Ramo da segurança que cuida dos interesses ligados à empresas públicas ou privadas, no que tange à proteção de seus recursos humanos e materiais e deve estar em consonância com a missão e valores da empresa, devendo também respeitar os limites éticos e legais impostos nas regiões em que atuam. " Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
quarta-feira, novembro 14, 2012
Coronel detalha novo perfil do PCC
Em depoimento à Comissão de Segurança da Câmara, o coronel da reserva da Polícia Militar paulista, Elias Miler, deixou uma preocupante avaliação sobre o PCC, a organização que está escancarando a fragilidade do estado brasileiro com a matança de policiais e cidadãos.
“Antes eles (os criminosos) eram presos; depois eles passaram a trocar tiros; agora eles estão executando os policiais”, disse o coronel para definir: a polícia paulista já considera o PCC um grupo preparado para a guerrilha urbana, com ramificações incipientes em partidos políticos.
Com dados sobre a cronologia dos ataques, Miler ressaltou que as ações de envergadura ocorrem sempre às vésperas de eleições. E afirmou que o direito ao voto estendido ao preso sem condenação definitiva e a adolescentes infratores virou uma ferramenta do PCC nos presídios paulistas.
As táticas de planejamento, organização, execução e domínio de territórios foram, segundo o militar, copiadas do convívio com o Comando Vermelho e com os criminosos que sequestraram o empresário Abílio Diniz.
Um dos líderes do PCC, Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, esteve preso na Penitenciária do Estado, no extinto Complexo do Carandiru, em São Paulo no mesmo período em que lá cumpriram pena sequestradores de Diniz. Todos eles pertenceram a organizações da esquerda armada da América Latina.
O coronel diz que o despreparo e a maneira confusa com que os governos vêm tratando a segurança está ocasionando um fenômeno: “o estado está ajudando a organizar o crime desorganizado”.