segunda-feira, março 26, 2012

Mapa do crime: droga impulsiona roubo de carro, mas não é moeda de troca.

Mapa do crime: droga impulsiona roubo de carro, mas não é moeda de troca. Em uma matéria lida pela nossa equipe realizada pelo Cadu Proieti, do Diário do Grande ABC, foi publicada uma matéria sobre as consequências do uso das drogas, e em quais delitos ela impulsiona seus usuários. A matéria diz: Após quatro meses de estudo e levantamento de dados, a Polícia Militar montou o mapa do crime e chegou à conclusão de que 54% dos roubos e furtos de veículos que acontecem na região estão relacionados ao tráfico de drogas. Ou seja, dos 19.157 casos registrados pela Secretaria de Segurança Pública em 2011, 10.344 tinham ligação com o uso de entorpecentes. Segundo o coronel Roberval França, comandante da Polícia Militar no Grande ABC, a pesquisa identificou que muitos dos carros recuperados pela corporação foram localizados em áreas de possíveis pontos de uso e tráfico de drogas. “Uma das principais causas é a realização desses delitos para servir de moeda de troca pelos dependentes químicos.” Os outros pontos da matéria, sabemos que realmente acontece dentro deste cenário preocupante, somente uma informação, não está correta. Segundo a PM relatou a Cadu Proieti (Diário do Grande ABC), com o mapa em mãos, a Polícia Militar promete trabalhar fortemente em duas frentes: ações para diminuir o roubo e furto de veículos e o combate ao uso de drogas. “Como identificamos que são coisas que estão relacionadas, a diminuição de um terá impacto nos números do outro.” O comandante afirmou que a associação estadual de seguradoras possui estudo criminal semelhante ao realizado pela Polícia Militar, com o desenho dos principais pontos de roubos e furtos, além dos locais onde estão instalados comércios ilegais de peças automotivas, conhecidos como desmanches. Roberval França garantiu que nesta semana irá se reunir com a entidade para cruzar os dados e discutir como podem realizar trabalho conjunto. A intenção é também contar com apoio do Ministério Público, Polícia Civil, Poder Judiciário e prefeituras para eliminar comércios ilegais de peças automotivas, que na visão do comandante incentivam a criminalidade. “Haverá força tarefa com relação a esses delitos. O estabelecimento que não possuir alvará, vamos fechar”, disse. O mapa do crime desenhado pela Polícia Militar também apontou que a maior prática de roubos e furtos de veículos está sendo com a utilização de motocicletas. As informações mostram que houve mudança na atuação dos criminosos: antes atacavam com duas pessoas em uma moto e agora utilizam vários veículos para cometer o delito. Por conta disso, o comandante também pretende intensificar os bloqueios policiais visando principalmente os condutores de motocicletas. A ação, já desenvolvida em menor escala, é chamada Cavalo de Aço. RECUPERAÇÃO – Roberval disse que a Polícia Militar recupera, em média, 160 veículos a cada fim de semana, o que equivale a uma taxa de recuperação de aproximadamente 47%. O número de roubos e furtos de automóveis na região influencia diretamente no preço do seguro no Grande ABC, já que um dos fatores utilizados para avaliação do valor é o índice criminal da região. A ação da Polícia Militar contra esse tipo de crime também é vista pelo oficial como uma das metas para mudança desse cenário. “A região tem os maiores valores de seguro. Alguns modelos ficaram taxados como visados pela criminalidade e até encontram dificuldades de mercado. Os números têm preocupado também as montadoras, que acabam tendo prejuízo.” Conforme iniciamos comentando está matéria, nós concordamos com os fatos relatados aos leitores, só corrigindo uma informação, baseando-se na experiência de membros de nossa equipe, que participam de debates, e lidam diretamente com usuários que praticam estes tipos de crimes, percebemos que: usuários de drogas que cometem delitos como assaltos ou furtos de veículos, têm alguns objetivos com suas práticas criminosas, as quais são: roubar o veículo para usar em outros delitos, para retirar as peças, vende-lo para desmanches, ou vende-lo para terceiros como outros criminosos receptadores, ou usa-lo até quando lhe for útil. Traficantes de drogas não gostão da aproximação de policiais por perto de seus pontos de vendas: Primeiro por que seus lucros reais irão ter quedas significativas, segundo por que o risco é muito grande para quem está envolvido na venda direta de seus produtos ilícitos. Todas as vezes que um usuário de drogas larga um carro perto de um ponto, automaticamente o dono do ponto e seus funcionários irão correr riscos, eles buscarão saber, quem foi que largou aquele problema (carro roubado) perto do ponto, ao identificarem o responsável, ele será punido pelo dono do ponto de droga, ou por seus funcionários, e está punição, pode ser através de dinheiro, agressões físicas e psicológicas, ou receber uma punição, através da perca de sua própria vida, o que é mais provável. www.visaobrasil.tv