Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
terça-feira, abril 17, 2012
Com a Europa e América do Norte fragilizada, o crime organizado se fortalece no mundo, reveja alguns motivos.
Está havendo uma grande pressão mundial em cima das políticas econômicas chinesas, isso por que, a zona do euro está mostrando novas fragilidades.
Novas ondas de instabilidades na zona do euro indicam que a saúde da economia mundial ainda precisa grandes cuidados.
Quando se acreditava que a quase falência da Grécia havia sido superado, e que, o perigoso contágio foi evitado, aconteceram dificuldades em torno da Irlanda, Portugal, Bélgica, Espanha e Itália.
A verdade é que vários países da região ainda lutam para se aprumar após o vendaval que varreu o planeta em consequência da crise do crédito imobiliário de baixa qualidade, desencadeada em 2007 nos EUA.
A Irlanda, por exemplo, tinha suas próprias bolhas. Os créditos concedidos pelos três maiores bancos irlandeses eram três vezes maiores do que o Produto Interno Bruto (PIB) do país no fim de 2008. Quando a crise estourou, o valor dos imóveis virou pó, os bancos ficaram insolventes, as receitas despencaram e a Irlanda passou a exibir um dos maiores déficits orçamentária da região.
Bastou as agencias de rating rebaixassem a classificação do país, para que um banco internacional fizesse um relatório pouco otimista para que a solidez do país voltasse a ser posta em dúvida.
Imediatamente os custos de captação subiram. Os bônus de dês anos passaram de 6,17% para 6,34% ao ano na semana seguinte. Mesmo pagando cerca de quatro pontos percentuais acima bônus alemães, está difícil fechar as captações.
A crise de confiança atingiu também Portugal, cujas contas fiscais também estão frágeis. Os juros dos bônus de 10 anos do país estão em um patamar semelhante ao dos papeis irlandeses, pagando 6,24 ao ano, a maior taxa desde 1999.
A preocupação do mercado em relação os países da zona do euro havia acalmado depois que os problemas da Grécia foram aparentemente equacionados e nasceu, em maio de 2010, o European Financial Stability Facility (EFSF), fundo criado pelos 16 países que usam o euro como moeda para salvar membros em dificuldades.
O fundo, de 440 bilhões de euros, equivalente a US$ 590 bilhões, tentava conseguir classificação máxima das agências de rating, mas mostrou-se uma fonte de dinheiro muito caro. O fundo exige garantias elevadas. Por isso, o custo do dinheiro que oferecia era muito inviável.
Especialistas calcularam que o custo efetivo dos recursos emprestados pelo EFSF, incluindo taxas e garantias, chegava de 8% a 10% ao ano, mais, portanto, do que o mercado estava disposto a cobrar da Irlanda e Portugal. Assim, só valerá à pena recorrer ao fundo em situações mais adversas ainda.
De certa forma, a Grécia foi mais afortunada por ter recorrido à ajuda externa antes da existência do EFSF porque conseguiu recursos da Europa e do fundo Monetário Internacional (FMI), pagando apenas 5% ao ano, mesmo assim, não sendo suficiente, novamente precisou de mais ajuda financeira, mas o potencial do estrado da Irlanda parecia ser maior do que o da Grécia em caso de default.
O país, que já foi chamado de tigre celta, na comparação com os tigres asiáticos, cresceu rapidamente graças aos créditos concedidos pelos bancos europeus. Assim, os problemas da Irlanda são também problemas dos outros países. Por isso, ela tem recebido muita ajuda do Banco Central Europeu (BCE), que vem comprando seus títulos e agora é seu maior credor. A Irlanda foi considerada pelo mercado como o país mais arriscado do que o Líbano e Dubai.
A saída definitiva para a zona do euro passa, certamente, pelos ajustes das contas públicas, assuntos que os países estavam discutindo em 2010, 2011 e 2012.
A Irlanda tinha um déficit público de 14,3% do PIB, duas vezes a média de 6,3% da zona do euro, e uma dívida pública que deve chegar a 100% do PIB em 2012.
Portugal não está melhor: o país prometia reduzir o déficit de 9,4% do PIB em 2009 para 7,35 em 2010 e 4,8% em 2011.
A Bélgica exibia uma dívida de 96,7 do PIB. Mas isso parece difícil por que a arrecadação não reagia, uma vez que a economia estava retraída. A previsão era que o PIB português subisse 1%, mas cairão 0,5% em2011. AIrlanda enfrentou problemas semelhantes: depois de subir 2,2% no primeiro trimestre, o PIB caiu 1,2% no segundo.
Por isso, a União Europeia quer apertar as penalidades para os paises entre os 27 membros que não mantiverem o déficit público no limite de 3% do PIB.
A posição mais severa, como já era esperada, foi a da Alemanha, que pretende estabelecer multas severas para os países que não reduzirem as suas dívidas. O plano estava para ser revelado no mês de setembro de 2010. O problema era como cumprir as promessas em um ambiente econômico ainda tão adverso. A pior aposta é criar regras que não pudessem ser cumpridas.
O cenário econômico que vimos no começo de 2011 na União Europeia foi de completa estagnação, cujos principais países do bloco como Inglaterra, Itália, França, Espanha, e mais os outros que citamos, lutam para cortar gastos e buscarem equilíbrio fiscal em suas contas públicas, Itália e Espanha estão em profundas dificuldades financeiras, a Espanha tem visto em 2012 uma onda de desemprego muito grande.
O crescimento econômico dos países envolvidos não tem acontecido até o momento, e sem soluções efetivas de curto e médio prazo, o cenário econômico na região parece algo que trará benefícios os grupos radicais, e mais espaço de atuação para o crime organizado.
O FMI alertou em seu relatório que a estabilidade do sistema financeiro continua a ser ameaçada pelo lento crescimento mundial e pelos contínuos problemas em alguns bancos. Segundo o fundo, a instabilidade tem sido alimentada pelo excessivo endividamento nos mercados de títulos soberanos, especialmente na Europa.
Para o prêmio Nobel de economia, Joseph Stiglitz, a política monetária expansionista do FED e do BCE está criando o caos no mundo.
Uma pesquisa realizada em 2010 por economistas do Estado de Minas Gerais revelou que, grandes crises financeiras que aconteceram desde a década de 80, foram essenciais para o ingresso de crianças, adolescestes e jovens no submundo do crime, sejam de modo ativo, ou como consumistas de entorpecentes. A atuação desses jovens e crianças no crime é resultado das grandes crises econômicas mundiais as quais foram responsáveis pela maioria do ingresso desses jovens no submundo do crime.
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