terça-feira, setembro 25, 2012

Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia. 2 Timóteo 1:12

Exército recebe treinamento do Gate para realizar "Missão de Paz" no Haiti

A tropa de elite da PM cearense ministrou para os soldados técnicas de patrulhamento urbano e ações táticas antiterror ImagemVinte e nove militares, integrantes da tropa do Exército Brasileiro (EB), que assumirá a Missão de Paz no Haiti, em novembro próximo, foram treinados na última semana pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) cearense. Os militares passaram dois dias recebendo instruções no quartel da tropa de elite da Polícia Militar (PM) cearense. A instrução foi ministrada pelo subcomandante do Gate, capitão PM Gerlúcio Vieira. Efetivo De acordo com o tenente do EB Wellington Moura Oliveira, comandante do pelotão que irá para o Haiti, além dos 29 militares que viajarão para o país caribenho, nove integrantes do efetivo reserva, também participaram do curso. Segundo Moura, eles farão parte de um efetivo de 800 militares de dois batalhões do Exército Brasileiro que servirá por seis meses no Haiti. Eles fizeram o que subcomandante do Gate denomina de "Curso Rápido de Força Policial". Ontem, embarcaram para João Pessoa (PB), onde participarão de outros treinamentos. Até novembro, eles voltarão para Fortaleza, depois viajarão novamente para Natal, retornando no fim do mês para a capital cearense, onde ficarão aquartelados aguardando o embarque final para a Missão de Paz na América Central. O Haiti, desde os anos 1980, está mergulhado em crise política, com seguidos de golpes de estado. Em 2004, o presidente da Suprema Corte, Bonifácio Alexandre, assumiu a presidência, interinamente. Ele requisitou a assistência da Organização das Nações Unidas (ONU) para apoiar uma transição pacífica e manter a segurança interna. O Conselho de Segurança (CS) aprovou o envio da Força Multinacional Interina (MIF). Por acreditar que a situação no Haiti ainda constituía ameaça para a paz internacional e a segurança na região, o Conselho decidiu estabelecer a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), que assumiu a autoridade exercida pela MIF em junho de 2004.
O Exército Brasileiro assumiu o comando dos trabalhos, que conta com um efetivo militar oriundo de outros países. Desde então, a cada seis meses, o contingente é substituído. Técnicas Como os militares do Exército são preparados para atuar em situação de guerra, mas não têm treinamento para patrulhamento urbano, os integrantes do curso conheceram as técnicas de policiamento em áreas de risco. A Reportagem acompanhou a instrução dos militares brasileiros na manhã de terça-feira (18). Entre as lições do curso intensivo estava a ´progressão ponto a ponto´, técnica de aproximação de locais perigosos utilizada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio de Janeiro. O oficial explicou que os militares também receberam noções de abordagem a pessoas, veículos, além de simulações de entradas táticas em áreas de riscos, como favelas. Segundo o capitão Gerlúcio Vieira, apesar do pouco tempo, os ensinamentos repassados serão importantes na missão que os soldados realizarão no Haiti.

Entre maiores vendedores de armas, Brasil é o que mais esconde dados de exportações

O Brasil é hoje o quarto maior exportador de armas leves do mundo e o maior da América do Sul, com vendas que superam meio bilhão de reais por ano. Apesar de ser uma potência mundial nesse comércio, o País é duramente criticado por especialistas nacionais e internacionais por esconder os dados das exportações. Segundo estudos e fontes ouvidas peloR7, pouco se conhece sobre os países que compram nossas armas e não é possível saber se critérios relacionados aos direitos humanos, tão caros ao Brasil, são respeitados. Com quase 314 milhões de dólares (cerca de R$ 636 milhões) em exportações em 2010, segundo levantamento da Iniciativa Norueguesa em Transferência de Armas Leves (NISAT, na sigla em inglês), o Brasil ficou atrás apenas de Estados Unidos, Itália e Alemanha. Outro relatório, elaborado pelo Small Arms Survey, coloca o Brasil na 5ª posição. Mas entre esses grandes exportadores de armas leves, o Brasil é o menos transparente. De acordo com relatório publicado em 2010 pelo Small Arms Survey, o nível brasileiro de transparência é de apenas 9. Bem abaixo do nível máximo (25) e da média mundial, de 11,47.A classificação do Brasil fica abaixo de México, Israel e Índia e é muito próxima daquela do Paquistão (8,5) — estes três últimos países são os únicos a nunca terem assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Ainda segundo o estudo, o Brasil perde muitos pontos na avaliação porque não publica nenhum relatório de exportação de armas leves e não informa dados sobre licenças concedidas. Para o coordenador da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, é necessário questionar para onde estão indo as armas brasileiras. — Para quem a gente está exportando? Para quais órgãos? Para que essas armas vão servir? Na opinião de Júlio Cesar Purcena, um dos pesquisadores do livro Brasil: as Armas e as Vítimas, o Brasil não é transparente, sobretudo em relação às exportações de revólveres, pistolas e munições. Ele destaca, no entanto, que esse não é um problema exclusivamente brasileiro. — Em geral, os países são pouco transparentes nesse assunto. Exemplo disso é a Áustria, que não declara suas exportações de munições. O México e a Bélgica também não. Os países, de uma maneira geral, tendem a subnotificar essas exportações.Segundo o instituto independente NISAT, nos últimos dez anos, o Brasil vendeu armas para países no topo da lista de violadores de direitos humanos, como Argélia, Iêmen, Indonésia, Paquistão e República Democrática do Congo (veja mais no infográfico abaixo). Langeani lembra que, em episódios recentes, como durante a queda do ditador Muammar Gadaffi, na Líbia, foram encontradas armas brasileiras. — A gente não sabe se o Brasil vendeu diretamente para Líbia, se vendeu para outro país e esse outro país passou para a Líbia... Quando tem esse tipo de denúncia de armas brasileiras na mão de ditadores, o Brasil fica numa posição bastante difícil de explicar. Fabricantes de armas triplicaram receita no Brasil em apenas cinco anos Países violadores de direitos humanos compram armas do Brasil O País fica numa posição ainda mais delicada porque divulga informações erradas sobre suas exportações, como explica o livro Brasil: as Armas e as Vítimas. Segundo o estudo, embora exporte uma grande quantidade de armas curtas para os EUA, por exemplo, o Brasil constantemente não registra essas vendas. Enquanto isso, os dados norte-americanos mostram claramente a importação de revólveres e pistolas brasileiros. A reportagem confirmou a falta de transparência com relação aos países que compram as armas daqui. Embora tenha a responsabilidade de autorizar as exportações, o Itamaraty não forneceu a lista dos importadores, apesar dos pedidos do R7. O Ministério da Defesa, por sua vez, indicou que “não efetua esse controle, e sim a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, do Comando do Exército”. Questionado pelo R7, o Exército forneceu o número de armas exportadas, mas não a lista de compradores. Foram 4,5 milhões de armas brasileiras vendidas para outros países nos últimos dez anos. Brasil não faz questão de mudar estratégia Tornar o mercado mundial de armas mais claro não parece fazer parte dos planos brasileiros. Em carta assinada pelo embaixador Antônio Guerreiro, representante do Brasil na Conferência do Tratado de Comércio de Armas (ATT, na sigla em inglês), em 2 de julho de 2012, o governo afirma que “obrigações relacionadas a comunicação e transparência devem ser tratadas com a necessária cautela e bom senso. Muitos Estados dependem de armas convencionais para a sua defesa nacional. [...] Ao mesmo tempo, não seria justo colocar Estados importadores sob escrutínio permanente, enquanto Estados produtores não precisam informar sobre armas adquiridas no mercado interno”. O pesquisador Júlio Cesar Purcena não vê razão nos argumentos de defesa nacional e proteção à indústria brasileira. —Em relação à defesa, eu acho lamentável que seja esse o argumento, porque o Brasil não vai construir uma defesa capaz de impedir qualquer ataque com base em revólveres e pistolas. [...] Eu não consigo ver nisso uma questão de defesa, nem tampouco uma estratégia empresarial. É uma perda de tempo. De acordo com nota divulgada pelo Sou da Paz no dia 30 de agosto, que avalia a posição do Brasil nas negociações do Tratado de Comércio de Armas, o Brasil “não parecia fazer a mínima questão de incluir critérios relacionados aos direitos humanos no tratado, de forma a impedir a transferência de armas àqueles que os violam sistematicamente”. — Os representantes do Brasil não deixaram dúvidas sobre suas preocupações relacionadas à defesa nacional (absolutamente legítimas, mas não únicas) e à exportação de armas (e ao segredo dessas informações), áreas nas quais o Brasil por vezes se animou a participar do debate.

Saiba o que fazer para controlar as emoções no ambiente de trabalho

"Excessos chamam muito a atenção, principalmente pelos efeitos colaterais que eles causam como a queda de produtividade do funcionário", Eduardo Ferraz Demonstrações emocionais como o choro causado pelo estresse não são incomuns no ambiente de trabalho. No entanto, diante de situações como essa, é preciso cuidado para não perder o controle e, consequentemente, o emprego. Tanto mulheres quanto homens são capazes de extravasar as emoções em seu local de trabalho. Pesquisa da escritora americana Anne Kreamer, publicada recentemente, aponta que 41% das mulheres já choraram no expediente, contra 9% dos homens. Existem ainda aqueles profissionais que não choram, mas gritam, falam palavrões, vivem emburrados, tratam mal os colegas e essas atitudes podem ser tão ou mais perigosas quanto chegar às lágrimas. Segundo Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas, reações emocionais mais extremas devem ser mantidas dentro do razoável. "Se você tem vontade de chorar por algum motivo, seja ele profissional ou pessoal, peça para se retirar e só retorne quando a emoção tiver passado. Chorar, gritar ou se zangar com frequência demonstra descontrole emocional, o que, dependendo da posição que você ocupe ou almeje ocupar, pode ser extremamente prejudicial". Já as pessoas que falam palavrões ou vivem de mau humor, também precisam fazer um balanço de sua vida e analisar o que está errado, pois não é normal e muito menos produtivo viver em um estado de contínua tensão. "Provavelmente a pessoa está com sérios problemas pessoais ou se sentindo desconfortável com seu emprego e deveria pensar em mudanças", analisa o consultor. Eduardo completa ainda que a chefia da empresa costuma perceber facilmente aquilo que está fora do normal. "Excesso de agressividade ou tristeza além do habitual chamam muito a atenção, principalmente pelos efeitos colaterais que eles causam como a queda de produtividade do funcionário". Uma das atitudes que o departamento de Rh ou o próprio líder deve tomar com relação ao funcionário que esteja demonstrando comportamento inadequado é uma conversa direta sobre o problema, pois muitas vezes a própria pessoa não percebe o quanto seu trabalho está sendo prejudicado por tanto descontrole. Se não funcionar, vale expor diretamente ao líder sobre o desconforto que as ações negativas estão gerando na equipe. "Quando a pessoa perde o controle com muita frequência e não consegue mais reagir é recomendável pedir férias ou até uma licença médica se for o caso de algum distúrbio de comportamento que precise ser tratado. Seja o funcionário homem ou mulher, jovem ou maduro, todos estão sujeitos a fases difíceis. Quanto mais cedo a pessoa perceber e procurar ajuda, maiores serão as chances de controlar o problema," finaliza Ferraz.

Líderes despreparados: por que muitos deles têm tido sucesso?

Quando um profissional deseja ser o principal líder da organização simplesmente para ganhar dinheiro, ter status e poder, empresa e equipe devem ficar em alerta Em geral, o sucesso leva ao orgulho. E o orgulho, ao fracasso. É comum um profissional almejar o posto mais alto da companhia. Esse desejo é saudável, desde que seja acompanhado de um propósito empresarial – e pessoal – maior. Ou seja, é válido querer ser o presidente da empresa por ter um pensamento novo, de como ela poderia atender melhor os clientes, crescer e oferecer melhores condições aos seus funcionários. Entretanto, quando o indivíduo deseja ser o principal líder da organização simplesmente para ganhar dinheiro, ter status e poder, causa grandes danos à organização e às pessoas. A soberba de estar em uma posição de poder, acrescida da ausência de propósitos elevados, promove as condições para que o indivíduo, principalmente aquele de má índole, se deixe levar por ambições negativas. O que faz um bom líder é o seu propósito. Esse desígnio pode ser de construção, no qual identificamos elementos de coexistência e de desenvolvimento. Ou pode ser destrutivo – e nesse caso observamos evidências de desconstrução, desrespeito a normas e pessoas. Não é fácil fazer frente a um líder de destruição, quer seja individualmente ou em grupo. Afinal, o ato de destruir é muito mais fácil que o de construir. Um edifício demora anos para ser erguido. Exige planejamento, técnica, método e pessoas trabalhando em conjunto até a sua conclusão. Para destruí-lo, um explosivo pode fazê-lo em questão de segundos. Por isso é que um líder de destruição não precisa ser tão inteligente quanto aquele que constrói. E, em geral, não é. O mesmo ocorre com as empresas. Décadas de construção podem ser arrasadas com a simples ascensão de um líder destrutivo a uma posição relevante. Geralmente, adotam estratégias equivocadas, removem pessoas-chave de postos fundamentais, promovem indivíduos despreparados – mas que são bons puxa-sacos – e desdenham regras, auditoria e planejamento. Com frequência, se beneficiam de acordos obscuros e questionáveis com fornecedores. Normalmente, o líder destruidor chega a essas posições por sua capacidade de gerar resultados financeiros. Isso chama a atenção de acionistas e, com a habilidade de esconder seus métodos, acaba por ser visto de forma favorável. Somente no longo prazo aparece o verdadeiro resultado de suas ações, e do grupo que o acompanha: a destruição. Ela pode vir em forma de um dano à marca, à reputação da empresa, alta rotatividade e, nos casos mais agudos, acidentes e falência da companhia. Por essa razão é que existe a necessidade, cada vez maior, de formar bons líderes e fazê-los se interessar em ocupar posições relevantes nas empresas, no governo e no mundo. Não adianta que pessoas de boa índole se graduem em excelentes universidades, aprimorem suas competências em cursos, workshops e coachings executivos, se não tiverem energia e desejo de ocupar cargos de grande responsabilidade. É preciso fazer isso imbuídos de propósitos elevados. Infelizmente, nossa cultura, até nas organizações, valoriza demais quem fala bem e não necessariamente quem pensa bem. Muitas vezes observamos que a liderança é selecionada pela forma como expressa ideias, e não pelo conteúdo de sua fala e capacidade de reflexão. O mundo e as empresas estariam em melhores condições se refletissem profundamente sobre o significado das palavras pronunciadas por líderes. E se avaliassem, com severas restrições, seus resultados no curto prazo, carisma e capacidade de emocionar a plateia. Vamos em frente! Sílvio Celestino - é sócio-fundador da Alliance Coaching e autor do livro "Conversa de Elevador – Uma Fórmula de Sucesso para sua Carreira". No Twitter, siga @silviocelestino

Ativistas gays são os ‘verdadeiros intolerantes’, denuncia Pr. Silas; entenda o caso

pastor Silas Malafaia não está intimidado com as ameaças do nudismo do Grupo Gay da Bahia (GGB), nem com o abaixo-assinado que está circulando nas redes sociais para a retirada do seu título de cidadão soteropolitano. ”Eu não tenho medo deles e vou estar aí para receber meu título. Estou só esperando as eleições passarem”, afirma. “Eu estou gostando dessa polêmica. Vai ficar provado quem são os verdadeiros intolerantes, quem é que não suporta crítica”, disse o pastor ao jornal baiano. Segundo a imprensa local, desde que a Câmara divulgou a homenagem ao pastor Silas a militância gay da cidade vem se mobilizando contra a entrega do título. Por meio da internet os ativistas procuram militantes para tumultuar e tentar impedir a cerimônia, além de enviar mensagens para a página da Câmara pedindo o cancelamento da sessão. Na reportagem, pastor Silas nega a acusação de ser homofóbico e acusa a comunidade gay de querer privilégios. “Não tenho preconceito contra homossexual, sou contra a prática. Você pode ser contra a prática evangélica e não ter preconceito contra as pessoas evangélicas. A comunidade gay é que é o grupo social mais intolerante da pós-modernidade. Eles querem ter direito de xingar e achincalhar, mas qualquer um que fale alguma coisa é logo tachado de homofóbico. Eu tenho uma opinião contrária e ela não pode ser cerceada”. Os ativistas do GGB receberam apenas o apoio do deputado federal Jean Willys e da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil. A referida comissão disse que entrará com um requerimento junto à Câmara de Vereadores por causa da falta de regimentalidade, alegando que ‘Silas Malafaia não teria prestado relevantes serviços à cidade’. Os artistas convocados pela militância gay para dar apoio à causa (Caetano Veloso, Gilberto Gil, Preta Gil, Ney Matogrosso e Marina Lima), conforme publicado pelo jornal A Tarde nesta terça-feira (18), não se manifestaram. Justificativa da homenagem O título de cidadão soteropolitano será entregue ao pastor Silas na sede do parlamento municipal baiano O vereador Heber Santana, autor do projeto que concede o título de cidadão soteropolitano ao pastor Silas Malafia, justificou a honraria pelo fato do pastor ser um “líder cultural” da comunidade evangélica. “O pastor Silas tem sido porta-voz de um modelo de sociedade que respeita a família e a vida. Em 2009, ele organizou o evento Vida Vitoriosa que levou a Palavra a várias pessoas”, argumenta o vereador. E o próprio pastor Silas emenda: “Estou há 30 anos na TV resgatando pessoas das drogas, da marginalidade. Eu fiz um dos maiores eventos públicos de Salvador. Devo receber o título em consideração a toda comunidade evangélica”.
Santana defende a manutenção do título. “Alguns cidadãos gays já receberam títulos na Câmara e a bancada evangélica não gostou, mas não tentou impedir”. Manifestação pacífica Diante desta situação de afronta e desrespeito, o Pr. Silas Malafaia solicita a comunidade evangélica que se manifeste de forma respeitosa, porém firme. Copie e cole a relação dos e-mails abaixo e envie uma mensagem para todas as autoridades da Câmara de Vereadores de Salvador dizendo: Eu apoio a condecoração do título de cidadão soteropolitano ao pastor Silas Malafaia. presidencia@cms.ba.gov.br; adrianomeireles@cms.ba.gov.br; aladilce@cms.ba.gov.br; dr.alancastro@cms.ba.gov.br; albertobraga@cms.ba.gov.br; alcindoanunciacao@cms.ba.gov.br; alemao@cms.ba.gov.br; alfredo@cms.ba.gov.br; andreamendonca@cms.ba.gov.br; batistaneves@cms.ba.gov.br; carballal@cms.ba.gov.br; carlosmuniz@cms.ba.gov.br; davidrios@cms.ba.gov.br; dr.giovanni@cms.ba.gov.br; dr.pitangueira@cms.ba.gov.br; edsondauniao@cms.ba.gov.br; ebispo@cms.ba.gov.br; geraldojunior@cms.ba.gov.br; gilbertojose@cms.ba.gov.br; gilmarsantiago@cms.ba.gov.br; hebersantana@cms.ba.gov.br; isnardaraujo@cms.ba.gov.br; jocevalrodrigues@cms.ba.gov.br; jorgejambeiro@cms.ba.gov.br; lau@cms.ba.gov.br; leokret@cms.ba.gov.br; martarodrigues@cms.ba.gov.br; moisesrocha@cms.ba.gov.br; odiosvaldovigas@cms.ba.gov.br; oliviasantana@cms.ba.gov.br; palhinha@cms.ba.gov.br; pastorluciano@cms.ba.gov.br; paulocamara@cms.ba.gov.br; pmjunior@cms.ba.gov.br; pepe@cms.ba.gov.br; pedrogodinho@cms.ba.gov.br; saba@cms.ba.gov.br; sguimaraes@cms.ba.gov.br; tcmustafa@cms.ba.gov.br; teosenna@cms.ba.gov.br; tiaeron@cms.ba.gov.br; vaniagalvao@cms.ba.gov.br; imprensa.cms@cms.ba.gov.br; ouvidoriacms@cms.ba.gov.br

terça-feira, setembro 18, 2012

POR QUE A COMPRA DE VOTOS NA REELEIÇÃO DE FHC/PSDB NUNCA CHEGOU AO STF?

terça-feira, 18 de setembro de 2012
[Ministro de FHC Sergio Motta, apontado como o coordenador da compra de votos para manter FHC/PSDB/DEM no poder] [OBS deste ‘democracia&política’: é muito bom para o país que crimes sejam identificados, investigados, processados, julgados e os criminosos punidos com rigor. Contudo, o que vem ocorrendo no Brasil é trágico, apesar de também cômico. Temos assistido grande show teatral de hipocrisia e cinismo. No centro da cena, autoridades como o Procurador-Geral da República e juízes do STF. Parecem inebriados com as luzes das câmeras. A imprensa a eles dedica profusos elogios, há meses, em muitas horas da programação diária das TV e muitas páginas de jornais e revistas. O hilariante é a falsa surpresa e a revolta unilateral de magistrados, da imprensa e da autojulgada “elite” com o velho crime do “caixa 2” e de sua repartição para cobrir custos eleitorais. Para mim, em resumo, em analogia simplista, o que ocorre pode ser comparado ao seguinte cenário: os crimes do Comando Vermelho são julgados, como devem ser, com todo o rigor. Porém, os crimes do PCC são ignorados, escondidos, engavetados, não julgados, não punidos, e seus perpetradores até transformados e alçados a paladinos da ética e da moralidade. Tragicomédia. Vejamos o seguinte artigo de Laurez Cerqueira]: “A campanha à reeleição de Fernando Henrique Cardoso é considerada por especialistas a mais cara da istória do país e nasceu contaminada. Segundo denúncia publicada na época pela “Folha de São Paulo”, a aprovação da emenda que possibilitou a reeleição contou com a compra do voto de vários parlamentares na Câmara dos Deputados, por R$ 200 mil cada um. [Isso foi confessado e vendedores de voto foram cassados. Os compradores foram ignorados. Não houve interesse da mídia e da Justiça em identificá-los e puní-los] . Por Laurez Cerqueira Quem não sabe como são feitas as salsichas, as leis e as eleições? A novidade é que parte do Ministério Público e parte do Supremo Tribunal Federal resolveram julgar o “caixa dois”, feito para as eleições municipais de 2004, curvando-se à versão sobre o “mensalão” criada por Roberto Jefferson, pela oposição e por parte da imprensa que sempre tratou o PT como um intruso na política brasileira. Um precedente perigoso que coloca o STF acima dos demais poderes da República. O alvo é o PT. Destruir o PT. Afinal, a elite não acreditava que os de baixo fossem capazes de se organizar num partido político de massa para fazer a luta social e eleitoral no país das desigualdades. Naquela eleição, em 2004, apesar de tudo, a esquerda cresceu eleitoralmente e em seguida reelegeu Lula. Agora, como num delírio narcísico diante do espelho (câmeras de TV, internet) ministros do STF, enrolados nas suas capas pretas, parecem fazer o jogo de setores da imprensa, que querem fazer valer a todo custo a sua versão do “Mensalão” e patrocinam um triste espetáculo. A hipocrisia, o cinismo aparecem reluzentes nas faces de alguns inquisidores como se o financiamento de campanhas eleitorais por meio de “caixa dois” fosse uma invenção do PT. As câmeras têm revelado, com riqueza de detalhes, aspectos sombrios do caráter de personagens centrais do julgamento no STF.
As investigações foram cirúrgicas e não foram além da superfície do sereno mar que encobre o financiamento das campanhas eleitorais de todos os partidos políticos. Não há nenhum questionamento sobre os demais partidos, como se os de oposição (PSDB, DEM, PPS) tivessem financiado as eleições de 2004 na mais perfeita ordem. Especialistas da Universidade de São Paulo (USP) calcularam que, nas eleições municipais de 2004, cerca de 400 mil políticos empregaram algo em torno de 12 milhões a 16 milhões de trabalhadores, para disputar 55 mil vagas de vereador e 5.600 cargos de prefeito no país. A infraestrutura das campanhas eleitorais municipais de 2004 - propaganda dos candidatos veiculada pelos mais variados meios de comunicação - comícios, shows, alugueis, equipamentos de comitês eleitorais, assessores, enfim, custou cerca de 5 bilhões de reais. O total gasto atingiu a cifra de 41 reais por eleitor. Especialistas estimam que, por baixo, mais da metade do dinheiro envolvido em campanhas não aparece nas prestações de contas. Cerca de 70% a 80% das despesas dos candidatos não foram registradas como manda a lei. O que daria, em média geral, 1 real para o caixa oficial e 3 reais para o “caixa dois”. Quem adota o “caixa dois” costuma dizer que as contribuições sem registro são feitas a pedido dos contribuintes que não querem se expor, como se o problema fosse a Lei Eleitoral. O professor David Samuels, da Universidade de Minnesota, pesquisador do processo eleitoral no Brasil, analisou o perfil de doadores oficiais a partir dos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e chegou à conclusão que as candidaturas à presidência da República são financiadas com maior volume de recursos do setor financeiro e da indústria pesada, como a de aço e a petroquímica. Isso porque a Presidência da República é quem responde pela macroeconomia (juros, tarifas, câmbio e política de exportação). Além disso, lida com marco regulatório e concessão de subsídios. Os setores financiadores das campanhas à presidência da República costumam ser os mesmos das candidaturas ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, porque os assuntos tratados no Senado e na Câmara são também do âmbito da União Já as candidaturas a governador recebem mais recursos de empreiteiras, isso porque as grandes obras estão mais concentradas nos Estados. Os candidatos a prefeito e vereador recebem mais recursos das empresas de transporte e de coleta de lixo. A campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é considerada por especialistas a mais cara da história do país e nasceu contaminada. Segundo denúncia publicada na época pelo jornal “Folha de São Paulo”, assinada pelo repórter Fernando Rodrigues, a aprovação da emenda que possibilitou a reeleição contou com a compra do voto de vários parlamentares na Câmara dos Deputados, por R$ 200 mil cada um. Naquele momento, Sérgio Motta, ministro das Comunicações havia declarado que o projeto dos tucanos era permanecer no poder por, no mínimo, 20 anos. Disse isso depois das privatizações dentre outras áreas, a de telecomunicações. No início da campanha presidencial de 1998, o comitê eleitoral responsável pelas articulações da reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso elaborou um orçamento minucioso de gastos e concluiu que, para cobrir todas as despesas do pleito, seriam necessários R$ 73 milhões. Esse orçamento prévio foi comunicado ao Tribunal Superior Eleitoral. Passadas as eleições, o comitê fez as contas e encaminhou a declaração oficial de doações ao TSE, informando que o total arrecadado e gasto na campanha foi de R$ 43,022 milhões. A revista “Época”, de 30 de novembro de 1998, informou que a equipe que cuidou das finanças, coordenada pelo ex-ministro Bresser Pereira, dias depois do envio da lista ao Tribunal, refez as contas e concluiu que os gastos foram R$ 45,931 milhões, uma quantia muito superior ao total declarado ao TSE. Esse desencontro de valores, entre o que se arrecadou, o que se gastou e o que se declarou ao TSE jamais foi explicado pelos coordenadores. Paira sobre esse assunto uma nuvem de mistério. Curioso é que, na campanha de 1998, o candidato Fernando Henrique Cardoso viajou menos, fez menos comícios do que em 1994, mas gastou R$ 10 milhões a mais. Bresser Pereira conta que, diante do volume das dívidas deixadas pelo comitê, ele foi obrigado a reunir a equipe financeira e colocá-la de novo em campo para arrecadar mais dinheiro dos empresários para cobrir o rombo. A revista “Época” informou, ainda, que as solicitações foram deliberadamente concentradas nos grupos empresariais que compraram as estatais. Na segunda quinzena de outubro daquele ano (período proibido pela lei), foram arrecadados R$ 8,2 milhões. Essa decisão foi absolutamente ilegal e contrariou a legislação eleitoral, mas, mesmo assim, a arrecadação de recurso foi feita. Dentre as empresas que doaram recursos após o pleito, constam a Vale do Rio Doce, Companhia Petroquímica do Sul (COPESUL) e TELEBRAS. As subsidiárias da Vale do Rio Doce doaram R$ 1,5 milhão. Os donos da COPESUL, R$ 1 milhão e os grupos “La Fonte/Jereissati/Andrade Gutierrez” e INEPAR, que haviam comprado as empresas do sistema TELEBRAS, doaram R$ 2,5 milhões. No final da ofensiva dos coletores, os dirigentes do comitê disseram que ficaram faltando R$ 2,9 milhões para liquidar as contas. Na mesma matéria, a “Época” destacou o setor financeiro como o que mais contribuiu para a campanha à reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Em 1994, os banqueiros deram R$ 7,1 milhões. De cada R$ 10,00 que entraram no caixa da campanha, R$ 4,30 originaram do setor financeiro. Em 1998, a aposta do setor no candidato à reeleição atingiu 43% (R$ 18,6 milhões) mais que o dobro da campanha anterior. Apenas cinco conglomerados financeiros contribuíram com quase R$ 10 milhões. Somados, responderam por 66,1% das doações feitas pelo setor financeiro e 28,6% do total de contribuições declaradas na campanha presidencial, informou a revista. As controvérsias sobre o financiamento da milionária campanha à reeleição de Fernando Henrique Cardoso não pararam por aí. Para complicar ainda mais a vida do tucanato a “Folha de São Paulo”, de 12 de novembro de 2000, publicou vasta matéria com informações comprometedoras, obtidas de planilhas eletrônicas datadas de 30 de setembro de 1998, vazadas do comitê eleitoral do candidato tucano. Essas planilhas revelam a existência de contabilidade paralela de arrecadações e gastos da campanha. O jornal informou que, pelo menos, R$ 10,120 milhões deixaram de ser declarados ao TSE e que, de cada R$ 5,00 arrecadados, R$ 1,00 era desviado para uma contabilidade particular desconhecida. Além dos R$ 10,120 milhões não declarados oficialmente ao Tribunal, feitos os cálculos, tomando por base a planilha completa, ficou de fora R$ 4,726 milhões, doados por empresas que constam da lista do TSE, com valores menores do que os da planilha, que aparecem sob a rubrica de uma associação de classe de empreiteiros. O dinheiro arrecadado pelo comitê financeiro, descrito em 34 registros na planilha principal obtida pelo jornal, totalizara R$ 53,120 milhões. Vale lembrar que, na data constante da planilha, a qual os repórteres tiveram acesso, o comitê ainda não havia registrado todas as contribuições, o que leva a crer que o volume de recursos não declarados devia ser muito maior, levando em consideração que o orçamento estimado inicialmente pelo comitê para os gastos, e comunicado ao TSE, era de R$ 73 milhões. Nota-se que havia margem suficiente para declarar os recursos constantes na contabilidade paralela em questão e a equipe financeira não o fez. As razões não foram esclarecidas à imprensa, que insistentemente tentou sem sucesso obter explicações dos responsáveis pelas contas. Toda essa história acabou envolta num manto de mistério. A imprensa, na época da divulgação das planilhas pelo jornal, andou escarafunchando a lista de contribuintes da campanha da reeleição e trouxe à baila informações preciosas. Os colaboradores, ao verem seus nomes e os nomes de suas empresas publicados nos jornais, não conseguiram esconder o constrangimento. Muitos deles acabaram dando informações contraditórias. A lista mais parecia um condomínio de interesses escusos. A maior doação constante na planilha publicada foi de R$ 3 milhões e não está registrada no TSE. O jornal atribuiu, à época, essa contribuição ao então ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Andrea Matarazzo. Ele negou, dizendo que não participou do grupo de arrecadadores e que apenas realizou alguns jantares com empresários. Mas, membros da equipe financeira, como Bresser Pereira e o publicitário Luiz Fernando Furquim afirmam que Andrea Matarazzo fazia parte, sim, do grupo de coletores. Um detalhe: na planilha não consta registro da procedência do dinheiro. O publicitário Roberto Duailibi, dono da “agência DPZ”, em entrevista à “Folha de São Paulo”, disse, no primeiro momento, que havia contribuído com R$7.500 mil. Quando ficou sabendo que a sua doação não estava registrada no TSE, ligou para o jornal e disse que a empresa dele não havia contribuído com a campanha. Porém, consta na planilha que a DPZ contribuiu com R$200 mil. Outro publicitário, Geraldo Alonso, da agência “Publicis Norton” disse ao jornal que contribuiu para a campanha com serviços de publicidade. O valor do trabalho prestado pela agência dele registrado na planilha foi de R$ 50 mil. Em seguida, ele negou que havia prestado serviços. A empresa “Atlântica Empreendimentos Imobiliários”, da banqueira Kátia Almeida Braga (“Grupo Icatu”), uma das coletoras de recursos, disse que contribuiu com R$ 100 mil e que tinha recibo emitido pelo PSDB. Esse valor aparece na planilha e não foi registrado na contabilidade oficial. Numa investida no Rio de Janeiro, Kátia Almeida Braga procurou dezoito empresários. Uma das empresas da lista era a SACRE, de Salvatore Cacciola, aquele banqueiro do caso Marka e FonteCindan, que fugiu para a Itália depois do escândalo financeiro. Kátia Braga conseguiu que a empresa dele doasse R$ 50 mil para a campanha. Outra empresa que chamou atenção na lista de contribuintes da campanha de Fernando Henrique Cardoso foi a VASP, de Wagner Canhedo, um dos acusados de integrar o esquema PC no governo Collor e que responde, até hoje, vários processos na justiça. A empresa de Canhedo era devedora, na época, de mais de R$ 3 bilhões ao governo. Canhedo doou R$ 150 mil e não consta na declaração do TSE. No caso da VASP, a lei proíbe doações, mas a direção da empresa confirmou a doação à “Folha de São Paulo”. Além desses casos, existem muitas outras irregularidades reveladas pela imprensa, como, por exemplo, doações feitas por universidades e escolas privadas. A legislação proíbe instituições de ensino de participar financeiramente de campanhas eleitorais, mas o presidente da “Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior” (ABMES), Edson Franco, confirmou a jornalistas que diversas instituições foram procuradas pelo ex-ministro Bresser Pereira e que várias delas fizeram doações. Ele citou a UNIP, de João Carlos Di Gênio e a “Faculdade Anhembi-Morumbi”. Todos esses casos nunca foram investigados, o Ministério Público e o STF não se interessam por esse assunto.”
A diferença do “caixa dois” da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso do “caixa dois” das eleições municipais de 2004 é que o PT dançou, foi investigado e está sendo julgado, enquanto os tucanos e o PFL/DEM flanam na desgraça do PT. “O deputado José Dirceu, em seu depoimento no Conselho de Ética, lembrou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse, certa vez, que não admitiu a instalação de CPIs durante seu governo porque sabia que uma CPI o derrubaria.”
Portanto, o financiamento de campanhas eleitorais por meio de “caixa-dois” é prática conhecida e só veio a público porque parte da cúpula do PT resolveu participar da festa e se deu mal. Agora, o partido está sendo ridicularizado como se fosse um penetra. “Financiamento público já!” FONTE: escrito por Laurez Cerqueira, jornalista e escritor, autor, entre outros trabalhos, de “Florestan Fernandes – vida e obra”, “Florestan Fernandes – um mestre radical” e “O Outro Lado do Real”, em parceria com o deputado Henrique Fontana. Artigo publicado no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=193954&id_secao=1) [Imagens obtidas no google, observação inicial, legenda, título e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’]. Postado por Política às 10:46

80 anos de Brasil Boeing comemora avanços no país de olho na concorrência FX-2

No último dia 12 de Setembro, no Clube de Engenharia em Brasília, a Boeing recebeu convidados da área governamental e seus parceiros comerciais e industriais locais para comemorar 80 anos de Brasil. O Brigadeiro Moretti Bermudez, Comandante do VI COMAR, representou o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito. Donna Hrinak, atual presidente da Boeing Brasil esteve acompanhada de Al Bryant, Joe McAndrew e Tom De Wald, executivos do primeiro escalão da empresa. Também presente ao evento o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, liderando os representantes diplomáticos da Embaixada Americana.Em 14 de Setembro de 1932, a Boeing e o governo brasileiro começaram a construir uma história sólida de parceria com a entrega dos caças biplanos F4B-4. As aeronaves chegaram ao país de navio no Rio de Janeiro e foram entregues para o governo brasileiro, pois na época ainda não havia sido constituída a Força Aérea Brasileira (FAB). Os aviões foram distribuídos entre a Marinha (Aviação Naval) e o Exército Brasileiro. Desde então, a Boeing tem mantido um relacionamento produtivo com o Brasil. Atualmente, o Boeing F/A-18E/F Super Hornet está na competição do Programa F-X2, que planeja a compra de 36 aviões de combate para substituírem os antiquados caças franceses Mirage 2000C e posteriormente, os caças Northrop F-5EM/FM e Embraer A-1M AMX modernizados, atualmente empregados pela FAB. Na área comercial, a Boeing fez sua primeira entrega para o Brasil em sete de Junho de 1960, um quadrimotor a jato 707 para a VARIG, uma das mais famosas companhias aéreas de todos os tempos no País. Desde então, a empresa entregou aproximadamente 177 aviões comerciais, incluindo aviões de carga, para 13 operadoras brasileiras. No setor de biocombustível para aviação, a Boeing está servindo como um catalisador para o setor, incluindo o recrutamento de empresas áreas brasileiras para o Grupo de Usuários de Combustível Sustentável para Aviação (SAFUG). Em outubro de 2011, a Boeing, a Embraer e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciaram um acordo de colaboração de longo prazo para pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis para aviação, o que representa mais um grande passo para a criação de uma indústria de biocombustíveis sustentáveis para aviação no Brasil (incluindo aí a aviação militar). Em 2011, a Boeing abriu dois escritórios no Brasil (São Paulo e Brasília) ampliando a atuação da empresa no país e afirmando seu compromisso de que veio para ficar. Em 2012, este movimento foi consolidado com o anúncio do Centro de Pesquisas Boeing Brasil e também da parceria Boeing/EDS para abrir novos mercados para o transporte militar KC-390, ora em desenvolvimento pela empresa brasileira e considerado como o virtual substituto das versões mais antigas do C-130 Hércules, fabricado pela Lockheed Martin nos Estados Unidos. Adicionalmente, a Boeing vem captando e qualificando empresas brasileiras em diversos estados para tornarem-se fornecedoras da sua cadeia mundial de suprimentos.

DEFESA - País planeja investir R$ 124 Bi em duas décadas

Os programas estratégicos das três Forças Armadas brasileiras para as próximas duas décadas somam R$ 124 bilhões em investimentos. Todos orientados para a transferência e o desenvolvimento de tecnologia no Brasil, com o objetivo de formar um parque industrial bélico no País. Os sete projetos estratégicos do Exército representam quase metade desse total: R$ 57,03 bilhões, de acordo com levantamento feito pelo Estado. A Força Aérea Brasileira pretende comprar 120 caças, no valor de cerca de R$ 10 bilhões. A transferência de tecnologia é um critério chave na escolha do fabricante. Por causa de sua oferta de transferência "irrestrita", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a anunciar a escolha do avião francês Rafale, fabricado pela Dassault, mas recuou diante da resistência da FAB. A maioria dos militares prefere o americano F-18, da Boeing, como máquina de guerra. Mas os obstáculos para a transferência de tecnologia são grandes entre os americanos, e os oficiais das áreas de pesquisa e desenvolvimento insistem no sueco Gripen, da SAAB. A EMBRAER está desenvolvendo para a FAB um novo cargueiro de 20 toneladas, o KC-390, destinado a substituir os C-130 Hercules e a concorrer com eles no mercado internacional. O custo estimado do projeto é de R$ 4,63 bilhões. Cada uma das três Forças receberá ainda 16 helicópteros de transporte EC-725 CARACAL, da Eurocopter, com capacidade para 2 tripulantes e 29 soldados com seu equipamento. O investimento de R$ 4,65 bilhões inclui a transferência da tecnologia e o aumento progressivo de conteúdo nacional. Os helicópteros serão fabricados pela Helibrás, subsidiária da Eurocopter. A Marinha trabalha na construção de um reator nuclear de geração de energia para a propulsão de submarino. O projeto, que envolve ainda o enriquecimento de urânio, não só para o submarino mas também para a geração de energia elétrica, está orçado em R$ 2,59 bilhões, e se estende até o ano 2025. A Marinha mantém um programa de desenvolvimento de submarinos, chamado de PROSUB, no valor total de R$ 27,26 bilhões, também até 2025. O projeto inclui um estaleiro para a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear, além de uma base naval. Outro programa da Marinha, o PROSUPER, no valor de R$ 18 bilhões, é a construção de 11 navios - 5 fragatas, 5 escoltas e um de apoio. Seis países disputam o contrato: Alemanha, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Inglaterra. Os navios devem ser construídos no Brasil a partir de um projeto existente e já em operação. O fornecedor terá de transferir tecnologia a um estaleiro brasileiro. A maioria desses projetos foi gestada no fim do século passado. Mas eles parecem ganhar mais impulso, com a ênfase na transferência e desenvolvimento local de tecnologia, e a perspectiva de exportação. "Para que uma empresa possa exportar, primeiro ela precisa fornecer para o governo de seu país", observa Luiz Carlos Aguiar, presidente da EMBRAER Defesa e Segurança. A exigência de conteúdo nacional por parte da FAB tem tornado concorrentes da Embraer inelegíveis no Brasil. Algumas empresas brasileiras que se associaram a parceiros estrangeiros temem agora que o mesmo aconteça com elas nas disputas com a EMBRAER por contratos com o Exército. O assunto é delicado por causa do sigilo que encobre as escolhas e contratos feitos pelas Forças Armadas. No momento em que o Brasil deixa décadas de letargia na área da defesa e se lança para a criação de um parque tecnológico e industrial para o setor, muitas oportunidades surgem, e muitos desafios também, nas relações entre o público e o privado.

PARTICIPAÇÃO DO BRASIL EM OBSERVATÓRIO EUROPEU CONTINUA INDEFINIDA

Herton Escobar / O Estado de S. Paulo A adesão do Brasil ao Observatório Europeu do Sul (ESO, em inglês) e sua participação na construção do Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT) continuam indefinidas, quase dois anos após a assinatura de um acordo formal entre o consórcio europeu e o governo brasileiro. A parceria, que garantirá o acesso de pesquisadores brasileiros a vários telescópios de ponta do ESO instalados no Chile, tem um custo estimado de R$ 565 milhões em dez anos. Os primeiros pagamentos deveriam ter sido feitos em 2011, mas não foram, porque o contrato de adesão não foi enviado ao Congresso para ser ratificado – etapa necessária por se tratar de um acordo entre países. Em janeiro, o diretor-geral do ESO, Tim de Zeeuw, fez várias advertências de que a sociedade com o Brasil poderia ser revista, ou até cancelada, caso o País não ratificasse o acordo até meados deste ano – o que não aconteceu. Agora, em nova entrevista ao Estado, Zeeuw diz que sua intenção não foi dar um “ultimato” ao Brasil, mas “encorajar” o País a acelerar o processo de ratificação e, assim, garantir a participação da indústria brasileira nas licitações para construção do E-ELT – que deverá ser o maior telescópio do mundo, com um espelho de 39 metros de diâmetro. “A indústria brasileira tem ótimas condições de competir nesse processo, mas só poderá receber contratos se o Brasil for membro pleno do ESO, o que implica em ratificar o acordo de adesão e depositar os pagamentos anuais”, afirma Zeeuw. Segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o acordo de adesão foi enviado ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) no dia 30 de maio e agora está com a Casa Civil, com a anuência de ambas as pastas. A Casa Civil informou apenas que o documento está “em análise” e não deu previsão de quando (ou se) ele será enviado ao Congresso. Zeeuw, porém, não estipulou nenhum novo prazo para isso, dizendo apenas que “seria melhor” se o Brasil ratificasse o acordo até o fim deste ano, já que os contratos de construção do E-ELT começarão a ser negociados em 2013. “Nenhum dos 14 sócios europeus tem interesse em ‘expulsar’ o Brasil. Pelo contrário, eles têm uma opinião muito positiva sobre a adesão do País, uma vez que isso permitirá trabalhar em parceria com o Brasil em ciência e tecnologia, com benefícios mútuos”, afirma o diretor. Mais do que isso, a participação do Brasil é considerada vital, financeiramente falando, para a construção do E-ELT. Fontes próximas ao projeto dizem que os europeus, em meio a uma crise econômica e com seus orçamentos já esticados ao máximo, não têm como bancar o telescópio sozinhos – o que explicaria a inusitada “paciência” europeia com o Brasil. O custo estimado do telescópio é de mais de EU$ 1 bilhão.
A entrada do Brasil no ESO, se confirmada, faria do País o primeiro não europeu a integrar o consórcio. A maior parte da comunidade científica astronômica brasileira é favorável à adesão. Alguns críticos, porém, consideram o preço alto demais – mesmo com o desconto de 30% oferecido pelo ESO, comparado ao que pagam os países europeus. A bandeira do Brasil já figura no site e em todos os materiais de divulgação do ESO desde o início de 2011, mesmo com o acordo não ratificado. Astrônomos brasileiros, assim como os de qualquer outro país não membro, sempre puderam participar de pesquisas feitas com os telescópios do ESO (todos localizados nos Andes chilenos), mas sempre em colaboração com parceiros europeus. Como membro do consórcio, o País ganharia muito mais acesso e autonomia no uso desses telescópios, que estão entre os melhores do mundo para uma série de aplicações. O Observatório de Paranal é a maior “joia” do ESO, com vários telescópios de alta tecnologia. (FOTO: ESO/G.Hüdepohl) Abaixo, uma das fotos mais recentes divulgadas de lá, da galáxia NGC 1187, localizada a 60 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi feita com o Very Large Telescope, que significa, literalmente, Telescópio Muito Grande

segunda-feira, setembro 17, 2012

SERRA DEU UMA MEGA-SENA POR MÊS À MÍDIA DEMOTUCANA

Por Saul Leblon “Na campanha presidencial de 2010, Serra deu R$17,6 milhões por mês ao dispositivo midiático demotucano para veicular publicidade do governo de São Paulo. É como se o tucano transferisse 980 salários mínimos por dia (40 salários por hora), uma Mega-Sena por mês (a do últiimo sábado foi de R$ 17 milhões), aos veículos que o apoiam. Durante a gestão Serra em SP (2007/2011), o governo do Estado transferiu R$ 608,9 milhões à mídia 'isenta' para comprar espaço publicitário. Significa que Serra, sozinho, repassou aos veículos que formam o dispositivo midiático conservador um valor equivalente a 30% dos gastos totais com publicidade do governo federal no mesmo período. Os valores absolutos foram publicados pela “Folha” de sábado. O auge da "generosidade tucana" foi no ciclo eleitoral de 2009/2010: R$ 246 milhões. A “Globo” foi a mais aquinhoada na gestão Serra: R$ 210 milhões, 50% do total destinado a TVs, embora sua fatia na audiência seja declinante no período: caiu de 41% para 38% do total. Serra destinou às TVs religiosas mais recursos do que à TV Cultura, cuja audiência é superior. A empresa de publicidade que intermediou a maioria dos contratos, ficando com 20% de comissão --como acontecia com o Valerioduto- foi a “Lua”, cujo proprietário é Rodrigo Gonzales. Rodrigo vem a ser filho do publicitário Luiz Gonzales, o marqueteiro de Serra e Alckmin, que fez a campanha presidencial do tucano em 2010 e comanda a atual, à prefeitura de SP. A agencia “Lua” também tem a conta publicitária da “Dersa” e do programa “Nota Fiscal Paulista” ( valores divulgados pela “Folha”; 15-09).” FONTE: escrito por Saul Leblon no site “Carta Maior” Postado por Política às 12:14

A CIENCIA DA INFORMAÇÃO

Borko (1968) descreveu que a Ciência da Informação (CI) é como uma disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que governam seu fluxo, e os meios de processá-la para otimizar sua acessibilidade e uso. Está ligada ao corpo de conhecimentos relativos à origem, coleta, organização, estocagem, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e uso da informação. Tem um componente de ciência pura, através da pesquisa dos fundamentos, sem atentar para sua aplicação, e um componente de ciência aplicada, ao desenvolver produtos e serviços. Por sua característica de ciência interdisciplinar, a CI deriva-se e associa-se a outras áreas do conhecimento, como Ciência da Computação, Comunicação, Administração, Informática, Matemática, Lógica, Lingüística, Psicologia, Pesquisa Operacional, Análise de Sistemas, Artes Gráficas, Educação, Biblioteconomia, Arquivística, entre outras. Assim, a biblioteca tradicional e a documentação não são mais do que aplicações particulares da Ciência da Informação. Entre um extremo e outro do processo de produção/utilização da informação, situam-se técnicos e especialistas que processam a informação contida nos diversos documentos, reunindo-a, canalizando-a, tratando-a, selecionado-a, difundindo-a, armazenando-a e recuperando-a, facilitando, assim, o trabalho dos usuários, que podem ter acesso a informação de que precisam, nos mais diferentes suportes e nas mais variadas formas de distribuição. Foskett (1980) privilegiando a CI no aspecto de sua inserção nos campos da ciência, diz que é uma disciplina que surge de uma ´fertilização cruzada´ de ideias que incluem a velha arte da biblioteconomia, a nova arte da computação, as artes dos novos meios de comunicação e aquelas ciências como psicologia e linguística que, em suas formas modernas, têm a ver diretamente com todos os problemas da comunicação – a transferência do conhecimento organizado. A informação se caracteriza, enquanto objeto da CI, pela função que lhe é atribuída, ou seja, uma utilidade informacional em algum momento para algum segmento institucional. Uma vez atribuída uma utilidade informacional ao objeto, em decorrência o mesmo deve ter sido registrado (para sua utilização no futuro) e armazenado de forma tal (organizado) que possa efetivamente ser encontrado quando buscado. Esta definição é restritiva, mas nos parece mais produtivo (construir conhecimento) neste sentido ao invés de adotarmos uma visão muito abrangente e nada conseguirmos avançar num universo que se diluirá em diferentes áreas do conhecimento. Um profissional de CI detém conhecimentos teóricos e domina fundamentalmente conceitos e procedimentos que podem ser utilizados em uma série de situações que pressupõem a necessidade da organização, manipulação, disponibilização e uso da informação. Enfatizando o domínio sobre uma área do conhecimento e o espectro de atividades em que o profissional da informação pode atuar o produto gerado potencializa consideravelmente o resultado. Lima (2003) comenta que a CI apareceu como uma nova área do conhecimento a partir da revolução técnico-científica posterior à II Guerra Mundial. O grande volume de informações gerado no crescente número de áreas do conhecimento passou a demandar um nível maior de organização informacional. As questões relativas à Recuperação da Informação (RI) desencadearam a busca da construção de um edifício teórico, empírico e prático no qual se pudesse abrigar a CI. São exemplos desse progresso a evolução de sistemas, técnicas e máquinas para recuperação de informação, assim como os estudos teóricos e experimentais sobre a natureza da informação; a estrutura do conhecimento e seus registros; os usuários da informação; o comportamento humano diante da informação e sua utilização; a interação homem-computador; a utilidade e obsolescência da informação; medidas e métodos de avaliação dos sistemas de recuperação; economia, impacto e valor da informação, entre outros. Além disso, o desenvolvimento epistemológico da CI propiciou e influenciou a emergência e a evolução da indústria informacional, a partir do pragmatismo observado na aplicação empresarial da RI. Na Era da informação e com o desenvolvimento tecnológico, o modelo da mente humana começou a ser associado ao computador. O cérebro e a mente humanos, por sua vez, têm sido comparados ao disco rígido e softwares dos computadores: "O cérebro é somente um computador digital e a mente é somente o programa de computador" (SEARLE, 1984). Para finalizar, Lima (2003) explica que na interseção da ciência da computação com a CI, tendo como base a aplicação dos computadores e da computação na RI, destacam-se as áreas da inteligência artificial (IA) e da interação homem-computador. A IA busca reproduzir a atividade mental do homem em tarefas como a compreensão da linguagem, a aprendizagem e o raciocínio. Essas tarefas estão associadas à CI e à CC no padrão de representação e nas atividades de processamento da informação, estabelecendo limites nos modelos de construção da representação do conhecimento. BORKO, H. Information science: what is it? American Documentation, v. 19, n. 1, p. 3-5, 1968. FOSKETT, D. J. A ciência da informação como disciplina emergente: implicações educacionais: ciência da informação ou informática. Rio de Janeiro: Calunga, 1980. p. 53-69. LIMA, Gercina Ângela Borém. Interfaces entre a ciência da informação e a ciência cognitiva. Ci. Inf. [online]. 2003, vol.32, n.1, pp. 77-87. ISSN 0100-1965. quarta-feira, 12 de setembro de 2012 Postado por Celso Moreira Ferro Júnior às 23:38

Cinco novas corvetas da "classe Tamandaré" a caminho!

Atualizando o furo exclusivo anunciado por ALIDE em 23 de agosto, apuramos hoje que muitas das inferências adiantadas por ALIDE naquela matéria estão absolutamente em linha com os planos atuais da Marinha. Confiram! a) A classe dos novos navios é conhecida dentro da Marinha como "Corveta Barroso Modificada", e não "Modernizada" termo este que, provavelmente, implicaria num programa de atualização de meia vida, como foi o ModFrag das fragatas Niterói. b) Este novo programa é absolutamente paralelo ao Prosuper, para a MB as novas fragatas de 6000tons são "indispensáveis". c) Este programa é realmente considerado na MB como sendo apenas "um passo acima" ao programa de construção de NPas de 500tons. As novas corvetas igualmente serão construídas em estaleiros brasileiros privados. d) O desenho do casco da nova classe será rigorosamente o mesmo utilizado na Corveta Barroso. Por esta razão, não haverá qualquer gasto a ser realizado na área de hidro-dinâmica na nova classe. e) O Centro de Projeto de Navios (CPN), localizado dentro do Arsenal de Marinha, já se encontra no processo de discutir internamente as características que devem ser implementadas nessa nova classe de corvetas. No entanto, não se iniciaram ainda a elaboração dos seus primeiros desenhos de configuração. f) Não foi fechada ainda a seleção dos sensores a serem utilizados na nova classe. g) Mísseis de defesa de ponto são desejados, mas ainda não se tem claro a oportunidade e os riscos ligados ao seu uso na nova classe. h) O sistema de combate Siconta 3 instalado na Barroso é considerado "um sucesso" e deve, por isso, ser reutilizado nas novas corvetas. i) A Marinha tem esperança de que seja possível comprar CINCO navios desta classe na primeira encomenda, e não apenas quatro como relatamos anteriormente. j) Existe uma fortíssima possibilidade do próximo navio ser batizado de "Corveta Tamandaré". Segundo uma fonte de ALIDE, daquelas bem "estreladas", a Barroso, a despeito de seu deslocamento modesto, recebeu este nome tão importante na MB devido à expectativa de sua grande contribuição para o desenvolvimento continuado da indústria nacional de navios militares. Nada mais natural que a geração seguinte de corvetas nacionais também receba um nome de imensa tradição e respeito dentro da história da MB. k) Embora não haja nenhuma verba já firmemente comprometida com este programa, o Ministério da Defesa já se encontra devidamente briefado e já apóia o programa construção das novas corvetas. Alide ainda apurou algumas outras novidades sobre o andamento de outros programas de reaparelhamento da MB: Navio de Propósitos Múltiplos (NPM): Segundo o desejo da MB neste momento, este novo navio deve ser um derivado da classe Mistral (ou de um de seus rivais internacionais) com um projeto modificado no Brasil para ter uma ainda maior "polivalência". Ele terá capacidade para ser usado no dia a dia como navio tanque, com sistema de mangotes e cabo de aço de suporte. A versão brasileira deverá ter grandes tanques internos onde transportará muito maiores quantidades de combustível de aviação e MAR-C para "alimentar" os navios da Esquadra e seus meios aéreos. Para atender aos desejos da MB, este modelo será otimizado ainda para realizar, adicionalmente, o transporte de munição e de contêineres de carga militar. Navio Aeródromo: Segundo informação levantada junto aos participantes do RFI do ProNAe para que a MB possa desenvolver no Brasil sua próxima classe de navio aeródromo, a Marinha terá que dispor de nada menos que SEICENTOS engenheiros navais apenas para dedicar a este programa. Este número, segundo as mesmas fontes de ALIDE, são comparáveis com o número total de engenheiros existente em TODA a Marinha. Os planos em curso na Diretoria de Pessoal da Marinha não prevêem ainda uma equipe deste porte para este programa. Fonte: ALIDE SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Por 33 milhões de euros Marinha do Brasil e o Penguin MK3 da Kongsberg

A Marinha do Brasil, dando prosseguimento as ações desencadeadas após o recebimento dos novos helicópteros navais MH-16 Seahawk (quatro unidades entregues no final de agosto), assinou ontem (12 de setembro) um contrato avaliado em cerca de 33 milhões de euros para a entrega de novos mísseis antinavio Penguin MK3 (aerolançável), fabricados pela empresa norueguesa Kongsberg Defence Systems e selecionados para emprego na aeronave brasileira.O míssil da Kongsberg é homologado para emprego nos SH-60B Seahawk Lamps III da Marinha dos Estados Unidos e países aliados, sendo uma arma de navegação inercial de meio curso e orientação final por infravermelhos, de longo alcance e capaz de afundar até embarcações de médio porte com sua ogiva de 120 kg que impacta na linha d´água. Foi projetado para enfrentar navios na faixa costeira (anti-invasão) e submarinos navegando na superfície. Seu seeker infravermelho é capaz de distinguir entre alvos legítimos e decoys ou chamarizes, sendo muito resistente a contramedidas eletrônicas. A principal vantagem operacional do Penguin é o seu longo raio de operação, permitindo ao vetor de lançamento operar fora do alcance das defesas adversárias. Considerado como uma arma fire and forget, o míssil da Kongsberg apresenta um perfil de emprego ideal para as necessidades da Marinha do Brasil, como por exemplo, a defesa do Pré Sal e outras zonas de produção petrolífera do País em alto mar. SEGURANÇA NACIONAL

Embraer Defesa e Segurança fornecerá suporte logístico para aeronaves da Força Aérea Brasileira

A Embraer Defesa e Segurança e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram um contrato para fornecimento de suporte logístico e serviços para a frota de 24 aeronaves da família ERJ-145 (ERJ-145, ERJ-135, Legacy 600, RS e AEW&C) operada pela FAB. Denominado ESSG (Embraer Solução de Suporte para Governo), o programa inclui suporte de material, gestão de reparos, controle técnico de manutenção, suporte de engenharia e apoio técnico em campo, além de serviços de manutenção programada e não-programada. O valor do contrato pode chegar a US$ 130 milhões, sendo US$ 98 milhões firmes, relativos ao apoio logístico rotineiro, e US$ 32 milhões opcionais, referentes a serviços adicionais. O Programa ESSG é uma solução integrada que aumenta a disponibilidade e a prontidão da frota para realização de missões, com preço fixo e requisitos de desempenho definidos, eliminando riscos para o cliente. Por meio de uma gestão centralizada, permite o planejamento de longo prazo, integração da rede global de parceiros e fornecedores, e clara definição de prazos para a entrega de peças. O resultado esperado é uma significativa redução dos custos operacionais e de suporte da FAB. “Atender à FAB com um novo modelo de serviços que lhe permitirá cumprir suas missões com excelência nos dá imensa satisfação”, disse Eduardo Bonini Santos Pinto, Vice-Presidente de Operações e COO - Embraer Defesa e Segurança. “Estamos convencidos de que o Programa ESSG contribuirá para uma gestão eficiente e econômica da sua frota”. “Este contrato representa uma grande conquista para o desenvolvimento da indústria de defesa nacional, uma vez que é de notório conhecimento a excelência na qualidade dos serviços prestados pela Embraer”, disse o Major-Brigadeiro Paulo João Cury, Diretor da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico da FAB. “O Programa ESSG contribui para que a Força Aérea cumpra seus objetivos institucionais, incluindo a defesa do território nacional, com grande desempenho e alta disponibilidade Publicada por Paulo Lima Sandoff em sexta-feira, setembro 14, 2012

quarta-feira, setembro 12, 2012

Governança Corporativa na Prática

Governança Corporativa na Prática: Integrando Acionistas, Conselho de Administração e Diretoria Executiva na Geração de Resultados | Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira Este livro apresenta, de forma estruturada, a explicação detalhada de “como” as empresas podem desenvolver e consolidar otimizadas governanças corporativas sustentadas por adequados conselhos de administração, os quais representam o foco central das decisões das empresas que têm esses modernos modelos de gestão. Os Conselhos de Administração das empresas e, consequentemente, os conselheiros têm um novo contexto de responsabilidades nas empresas e na economia brasileira. Esses conselhos também estão com maior amplitude de atuação e com forte interação com os acionistas das empresas, o que consolida a base de sustentação da atuação da Governança Corporativa. A maior interação com os acionistas ou quotistas das empresas também é de elevada importância para os resultados das empresas, pois esta situação proporciona, de forma natural, maior atratividade das empresas no mercado. Com referência à Diretoria Executiva, o livro apresenta o procedimento estruturado para que as informações e as decisões da Governança Corporativa sejam melhor aplicadas pelas empresas. Esta nova abordagem de atuação está ocorrendo, inclusive, em empresas que não precisam, do ponto de vista legal, consolidar estas novas formas organizacionais baseadas na Governança Corporativa. Isto porque a prática tem demonstrado que esta nova estruturação pode ser fundamental para seus planos estratégicos e de desenvolvimento de novos negócios, bem como para a consolidação de fortes vantagens competitivas no mercado. Portanto, este livro proporciona uma contribuição efetiva para que as empresas possam desenvolver e operacionalizar este novo modelo de gestão e usufruir de todas as suas vantagens administrativas. Livro-texto para as disciplinas GOVERNANÇA CORPORATIVA, CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PROCESSO DIRETIVO e TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO dos cursos de graduação e pós-graduação em Administração, Economia, Contabilidade e Direito. Leitura de atualização e reciclagem profissional para os acionistas, conselheiros e executivos das empresas. Por blogsicurezzaeditora

PROSPERIDADE É ISSO !

.Câmera de Vigilância Pré-Crime

Um novo e poderoso sistema de vigilância (AISight - Surveillance Software) lançado por B R S Labs na GOP (Grand Old Party) no dia 28 de agosto em Tampa - Flórida. O presidente dessa empresa, John Franzinni, um ex-agente secreto, afirma que esse equipamento foi desenhado para prevê crimes usando inteligência artificial. O sistema coleta imagens que são armazenadas como “normais” por vários dias e logo manda um alerta para o comando central quando capta algo “fora do normal”. Alguns já até apelidaram o equipamento de “equipamento que pensa”. Esse sistema de Surveillance foi instalado no local, onde está ocorrendo a Convenção Nacional Republicana, já por vários meses, vigiando, coletando e guardando informações da rotina no local. Logo o sistema tem a habilidade de analisar atividades anormais que levantam suspeitas, baseado no comportamento de indivíduos. Quando atividade suspeitas é observada, um sinal de alerta é mandado para o centro de comando, exigindo dos “humanos” a análise e a determinação, se existe a possibilidade de um possível crime. Desde então, os analistas definem se alguma providência deverá ser tomada. Em um exemplo mostrado em um vídeo na televisão Americana FOX News, se pode ver imagens de um homem examinando a fechadura de um carro com cuidado e logo saindo “despercebido.” As câmeras haviam captado imagem desse mesmo homem, nas proximidades observando a movimentação de pessoas no local. A equipe de segurança foi alertada e chegou a tempo de prevenir que o crime ocorresse, nesse caso, que o carro fosse roubado. Em outro exemplo, se pode ver um pacote sendo abandonado de propósito em uma estação de trem. Nesse caso, o sistema chama atenção dos operadores para uma ação imediata. BRS Labs se considera o líder de Mercado provedor de câmeras de vigilância e software inteligentes. Eles operam mediante uma teoria que as coisas não são o que parecem ser olhando de um ângulo diferente. Eles vão além ao dizer que o comportamento humano em uma câmera pode ser completamente diferente do comportamento observado por outra câmera. BRS Labs afirma que ao adquirir esse novo sistema de vigilância – considerado o mais poderoso no Mercado até o momento - logo o cliente vai perceber que acabou de adquirir uma arma formidável de proteção contra o crime. Nos Estados Unidos existem milhares de câmeras de vigilâncias, onde captam crimes que já aconteceram, mas no caso desse poderoso equipamento de vigilância - AISight - Surveillance Software essa realidade tem se transformado, colocando as autoridades um passo a frente e no controle do que se chama “pré-crime”. Mas nem todos estão felizes com esse avanço da tecnologia. Para o analista Jay Stanley, ter um computador te observando e te acusando como um possível criminoso poderá causar constrangimento para o cidadão e para as autoridades. Ter policiais perdendo tempo ao incomodar pessoas que são perfeitamente inocentes, como um potencial criminoso, irá gerar uma polêmica e não necessariamente trazendo maior segurança para a população. A privacidade do cidadão Americano está mais uma vez em debate. O cientista chefe da BRS Labs, Wesley Cobb, alega que a violação da privacidade não ocorre com esse novo equipamento, porque o mesmo focaliza em comportamento e não identificação de indivíduos. Ele ainda destaca que BRS Labs é muito séria com a questão de proteger a privacidade dos cidadãos, além disso, o equipamento não focaliza a placa de nenhum carro, nem focaliza o rosto de ninguém. A concentração está no comportamento do indivíduo cuja identificação fica a critério da polícia. De acordo com o canal de TV ABC News, a cidade de Tampa - Flórida gastou o equivalente de dois milhões de dólares com a instalação desses equipamentos. Para quem está passeando nessa cidade de Tampa - Flórida, fique atento, sua imagem estará sendo gravada, observada, analisada e julgada de acordo com seu comportamento, por um computador inteligente. As câmeras estão instaladas em lugares variados, mas não necessariamente escondidas. Jon Gales, um web designer fez questão de andar na área em busca das lentes “mágicas” do AISight. Ele então criou um web site com um mapa de onde as câmeras se encontram e o publicou em seu web site como um ato de protesto ao sentir seus direitos de privacidade violados. Mas as autoridades estão contentes com essa atitude de Gales porque eles acreditam que com essa publicação de onde estão as câmeras, os protestantes irão se comportar, fazendo com que a convenção seja pacífica. Já está confirmado que até o final desse ano de 2012, AISight - Surveillance Software estará instalado em todo Estados Unidos.

Estratégia: o que é isso? "Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém" (Alvin Toffler)

Henry Mintzberg, um dos criadores do CoachingOurselves, e considerado o mais notável pensador de gerenciamento e estratégia da atualidade em sua obra "Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico" diz que "As estratégias pretendidas não têm valor por si mesmas; elas só passam a ter valor quando pessoas empenhadas às enchem de energia. É por isso que todo problema de implementação também é um problema de formulação – não somente para as estratégias reais concebidas, mas também para o processo pelo qual ocorre a concepção". Atualmente, todo mundo fala em estratégia. Talvez mais do que deveria, quer na literatura especializada, quer nos textos mais comuns, mesmo de âmbito jornalístico. Mas o que muitos não admitem é que o conceito de estratégia e seu entendimento não estão tão claros assim. Estratégia é uma daquelas palavras capciosas que todos pensam saber o que significa, mas quando têm de explicar, se atrapalham. Alem disso as definições do conceito de estratégia são quase tão numerosas quanto os autores que as referem. Por isso procurei uma definição extremamente simples e curta que satisfaça a maioria das pessoas, sejam leigas ou especialistas: estratégia é o conjunto de passos mentais e comportamentais usados para realizar um objetivo específico. Acredito que, na realidade, o desafio não está em definir o que é estratégia, mas em implementá-la. Segundo H. Igor Ansoff uma das maiores autoridades em Administração Estratégica e Planejamento Estratégico, não há nenhum mistério em formular uma estratégia, o problema é fazê-la funcionar. Já a revista Fortune publicou a seguinte frase: "Menos de 10% das estratégias efetivamente formuladas são efetivamente executadas". Meu foco será voltado para estratégia pessoal ou de vida, pois acredito que ela seja a base para quaisquer outras estratégias que possam surgir ao longo de sua existência. São as pessoas que fazem as estratégias saírem do papel e se concretizarem, por isso a importância da sua estratégia pessoal estar alinhada as demais estratégias como de carreira, empresarial, política, relacionamento etc. Se isso não acontecer à estratégia não sairá do papel devido à auto-sabotagem inconsciente das pessoas envolvidas.
Em sua edição nº 16, a revista Administradores traz um especial sobre as lições de estratégia do Oriente (Imagem: Revista Administradores/Utagawa Kuniyoshi) O projeto de vida é o carro-chefe de qualquer outro projeto que um ser humano possa ter, seja de caráter empresarial, comercial, político, religioso, artístico etc. Estes outros tipos de projetos podem ser atrelados ao projeto de vida, nunca ao revés. Um pesquisador do comportamento humano, E.M. Gray, após uma vida inteira dedicada à busca do fator comum compartilhado pelas pessoas bem-sucedidas, concluiu que estas compartilham duas habilidades: saber priorizar de forma coerente, e fazer coisas que os fracassados não gostam ou não estão dispostos a fazer. Estas duas habilidades fazem com que estas pessoas consigam realizar suas estratégia e atingir seus objetivos e consequentemente sintam-se realizadas e felizes, ao passo que as pessoas fracassadas sucumbem a defeitos como preguiça, medo, imediatismo, entre outros e não conseguindo atingir seus objetivos, se sentem infelizes. Quem vê apenas o momento, acaba sucumbindo aos desejos momentâneos e aos defeitos pessoais, pois não tem motivação para fazer algo da qual não esteja com vontade no momento. Mas quando você vê o caminho como um todo, o que o motiva é o resultado final e você faz o que tem que ser feito, pois sabe que a recompensa é muito melhor que o que tem no presente. Eduardo Giannetti, filósofo e Ph.D. em Economia pela University of Cambridge, em seu livro "O Valor do Amanhã", define este comportamento de sacrificar algo no presente para se obter algo no futuro como troca intertemporal. O dilema que surge é qual o valor que atribuirei ao amanhã em relação à hoje? Utilizando o exemplo de a dieta alimentar onde a pessoa abre mão de um prazer momentâneo para obter um benefício futuro, que é um corpo esbelto, saúde etc. Giannetti demonstra que sempre haverá uma troca em nossas vidas. Giannetti classifica dois posicionamentos pessoais quanto à troca intertemporal. Posição credora, quando a pessoa faz algum sacrifício no presente tendo em vista um benefício no futuro. É o chamado "pagar agora, viver depois". O termo de troca na posição credora é a recompensa da espera, o prêmio daquele sacrifício. E posição devedora definida pelo viver agora e pagar depois. São pessoas estilo "Carpe Diem", ou aproveite o dia, onde o benefício precede o custo. Na posição devedora, o termo de troca é o preço da impaciência: quanto maior a urgência do indivíduo, maior será o preço que ele irá pagar por aquela escolha. È importante ressaltar que não há nada de errado entre as duas posições, desde que os termos de troca sejam adequados. Eles devem refletir os valores pessoais de cada um. Qual a sua estratégia de vida? Quem não planejar sua estratégia está planejando fracassar. Você deve definir claramente os seus objetivos adequar a sua imagem e a sua atitude, lembrando que manter um posicionamento correto exige disciplina e paciência, pois nada acontece do dia para á noite. Somente o preparo, trabalho e perseverança poderão transformar e melhorar as condições que determinam o nosso estilo de vida. Para garantir que qualquer meta ou objetivo seja conquistado da forma esperada, deve-se aplicar o conhecimento estratégico. As soluções estratégicas devem libertar o homem de seus limites, condicionamentos e fragilidades, para que o amanhã seja melhor do que o hoje, para que cada um possa evoluir tornando-se cada vez mais inteligente, mais motivado, mais criativo e claro mais feliz. Henry Mintzberg considerado o mais notável pensador de gerenciamento e estratégia da atualidade em sua obra "Ascensão e Queda do Planejamento Estratégico" diz que "As estratégias pretendidas não têm valor por si mesmas; elas só passam a ter valor quando pessoas empenhadas às enchem de energia. É por isso que todo problema de implementação também é um problema de formulação – não somente para as estratégias reais concebidas, mas também para o processo pelo qual ocorre a concepção". Resumindo não adianta apenas planejar, temos que realizar, e para isso deve-se colocar paixão nos sonhos e objetivos que nos propomos a realizar e atingir. Encontro diariamente em minhas aulas, cursos, palestras, eventos sociais, pessoas que não sabem o que fazer e como fazer. Estão completamente perdidas quanto ao rumo de suas vidas. Seus sonhos são medíocres e mesquinhos. Não percebo o "T gigante" em seus olhares, estão apáticos e reativos á vida. Reconheço que em muitos momentos, gostaria que as coisas se resolvessem rapidamente ou que fossem diferentes sem que eu fizesse nenhum esforço. Ou então "aguardar" que a boa sorte chegue um dia e mude completamente a minha vida. Mas que aprendizado isso me traria. Tenho plena consciência de que à medida que os anos passam, a vida parece que se complicar em vez de ser mais simples: grandes mudanças repentinas, menos estabilidade, múltiplas obrigações, pouco tempo e dificuldades financeiras constantes são algumas características desses nossos "tempos modernos". Antigamente na geração de nossos pais e avós bastava se formar, trabalhar e se não fizesse nenhuma grande besteira, aos poucos se podia comprar um carro e construir uma casa. Hoje não existem mais garantias.Tudo muda. Por isso que a estratégia pessoal se tornou ainda mais importante em nossas vidas atualmente. Sem estratégia nada acontece, você fica a deriva na vida, sendo levado pelas ondas dos movimentos da empresa que trabalha, dos amigos e familiares. Desenvolver estratégias para viver ajuda a identificar aquilo que sabemos fazer bem e o que gostamos de fazer. Conhecer nossos talentos, qualidades e interesses facilitarão o avanço neste mar de oportunidades e desafios que a vida nos oferece. Uma dica importante é nunca trabalhe pelo dinheiro, trabalhe pela realização, o dinheiro é conseqüência, nunca deve ser um objetivo. Uma técnica interessante de definir sua estratégia de vida é contar duas historias. Se possível escreva-as ou grave-as, o importante é registrá-las de algum modo. A primeira é para si mesmo. Imagine-se com cem anos sentado em uma confortável poltrona descrevendo sua trajetória de vida pra você mesmo, contando seus erros, acertos, medos, preocupações e claro dando muitos conselhos. Anote tudo. A segunda historia você contará para as outras pessoas, seja da família, amigos, colegas, lideres ou liderados, enfim para qualquer pessoa que você tiver vontade de contar e claro esteja disposta a ouvir. Nesta historia você irá contar a sua estratégia de sucesso futuro, quais são seus objetivos e metas, quais os motivos de tê-los escolhido, como você tentará atingi-los, quais ferramentas irá utilizar, quais as competências e talentos necessários para isso, mas acima de tudo não se esqueça da habilidade de contar a história com paixão suficiente para inspirar as pessoas e principalmente a si próprio. Depois de ter feito este exercício de contar as duas historias provavelmente você terá em mãos no mínimo um esboço do seu plano de vida pessoal com toda a estratégia descrita. Esse será o seu ponto de partida. Agora, mãos à obra, pois tenha certeza que ninguém irá fazer isso por você.

DEUS É FIEL. OBRIGADA SENHOR!!!

10 perguntas para Henry Mintzberg

Mintzberg diz que muitos CEOs, alienados da realidade, ignoraram riscos óbvios. Conhecido pelas ácidas críticas à educação executiva tradicional e autor do livro MBA? Não, Obrigado, Mintzberg é cofundador de um curso alternativo de administração, o CoachingOurselves. O professor canadense esteve no Brasil em abril para preparar um dos módulos que será ministrado na Fundação Getulio Vargas, do Rio de Janeiro, e falou à DINHEIRO. Erros de gestão nas grandes corporações americanas, mais do que problemas financeiros e bancários, provocaram a crise internacional, afirma o polêmico professor Henry Mintzberg, da Universidade McGill, do Canadá. Por Tatiana Bautzer Mintzberg diz que muitos CEOs, alienados da realidade, ignoraram riscos óbvios. Conhecido pelas ácidas críticas à educação executiva tradicional e autor do livro MBA? Não, Obrigado, Mintzberg é cofundador de um curso alternativo de administração. O professor canadense esteve no Brasil em abril para preparar um dos módulos que será ministrado na Fundação Getulio Vargas, do Rio de Janeiro, e falou à DINHEIRO. A seguir, os principais trechos da entrevista: Por que o sr. diz que a crise foi causada pelas empresas e não pelas condições econômicas? Acredito que a crise que começou nos Estados Unidos não foi econômica nem bancária. É uma crise de gestão, principalmente. Havia gestores totalmente desconectados da realidade, ganhando bônus milionários. Como pode ter acontecido a crise das hipotecas de alto risco? Todos os presidentes dos bancos e seguradoras simplesmente não sabiam o que ocorria em suas empresas e não se interessavam por saber. O que está errado na política de remuneração? Acho que nenhuma empresa deveria conceder bônus para os CEOs e pagar salários tão altos. A estrutura de remuneração das empresas hoje, simplesmente, passa a mensagem errada. Na lista das 500 maiores empresas americanas da revista Forbes, só três ou quatro companhias não concedem bônus aos seus executivos e a proporção deveria ser inversa. O que essa compensação excessiva está dizendo ao mercado é que o CEO é a única pessoa importante da companhia. Se um CEO ganha 400 ou 500 vezes mais que a média dos demais funcionários, a empresa está dizendo que ele vale muito mais do que todos os outros e que os resultados vêm de um esforço individual e não coletivo. É preciso que a empresa seja vista como uma comunidade para engajar os empregados e que eles tenham responsabilidade sobre os resultados. "Administrar de olho no preço das ações é a pior ideia da história" Qual o efeito disso? Quando o CEO é visto como o principal e único responsável pela empresa, todo o resto vira “recursos humanos” passíveis de downsizing . Novamente, é uma mensagem errada, de que a administração depende de uma só pessoa. E isso não mudou. Mesmo depois da crise, essa lição não foi aprendida. As opções de ações não significam um compromisso maior do executivo com os resultados da empresa? Sou totalmente contra a concessão de opções de ações como maneira de remunerar os diretores. Se o executivo quer participação acionária, que compre as ações no mercado. Essas políticas são a razão pela qual as empresas americanas estão em dificuldades. O melhor que as empresas brasileiras têm a fazer é fugir do modelo americano. O sr. também faz críticas em um de seus artigos à administração visando a criação de valor para o acionista? Ter como meta a geração de valor para o acionista é a pior ideia da história da administração de empresas. Isso está acabando com os negócios. Esse parâmetro não mede o sucesso de longo prazo, só o de curto prazo. Todos aqueles bancos e seguradoras de Nova York iam muito bem no curto prazo e estavam falidos três ou quatro anos depois. Além disso, esse conceito implica a noção de que os únicos envolvidos na empresa que importam são os donos. Ninguém mais conta: nem os empregados nem os consumidores. Quais são os efeitos práticos desse princípio de gestão? Até hoje, o principal efeito foi manter baixos os salários dos funcionários e aumentar os bônus da alta gerência. No limite, o modelo de criação de valor para o acionista levaria uma empresa a demitir a maior parte dos funcionários e vender seu estoque. A empresa seria muito lucrativa até o estoque acabar e ela ser fechada. Então, é isso que, de certa forma, as empresas têm feito, ao criar valor para os acionistas nas costas dos trabalhadores e da média gerência, que sofre com as pressões dos dois lados. Por que o sr. critica tanto os cursos de MBA, que se tornaram símbolos da formação de um administrador de empresas? Os programas de MBA até são bons no ensino de marketing, finanças ou contabilidade. Mas, o problema é que você não cria um gestor numa sala de aula. É por isso que é preciso distinguir os MBAs para pessoas jovens e para alunos mais velhos. No modelo típico, você coloca numa classe pessoas de 23, 25 ou 27 anos, que nunca tiveram uma posição de gerência e supostamente os transforma em gestores. Eles são perigosos, porque pensam que sabem gerir, mas não sabem. Os cursos de formação executiva são inúteis, então? Não acho isso. A formação executiva é um instrumento poderoso, mas deve ocorrer no momento certo. Defendo um modelo de educação executiva para pessoas com experiência em gestão. É o que estamos tentando fazer no International Masters Program in Practicing Management, resultado de uma parceria de universidades no Canadá, Reino Unido, na China, Índia e no Brasil. No período de um ano e meio, os estudantes passam temporadas de duas semanas em cada universidade (no Brasil, a parceria do IMPM é com a Fundação Getulio Vargas, do Rio de Janeiro). Todos os estudantes são mais velhos, entre 35 e 55 anos, e, quase sempre, enviados pelas empresas. Nós abandonamos o estudo de casos: em vez de discutir situações que não têm nenhuma relação com o dia a dia deles, em metade do tempo eles compartilham suas experiências. Qual será o tema do módulo brasileiro do programa, em outubro? A mudança na administração. Acho que o Brasil é o país perfeito para tratar desse tema, pois tem, atualmente, uma das economias mais interessantes do mundo. Os gestores precisam prestar atenção às iniciativas baseadas na comunidade. E não há outro país que tenha tantas iniciativas sociais. O Brasil tem tratado de maneira inovadora problemas que vão desde o tratamento da Aids até a pobreza, com o Bolsa Família ou o uso do etanol como combustível. É um grande número de iniciativas sociais. No seu último livro, Managing: Desvendando o Dia da Gestão, o sr. diz que há uma valorização excessiva da liderança em contraposição à gestão. O que quer dizer com isso? Nos últimos anos, nos Estados Unidos, deu-se muita importância à liderança, mas há um problema sério com líderes que não gerenciam. Ninguém fala sobre a liderança baseada na comunidade. Um gestor é alguém que arregaça as mangas, sabe o que está acontecendo em campo, sabe o que está acontecendo com os consumidores e está pessoalmente envolvido nas atividades da empresa. Não é alguém que está num pedestal. O CEO ideal é alguém apaixonado, que não se vê como o foco principal das atenções, que encoraja o resto da equipe e é modesto. O líder precisa ser um gestor.