento especial da polícia da Jordânia.
Fonte: "Exame"
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