Prezado leitor,
Quero chamar sua atenção para este artigo e levá-lo a refletir sobre a realidade da segurança de seu condomínio.
Aqui vou abordar, de forma sucinta e objetiva, tudo que envolve e abrange a segurança, seja ela para um condomínio, uma indústria ou uma empresa. Mas antes, vamos resgatar um pouco sobre o que acontece no dia-a-dia dos condomínios.
É comum, ouvir moradores de alguns prédios comentarem que onde moram tem segurança (ou é seguro), porque implantaram câmeras, ou um alarme, ou uma cerca elétrica. Ou até porque contrataram vigilantes e blindaram a guarita, etc.
Mas, passado algum tempo, o condomínio acabou sendo invadido e assaltado (e, pior, saiu na mídia). Toda àquela segurança adquirida, ou que se imaginava ter, foi por água abaixo. E, geralmente, o porteiro é quem acabou levando a culpa.
Esse é um cenário encontrado nos edifícios residenciais e empresariais.
É importante entender que Segurança, com letra "S" em maiúsculo, é muito mais do que uma compra em equipamentos (câmeras, alarme, etc.) ou uma contratação de serviços (portaria, vigilância, etc.).
Para seu condomínio ter uma segurança eficaz é preciso, antes de qualquer compra ou contratação, um planejamento e um estudo criterioso para:
- conhecer seus riscos / vulnerabilidades
- definir o grau de segurança desejada
- conhecer seus inimigos (neste caso, quadrilhas especializadas)
Após essa fase, é necessário implantar as medidas integradas de segurança, recomendadas por um profissional, que englobam a combinação de:
- segurança física
- iluminação protetora
- sistemas de segurança
- recursos humanos
- procedimentos de segurança
- treinamento para porteiros e zelador
- palestra de conscientização aos moradores
Agora que você leu um pouco mais sobre o conceito e abrangência da segurança empresarial, volto à reflexão que é o próprio tema deste artigo: SEU CONDOMINIO É REALMENTE SEGURO?
SEGURANÇA EM EDIFÍCIOS COMERCIAIS
Quando falamos em segurança no ambiente de trabalho, muitas coisas podem surgir na nossa mente. Talvez em cidades grandes, como São Paulo e Rio de Janeiro, o primeiro item que nos ocorra seja a segurança contra roubos. Se você trabalha em uma fábrica ou local de produção em série, é provável que pense na segurança contra acidentes; mas se você é um engenheiro, ou alguém da área de construção e arquitetura, o aspecto que mais chama a atenção é a segurança estrutural da edificação.
Seja qual for o tipo de segurança que você imagina, o fato é que todas são importantes, e em edifícios comerciais são regidos por legislações federais, estaduais e municipais. Cada segmento responsável pelo funcionamento de um prédio desde seu projeto até a sua administração e manutenção, é diretamente ligado a algum aspecto de segurança, em todas as suas esferas de aplicação, sejam elas patrimoniais, contra acidentes e incêndios.
Assim, para que uma edificação tenha a autorização para funcionar, é necessário obter, junto aos vários órgãos responsáveis, nos níveis estaduais e municipais, a devida autorização que cada órgão deve emitir.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
A Vistoria do Corpo de Bombeiros certifica que, durante a vistoria, a edificação possua condições de segurança contra incêndio (ou o conjunto de medidas estruturais, técnicas e organizacionais integradas, para garantir à edificação um nível ótimo de proteção no segmento de segurança contra incêndios e pânico). Tais condições estão previstas pela legislação e constantes no processo estabelecido num período de revalidação, e devem ser observadas e implementadas.
SEGURANÇA PATRIMONIAL
Se há alguns anos conhecer e cumprimentar o porteiro do prédio era sinônimo de identificação para o acesso, hoje as coisas são completamente diferentes. Com a sofisticação dos edifícios,
cada vez mais eletrônicos, automatizados e computadorizados, o cuidado que se tem com todo esse patrimônio é importantíssimo. Por outro lado, a sofisticação que se adquiriu para quebra de tudo isso também se aprimorou. Hoje, falar em segurança patrimonial é ir muito além de crachás e catracas eletrônicas.
Agora, em janeiro de 2010, foi entregue, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, com 828 metros de altura, 300 metros mais alto que o antigo recordista Taipei 101, em Taipei / Taiwan (509 m). Com um custo total estimado em US$ 1,5 bilhão, segundo fontes de O Estado de São Paulo, a necessidade de se adotar o que há de mais moderno em sistemas de segurança é prioritária. Entre as medidas tomadas, já na entrada, estão o uso de aparelhos detectores de metal e tomada de fotos dos visitantes, que serão armazenadas nos arquivos do sistema de segurança, para posterior identificação.
Mas voltando ao mundo “normal”, a segurança patrimonial está tomando rumos que se alinham com a realidade dos grandes mercados. Empresas especializadas em sistemas de segurança estão cada vez mais comuns.
Um dos sistemas mais modernos de segurança empregados pelas empresas do ramo é conhecido com BMS, Building Management System, ou apenas Sistema de Administração Pre-
dial. O BMS consiste basicamente em um sistema de controle computadorizado, instalado no edifício – mas que pode ser operado à distância –, que controla e monitora equipamentos mecânicos e elétricos como sistemas de ar-condicionado, detecção e alarme de incêndio, elétrica, hidráulica, iluminação, elevadores, bombas d’água, além de todo o sistema de segurança, sendo este subdividido em controle de acesso, identificação de usuários e circuito fechado de TV.
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