Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
quarta-feira, maio 16, 2012
Brasil é que mais investe em segurança
Na América do Sul, o Brasil e a Colômbia são os países que mais gastaram com defesa e segurança, no período de 2006 a 2010, segundo o Centro de Defesa Estratégica, vinculado à União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Pelo relatório preliminar, o conjunto de países da região investiu US$ 126,1 bilhões no período, registrando um gasto médio por nação de US$ 25,2 bilhões.
Os valores gastos com defesa representam uma média de 4,14% do total das despesas anuais dos governos e 0,91% do Produto Interno Bruto (PIB) na região. O relatório será enviado aos ministros da Defesa da Unasul. No próximo dia 4, eles se reunirão em Assunção, no Paraguai, para avaliar o documento e adotar as políticas que considerem adequadas.
O Brasil foi responsável por gastar o equivalente a 43,7% do total investido na Unasul, seguido pela Colômbia, que aplicou 17%, Venezuela (10,7%), pelo Chile (9%) e pela Argentina (8,3%).
Entre os países que investiram menos estão o Equador (4,5%), o Peru (4%), o Uruguai (1,3%), a Bolívia (0,9%), o Paraguai (0,5%), o Suriname (0,1%) e a Guiana (0,1%).
NOVOS PAPÉIS
A presidente Dilma Rousseff disse que o trabalho das Forças Armadas tem que acompanhar os novos papéis do Brasil no cenário internacional. “Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido, com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, as nossas Forças Armadas também têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica e, além disso, em capacidade dissuasória”, disse.
A presidente defende o fortalecimento da indústria nacional de defesa e a “recomposição da capacidade operativa” das Forças Armadas para que as instituições continuem executando funções de defesa, proteção do patrimônio, cooperação com forças civis e atividades sociais e para que o Brasil mantenha sua capacidade de dissuasão na relação com outros países.
“Somos um país pacífico, que respeita a soberania das outras nações, que vive em paz com elas e que preza suas boas e frutíferas relações com nossos vizinhos há mais de 140 anos, mas sabemos que a capacidade dissuasória do Brasil é fundamental para a continuidade desse cenário de paz e de respeito mútuo”.
Dilma citou a Missão de Paz no Haiti – liderada por militares brasileiros – e a Operação Ágata – que envolve parceria com forças militares de outros países para atuação nas fronteiras – como exemplos dos novos papéis das forças militares brasileiras.
Também lembrou da cooperação entre militares e forças civis de segurança estaduais e municipais para retomada de áreas dominadas pelo crime organizado, como ocorreu durante a instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro, e da participação que os militares terão na segurança de grandes eventos internacionais que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
RENATA GIRALDI e LUANA LOURENÇO... VANTES FALÇAO AVIBRAS
Da Agência Brasil – Brasília