terça-feira, fevereiro 26, 2013

Já viu esse vídeo?

 
Oscar Filho   no  Google +
 
 



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VALE A PENA LER!


No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:

- Quantos rins nós temos?

- Quatro! Responde o aluno.

- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.

- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala, ordena o professor a seu auxiliar.

- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'.

Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:

- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus.
 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História:

A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.

Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se  acham no direito de subestimar os outros...

E haja capim!!!

Já viu esse vídeo?

 
 
Esse documentário começou a ser filmado um ano atrás, de forma independente


http://vimeo.com/paebiru/dominiopublico

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Serviços de Gestão de Grande Público

Para organizadores e promotores de eventos com grande público o CERNE oferece:

  • Serviço de apoio para planejamento da movimentação e gestão do público, focando conforto e segurança.
  • Avaliação do processo de evacuação através de software de simulação.
  • Avaliação da capacidade da instalação, assim como avaliamos a adequação das instalações físicas incluindo as rotas de entrada e saída, de emergência e postos de serviço (bares, banheiros, etc.).
  • Capacitação para gestores, atendentes e seguranças na gestão de multidão.

PS: Em março de 2013 estaremos oferecendo a VIII Turma de Gestão de Grande Público / Crowd Management. Vide o link:
http://gerisco.blogspot.com.br/2013/02/crowd-management-turma-viii.html


Análise da Segurança privada- Gestão 2012

 Por: Teanes Carlos Santos Silva

Os profissionais costumam não criticar as ocorrências, especialmente, quando não foi possível interagir diretamente no local, porém, tem uma corrente que entende que alguns roubos às bases de empresas especializadas na segurança privada, ocorreram por falha de procedimentos, combinado com falha de tecnologia. Da mesma forma, os roubos em tomadores desses serviços. Estes roubos são recorrentes nos finais de semana, feriados e nos turnos noturnos, justamente em períodos com menor poder ofensivo e defensivo, haja vista ter efetivo e contingências menores.

Qual seria, então, a direção ou remodelagem estratégica?
Qual o papel da gestão de segurança empresarial nesse enfoque?

Normalmente as falhas nos protocolos, nas ações ou na tecnologia, podem e devem ser detectadas nos treinamentos e simulados, e dessa forma corrigido. Tudo pronto? Não, este ciclo deve ser repetido quantas vezes forem necessárias, e é claro, conforme metodologia estabelecida previamente pelo gestor responsável.

Mas, não ocorrendo o treinamento adequado e simulado, resta ao executor decidir na hora, a melhor coisa fazer. Daí ganha força a questão: Fazer a coisa certa ou seguir o protocolo, procedimento, instrução de trabalho, manual de segurança, entre outros processos?

Suposição: Caso um vigilante chegasse à portaria, rendido e sendo ameaçado de morte, a porta deve se aberta? E se ao invés do vigilante, for o gerente de RH ou diretor de operações, a porta será aberta?

As tecnologias estão aí, para agregar, é verdade, porém a um custo e estratégia que devem ser melhor analisados. Sabe-se que, tecnicamente, tecnologia e homen devem correr paralelamente, porém, o que se vê, é o avanço da tecnologia x redução do homem.

Em um shopping de São Paulo, isto foi percebido pós-roubo. No decorrer das análises, constatou-se a existência de grande volume de câmeras, centrais de alarmes, entre outros, em uma célula não blindada; no entanto, pequenos números de operadores e pior, sem o treinamento adequado, razão pela qual, houve demora em gerar os alertas necessários.

Situação semelhante ocorreu em uma grande operadora logística, instalada na zona oeste Paulistana, onde as forças físicas eram incompatíveis com o número de docas, portarias, acessos internos e volume de pessoas envolvidas nas operações e circulando internamente. Esta foi a razão de uma abordagem fora de tempo e mal sucedida. Dada a corrida que fez, em função da distância e buscando ser ágil, o vigilante abordou as pessoas na doca errada e consequentemente no veículo errado, perdendo assim a oportunidade do flagrante, visualizado pelo operador do CFTV; e pior, demonstrou a fragilidade da segurança, gerando insegurança e instabilidade interna.


Claro que os profissionais têm buscado o conhecimento por meio de workshops, congressos, conferências, encontros, entre outras modalidades, mas:

1) Como foi avaliado o conteúdo e expertise do docente?

2) Houve avaliação antes da participação e pós-participação ao evento?

3) Estes eventos realmente trazem ganho de conhecimento?

4) O conteúdo do evento está dentro do planejamento de desenvolvimento profissional ou a participação é por modismo?

5) O aprendizado foi compartilhado com a equipe e disseminado em treinamentos dentro da empresa?

No campo acadêmico, entendo que nos cursos de Administração, deve existir uma grade abordando o tema como área de conhecimento (“Segurança Empresarial”) e, diante disso, desmistificar essa área e esclarecer o seu papel e a sua importância dentro contexto do negócio ou ambiente empresarial.

Do mesmo modo, nos cursos de especialização, como Pós Graduação e MBA, deve ser inserida uma grade sobre Segurança Empresarial.

Nessa grade, recomendo conter, no mínimo, os temas sobre Gestão de Riscos, Continuidade de Negócios, Prevenção de Perdas, Regulação e normatização do setor, Governança, Compliance e, especialmente, as características e competências do administrador de Segurança Privada e certificações do mercado disponíveis a este profissional.

A gestão de segurança empresarial deve alinhar e integrar continuamente processos, pessoas, tecnologias, treinamentos e auditorias, visando a mitigação permanente dos riscos, prevenção de perdas e continuidade do negócio.

Nessa linha, vejam que exemplos interessantes:

1) Uma operadora logística com matriz em São Paulo-SP, de alcance Nacional, tem um manual de segurança corporativo. Contudo, cada unidade faz do seu jeito e vivem tentado inventar a roda. As lições não são compartilhadas e, com isso, as soluções demoram a chegar. Dessa forma, não se sabe se as falhas são realmente corrigidas e se há prevenção.

2) Em outro caso, com base no Estado do RJ, uma operadora logística, também com abrangência Nacional, não tem manual de segurança corporativo, as unidades não trocam informações e experiências; contudo, existe uma estatística que demonstra baixa ocorrência de furto, roubo, desvios e perdas.

3) Ainda na área de operação logística, outra operadora com filiais pelo Brasil, tem manual de segurança corporativo e todas as filias são auditadas, evidenciando o cumprimento; porém, apresenta estatísticas que demonstram taxas altas de roubos, furtos, desvios internos e perdas.

Atuar com segurança empresarial, corporativamente ou localmente, deve ser uma decisão de planejamento estratégico da alta direção, visando a integração com governança, gestão de riscos e compliance, em busca de bons resultados e sustentabilidade do negócio.

Diante do exposto acima, reitero a necessidade de tomarmos uma ação no tema “Normatização do Setor”; isto é, devemos buscar junto ao órgão competente, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, a criação de uma norma, de forma a termos parâmetros mínimos aceitáveis de proteção e gestão de segurança empresarial. Obviamente que não é um trabalho fácil e simples, contudo, necessário, pertinente e relevante na busca de uma valorização do segmento. Claro que em termos de Regulação de atividade, o estatuto da segurança privada, que está no forno, fará seu papel. Aqui vejo alguns caminhos:

1) Como primeiro passo, e através de associações e sindicatos (seja do patronal ou do empregador), em uma espécie de força tarefa, elaborar guias com requisitos e diretrizes;

2) ) No segundo passo, com apoio ou norteado por órgão competente, a ABNT, criar uma Norma de diretrizes, sem fins de certificação, cujo objetivo será fornecer as orientações para todos os tipos de organizações, independentemente do porte, tipo de negócio ou localização, criando assim o SGSE - Sistema de Gestão de Segurança Empresarial, inserindo no contexto da empresa esta cultura;
3) No segundo passo, cria-se uma Norma estruturada em requisitos verificáveis, visando a auditoria de terceira parte;
4) Também é uma alternativa, a construção de ambas paralelamente e simultaneamente;

Obviamente que as normas como Segurança na Cadeia Logística, Gestão de Riscos, Continuidade de Negócios, Segurança da Informação, técnicas consagradas de Prevenção de Perdas, entre outras, devem ser referenciadas e alguns temas totalmente considerados.

Falando em normatização, não posso deixar de mencionar os lançamentos de normas, como:

1. ABNT NBR ISO/IEC 31010:2012, Gestão de Riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos, norma válida desde maio/2012;

2. ABNT NBR 16001:2012, Responsabilidade Social – Sistema de Gestão, Requisitos, norma válida desde agosto/2012;

3. Adicionado em 17/10/2012, para consulta nacional, o Projeto 97:000.00-004/1 - Sistemas de gestão de segurança para a cadeia logística - Guia para implantação da ABNT NBR ISO 28000 - Parte 1: Princípios gerais, referente ao ABNT/CEE-97 Gestão de Segurança para Cadeia Logística;

4. ABNT NBR ISO/IEC 27007:2012, Diretrizes para Auditoria de Sistemas de Gestão da Segurança da Informação, válida desde Julho/2012;

5. ABNT NBR ISO/IEC 27005:2011, Gestão de Riscos de Segurança da Informação, válida desde dezembro/2011;

6. ABNT NBR ISO 21500:2012, Orientações para Gerenciamento de Projetos, válida desde outubro/2012.


As normas, desde que bem utilizadas, norteiam os caminhos dos gestores na busca de práticas e métodos, visando implantar um sistema de gestão moderno e usual.

A mídia segmentada deveria ser premiada, e da mesma forma premiar os melhores artigos e melhores trabalhos acadêmicos; e igual tarefa deve ter as entidades associativas do gestor de Segurança.

Alguns livros foram publicados, tanto para segurança da informação quanto gestão de segurança e gestão de riscos; contudo, não são apontados pelos meios de comunicação e divulgação do setor os mais vendidos ou os mais lidos. Aliás, quem se interessa por isso?

Falar em apontar é pensar em ranque, que na segurança privada é tema raro de se ver. Entendo que se devem ranquear as melhores empresas e categorizá-las, de forma que o usuário desses serviços tenha um parâmetro, igualmente como ocorre em outros segmentos de negócios.

Vimos também que o transporte de cargas valiosas evoluiu, no sentido de mitigar riscos, passando a utilizar veículos blindados com alta tecnologia embarcada, para transportar desde remédios até obras de arte, entre outros materiais de alto valor agregado, a custos acessíveis e compatíveis, comparativamente à utilização de veículo comum com escolta e demais aparatos tecnológicos.

Portanto, é necessário planejar a segurança privada, para que não haja desmantelamento, a exemplo dos estacionamentos; ou seja, apesar da frota de veículos ter dobrado nos últimos 10 anos o número de vagas não acompanhou o crescimento e está longe disso. Aliás, está longe de ter uma solução amigável e, dessa forma, fica claro, que o setor não percebeu a movimentação e tendência do próprio negócio.

Embora o CRA tenha admitido os tecnólogos, concluintes dos cursos de gestão de segurança empresarial, entre outros, não há notícias e indicativos de fiscalização sobre o exercício da profissão de “Administrador de Segurança Privada”.

O movimento de aculturamento de Security é lento e tímido em termos de Brasil, especialmente no que diz respeito ao apoio da alta gestão. Assim, e nesse sentido, qual é o motivo para a falta de apoio?

Na
segurança da informação, os assuntos evoluíram, principalmente a gestão de riscos em TIC, onde alguns temas são vedetes e necessitam de entendimento e atenção do gestor de Security, tais como Cloud, Mobile, Redes Sociais e Consumerização, visando contribuir na mitigação dos riscos enfrentados pelas organizações.

No campo da Responsabilidade Social Empresarial, pouco se vê em termos de participação significativa da Segurança; e, como exemplo dessa falta de posicionamento, temos no mercado, prestadores que não pagam horas extras, descontam os uniformes que desgastam em função da atividade e da má qualidade, e ainda cobram do vigilante o valor da reciclagem. Bem como, descontam o dia destinado ao curso e atrasam o pagamento da FT. Porém, o paradoxo é interessante, pois alguns têm declarado nos valores o seguinte: respeito às pessoas, valorização do desenvolvimento pessoal e profissional, transparência, honestidade, seriedade e etc.

Tratando a matéria prima (vigilantes) dessa forma, como esperar que o segmento seja considerado sustentável?

No ramo de escolta armada, em terras do nosso Brasil, o que se percebe é um trabalho feito com viaturas inadequadas e até mesmo velhas que, somado a alguns casos específicos de alta periculosidade em determinadas localidades, o risco a que os vigilantes são expostos é desumano. A fiscalização quase não acontece durante a escolta e o número de denúncias recebidas pelas empresas contratantes e órgãos de fiscalização é baixo. Afinal, todos precisam trabalhar.

Sou militante e defensor da utilização de profissional dedicado à gestão de segurança empresarial nas corporações. Contudo, o que se oberva é o profissional de facilites e segurança do trabalho desenvolvendo (e até mesmo coordenando) atividades de security com a maior naturalidade; e, também, há casos de terceirização pelas empresas de vigilância e consultoria.
Vejo algumas questões preocupantes nesse modelo adotado:

1. Como fica a questão da imparcialidade diante da fiscalização, investigação e auditoria, frente aos serviços prestados?

2. Como fica o desvio de função do técnico de segurança do trabalho?

3. Como fica o desempenho e especialização do profissional que desenvolve muitas atividades, dentro de uma área sensível como a segurança empresarial?

4. Será que a atuação de profissionais não dedicados está limitada apenas à segurança patrimonial (vigilância)? Caso positivo, quem cuida dos demais braços da segurança empresarial?


No campo dos cursos de formação, como está sendo avaliada a qualidade deles e quem os tem avaliado, dentro de um ponto de vista imparcial? Questiono, pois, com a falta de mão de obra, o mercado está recebendo novos vigilantes com baixa formação.

Este artigo foi concebido para auxiliar na análise retrospectiva da gestão da Segurança Privada em 2012. E observo que foi um desafio interessante, tendo em vista que o ano foi repleto de desgraças com os atentados à Segurança Pública, que ceifaram a vida de policiais e elevaram a sensação de insegurança das pessoas. Mas, estejam certos de que este assunto também faz parte desta retrospectiva, pois este tipo de crime e a insegurança estão, também, às portas da Segurança Privada. Assim, julgo, particularmente, que foi necessária a ênfase imposta a alguns dos temas aqui abordados, e que entendo como molas propulsoras e elos de uma corrente, para a sustentabilidade da Segurança Empresarial, frente as incertezas da Segurança Pública, o avanço da criminalidade e a qualificação e valorização dos profissionais da nossa área.


Teanes Carlos Santos Silva, gestor de Segurança Empresarial
Fonte: http://www.de-seguranca.com.br/index.php/artigos/gestao-de-riscos/seguranca-privada/770-analise-da-seguranca-privada-gestao-2012

 

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Apenas Leia...

Por: + + +=Muito mais humor  no Google +

 

Eu fui para uma festa e me lembrei do que você me disse. Você me pediu para não beber álcool. Então, eu bebi uma Sprite. Senti orgulho de mim mesmo, como você disse que sente.
Você me disse que não deve beber e dirigir, ao contrário do que alguns amigos me disseram. Fiz uma escolha saudável e seu conselho foi correto,como tudo que você me dá sempre.
Quando a festa finalmente acabou, as pessoas começaram a dirigir sem poder fazê-lo. Fui para o meu carro com a certeza de que iria voltar para casa em paz.
Nunca imaginei o que me esperava. Agora estou deitada na rua e ouvi o policial dizer: "O rapaz que causou este acidente estava bêbado".
Mãe, sua voz parece tão distante. Meu sangue é derramado em toda parte eu estou tentando com todas as minhas forças não pode lamentar.
Eu posso ouvir. Os médicos dizem: "A garota vai morrer". Tenho a certeza de que o jovem, que dirigia a toda velocidade, decidiu beber e dirigir, e agora eu tenho que morrer.
Por que as pessoas fazem isso, mãe?. Sabendo que isto vai arruinar muitas vidas. A dor está me cortando como se fosse uma centena de facas.
Diga a minha irmã para não chorar, diz ao papai pra ser forte. E quando eu ir para o céu, eu vou estar assistindo todos vocês.
Alguém deveria ter dito aquele garoto. “É errado beber e dirigir”.
Talvez, se seus pais tivessem dito, eu não estaria morrendo agora.
Minha respiração está ficando mais fraca, mais e mais. Mãe, estes são os meus últimos momentos e me sinto tão desesperada...
Eu gostaria de poder te abraçar, enquanto eu estou morrendo aqui. Eu gostaria de poder dizer o quanto eu te amo, MÃE. Então ...
Eu te amo... e. ..adeus ... "
(Estas palavras foram escritas por um repórter que presenciou o acidente. A menina, como ela morreu. Ela estava dizendo essas palavras, e o repórter escreveu ... muito sobrecarregado. O jornalista começou esta campanha, se você ler esta nota, por favor, clique em "compartilhar", assim mais pessoas podem estar conscientes. Por isso, peço um pequeno gesto, enviá-lo para seus amigos, familiares e entes queridos)

TODOS QUE RECLAMAM DO BRASIL, LEIAM ISSO AQUI

Por: Raquel Assis no Google +

 
Já sabemos o que é proibido em todos os países de regimes totalitários.São todos iguais.Mas há pequenos detalhes que não são mencionados por serem um verdadeiro Teatro do Absurdo e parece que se está entrando no terreno da ficção. Mas o que se segue são fatos da vida cotidiana em Cuba.

É Proibido:
1) Mudar de emprego sem permissão do governo.

2) Mudar de casa: as permutas podem ser realizadas se aprovadas e após os interessados se submeterem a dezenas de regulamentos.

3) Publicar seja o que for sem permissão do governo.

4) Possuir um PC, fax, ou antena parabólica.

5) O acesso a Internet, severamente controlado e vigiado pela segurança do Estado. Apenas 1,7% da população tem acesso a Internet.

6) Ler livros, revistas ou jornais, com exceção dos aprovados e publicados pelo governo. Não existe Imprensa independente. Ler “1984” ou “A Revolução dos Bichos”, de Orwell, é considerado tão subversivo quanto ter um exemplar da revista Sputnik ou Novidades de Moscou, editadas durante a Perestroika, na antiga URSS.

7) Receber publicações do exterior, ou levadas por visitantes (passível de detenção segundo a Lei 88).

8) Comunicar-se livremente com jornalistas estrangeiros.

9) Frequentar hotéis, restaurantes, praias, spas e demais complexos para turistas, onde cubanos não podem entrar.

10) Aceitar presentes ou doações de visitantes estrangeiros.

11) Procurar emprego em companhias estrangeiras estabelecidas na ilha sem aprovação antecipada do governo.

12) Possuir negócios próprios (propriedade privada). Apesar de alguns negócios de pequena monta terem obtido a aprovação do governo, são submetidos a impostos e regulamentações asfixiantes.

13) Ganhar mais do que o salário estabelecido pelo governo para todos os empregos: 7-12 dólares por mês para a maioria dos trabalhos; 15-20 dólares ao mês para profissionais como médicos e funcionários do governo.

14) Vender qualquer objeto pessoal, serviços, produtos alimentícios preparados em casa ou artesanato caseiro, sem a aprovação do governo.

15) Pescar no litoral ou em um bote, sem permissão do governo.

16) Organizar times desportivos, atividades de esporte e atuações artísticas sem permissão do governo.

17) Receber prêmio em dinheiro ou tentar atuar no estrangeiro.

18) Escolher um médico ou um hospital. Quem escolhe isso é o governo.

19) Buscar ajuda médica fora de Cuba.

20) Contratar um advogado, a não ser que se obtenha a aprovação do governo.

21) Negar-se a participar de manifestações ou demonstrações em massa organizadas pelo Partido Comunista. Negar implica em ser caracterizado como inimigo do regime

22) Negar-se a participar em trabalho 'voluntário' com adultos e crianças.

23) Negar-se a votar nas eleições com partido único e candidatos nomeados pelo governo... (Fidel Castro não é eleito em voto direto. Seu nome nunca aparece nas cédulas).

24) Transportar produtos alimentícios para consumo pessoal ou familiar de uma província a outra. As maletas dos viajantes podem ser revistadas a qualquer momento em trens, ônibus, carros particulares, bicicletas ou qualquer outro meio de transporte. Os produtos são confiscados e os portadores processados judicialmente pelo delito.

25) Matar uma vaca. Os camponeses que ousarem matar uma rês, mesmo que de sua propriedade, para consumo da família, e muito menos para vender, cometem um delito cuja pena é de 5 anos de detenção.

26) Comprar ou vender imóveis e terrenos. Só é permitida a permuta, e isso depois de seguir inúmeras regulamentações. Apesar de menos de 6% das terras agricultáveis ainda permanecerem em mãos de camponeses, pois a grande maioria foi expropriada na primeira década após a revolução.

27) Importar freezer, condicionadores de ar, fogões, fornos, microondas, ferros de passar, aquecedores de água, duchas, frigideiras e torradeiras.

28) Regressar para viver no país depois de ter emigrado. Quem decide voltar à ilha para rever seus parentes necessita de um visto de permissão que custa 450 dólares, mesmo que tenha passaporte estrangeiro. Se o visto for rejeitado, o dinheiro não é devolvido.

29) Escolher livremente a carreira que deseja seguir. O processo de seleção para as universidades leva em conta fatores ideológicos e as “necessidades da revolução” naquele momento.

30) Convidar um estrangeiro para passar uma noite em sua casa. Se os vigilantes CDR (Comitês de Defesa da Revolução, quer dizer, espiões de vizinhos) denunciam que um estrangeiro esta pernoitando na casa de um cubano, as investigações iniciadas terminarão em multa ou, em caso de reincidência, na expropriação da casa.

31) Comprar leite para crianças maiores de sete anos.

*Parece que ainda é permitido respirar!*

Crise é oportunidade para gerenciamento de risco


 
Coluna Emprego S/A mostra quem são e o que fazem os caçadores de soluções.  
Um mercado que está faturando em plena crise.


Em uma grande empresa exportadora de grãos, João Beltrame Filho ocupa um cargo recém criado: o de gerente de risco. Missão diária? Evitar que a empresa perca dinheiro.


"Isso elimina qualquer risco nosso de inversão de mercado, de não estar preparado para isso e também risco de não honrar com nossos compromissos", afirma o gerente de risco João Beltrame Filho.


No campo, os fazendeiros também têm uma receita para enfrentar a crise. Criaram o Grupo Guará - que reúne dez fazendeiros da região de Rondonópolis e Itiquira, a 300 quilômetros de Cuiabá.


Eles se passam por auditores. Querem saber de tudo e quanto foi gasto em cada hectare, período do plantio. “São nove cabeças pensando na sua fazenda”, diz um dos integrantes.


Para analisar os dados, eles contrataram um especialista que veio de Londrina no Paraná. "tratar de pagar, manter a liquidez o máximo possível, não fazer investimento além de pagamento. Para cada real que você deve, deve ter R$ 3 ou R$ 2 de receita disponível”, declara o consultor José Henrique Rodrigues.

Na região dominada pelo cinturão verde da soja, os produtores descobriram que a rotação de culturas vale a pena. Uma área está reservada para o plantio de milho, além disso, um espaço da propriedade também é usado para criação de gado. É uma atividade que aumenta a rentabilidade, principalmente, quando os preços dos grãos estão em queda.


"Você consegue um pasto de excelente qualidade, em uma época mais seca, onde você vai ter um barateamento do custo do confinamento", diz o produtor rural Jossiel Almeida.


 Em grupo, eles aprendem a receita de sucesso do colega e o principal: a não repetir os erros. "As facilidades são maiores, porque você não precisa errar para aprender. Você aprende com os outros”, declara a produtora rural Norma Gatto.


O caminho para aumentar a eficiência está sendo trilhado também pelas empresas de outras regiões do país que decidiram se instalar em Mato Grosso. A expectativa é de geração de 30 mil empregos diretos. Está sendo construída uma granja que vai exportar ovos para todo o país.


 “A gente costuma dizer que para cada um caminhão de ovo que transporta a gente transporta, dois são de matéria-prima. Aqui estamos no meio da soja milho, sogro, que é o principal da nossa ração", conta o gerente industrial Rodrigo Jordão. ]


Uma indústria têxtil resolveu ir mais longe. "Nova ampliação da empresa, onde estaremos gerando 400 empregos. Iremos aumentar a produção para mil toneladas de fios”, comente o gerente industrial Mário Sérgio Veloso Silva.


Assim, indústria e campo seguem gerando riqueza. Safra a safra, inventam para enfrentar as dificuldades - apoiados no conhecimento.

"A crise existe para todos, só que a gente em parceria pensa em conjunto, e as dificuldades já não são tão grandes. A gente vai conseguindo caminhar”, afirma a produtora rural Norma Gatto.


Notícia publicada em Segunda, setembro 28 @ 09:48:08 BRT por webmaster

Brasil precisa reinventar seu planejamento de segurança para a Copa de 2014


Centros de controle em Brasília e nas cidades-sede serão conectados à Interpol.
Desafio é de estabelecer diálogo e cultura anti-terrorismo entre as polícias

Cecília Ritto, do Rio de Janeiro


Centro de Operações da Prefeitura do Rio: planejamento de segurança da Copa e dos Jogos Olímpicos têm inspiração em cidades como Londres e Nova York (Prefeitura do Rio)

“Nosso principal desafio é a integração entendida de uma forma ampla: integração da atuação dos órgãos federais, estaduais e municipais que têm relação com o planejamento de segurança. Temos que integrar as polícias federais e estaduais. E fazer o mesmo com sistemas policiais dos estados-sede com sistemas federais, e destes com as bases de dados da Interpol”, explica o secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Valdinho Jacinto Caetano

A decisão das autoridades encarregadas da segurança dos Jogos Olímpicos de Londres, que anunciaram esta semana que vão instalar mísseis no topo de seis prédios da cidade, é radical. Mas mostra ao Brasil o tamanho do desafio de garantir tranquilidade a uma competição com as dimensões de uma Olimpíada. Apesar das diferenças óbvias entre as duas cidades, no que se refere a criminalidade e necessidades de policiamento, a preocupação dos ingleses norteia uma reforma profunda na forma como o Brasil pensa e executa seus planos de segurança. Antes mesmo de 2016, um desafio igualmente grandioso se apresenta para policiais e gestores brasileiros: em 2014, grandes deslocamentos de público, atletas e autoridades vão ocorrer quase simultaneamente em 12 capitais, de Porto Alegre a Manaus. A palavra-chave, no momento, é “integração”. O desafio da vez é fazer com que órgãos, sistemas e autoridades falem a mesma língua, para a maior operação de segurança já realizada no país.

Apesar de não se cogitar qualquer coisa parecida com os mísseis dos jogos de Londres, a transformação de cenário por aqui também será radical. A imagem de autoridades americanas reunidas diante de telões, decidindo e deslocando equipes de policiais e bombeiros para conter uma crise é bastante conhecida, graças ao cinema. As cenas dos filmes de ficção, no entanto, não são muito diferentes do que hoje em dia já ocorre em cidades como Nova York, que conseguiram dar um passo além quando o assunto é gestão de segurança e comunicação entre as forças policiais. “Nosso principal desafio é a integração entendida de uma forma ampla, de forma a conectar e utilizar da melhor forma os órgãos federais, estaduais e municipais no planejamento de segurança. Temos que integrar as polícias federais e estaduais. E fazer o mesmo com sistemas policiais dos estados-sede com sistemas federais, e destes com as bases de dados da Interpol”, explica o secretário extraordinário de segurança para grandes eventos, Valdinho Jacinto Caetano, que é delegado da Polícia Federal (PF).

O comando da segurança da Copa será em Brasília, onde funcionará o centro de controle central do país. Um sistema de reserva ficará montado no Rio de Janeiro por precaução. E em cada estado que vai receber partidas da competição haverá um centro independente, conectado à Interpol, e pelo menos dois centros móveis para serem deslocados de acordo com a estratégia para cada local. Rio, São Paulo e Minas terão três centros móveis cada. A meta da secretaria é fazer com que todos os centros fixos estejam em funcionamento para a Copa das Confederações, em 2013. “Os centros de integração são parte de um plano de atuação que contempla três frentes: enfrentamento a ameaças externas, ações em portos aeroportos e fronteiras, e segurança e estabilidade interna”, diz Caetano.

Os estádios da Copa também terão seus centros móveis, ligados diretamente às unidades de comando e controle governamentais. O objetivo do ministério é transformar as sedes das partidas em um Big Brother, vigiando 24 horas cada atitude suspeita e antevendo acidentes possíveis. O sistema usa câmeras que mostram o que acontece nos pontos escolhidos da cidade. “Usamos como referência países que realizaram grandes eventos recentemente, como Alemanha, África do Sul, Estados Unidos, e também países que estão perto de receber grandes eventos, como Londres”, conta o secretário.

Pela primeira vez, uma ação que prevê, entre outras ameaças, os ataques virtuais, capazes de provocar um colapso nos sistemas de informação que gerenciam de sinais de trânsito à rede de telefonia. Na Rio+20, diferentemente do que ocorreu na Eco-92, a preocupação maior não será com os morros, mas com pontos como depósitos de água, subestações de energia e instalações de telecomunicações.

Nova York é o exemplo de integração ideal, quando o assunto é segurança. No caso de um acidente, como um incêndio ou uma ocorrência policial, é possível detectar as viaturas mais próximas para fazer o atendimento, isolar a área, avisar aos estabelecimentos do entorno - como escolas, hotéis e hospitais -, acompanhar a chegada dos policiais ou bombeiros e dar ordens de ação. A Cassidian, empresa do Grupo EADS, foi a responsável por desenvolver a tecnologia do centro de comando e controle de Nova York. Ela elabora um estudo para nove cidades e estados brasileiros que já sinalizaram interesse na tecnologia. “Não existem soluções de prateleira. É preciso que seja feita uma imersão total na necessidade de cada lugar”, explica o gerente de marketing e operações comerciais da Cassidian, Diego Insignares.

Na cidade norte-americana, há 1.200 postos de atendimento - todos em locais confidenciais - conectados ao centro. Se um telefonema com uma denúncia de ameaça terrorista ou uma batida de carro chega ao posto - uma espécie do serviço 190 brasileiro -, o atendente direciona policiamento e aciona as autoridades. As prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo já quiseram conhecer o centro de Nova York de perto, mas não conseguiram. Tudo é sigiloso. Até quem cuida da manutenção dos equipamentos tem que assinar termos de confidencialidade com o FBI.

A secretaria extraordinária de segurança para grandes eventos tem um orçamento de 714 milhões de reais para este ano. O total chega a 1,17 bilhão. Estão incluídos gastos com equipamentos para os centros de comando e controle e instalações de câmeras em helicópteros para enviar imagens das cidades, entre outras tecnologias. “Todas as referências de ponta eficientes para o sistema nós implantaremos. Serão adquiridos, por exemplo, computadores, sistemas de computador, equipamentos de vídeo monitoramento, scanners corporais (para aeroportos) e muitos outros”, afirma o secretário.

Durante a feira Latin American Aerospace and Defence (LAAD), que apresentou novidades nas áreas de equipamentos e tecnologias para a segurança pública e corporativa entre os dias 10 e 12 de abril, no Rio de Janeiro, foi apresentado um robô alemão capaz de desarmar bombas sem colocar em risco os operadores. O equipamento está na lista de compras do Brasil.

A integração entre diferentes instâncias de decisão e forças policiais permitiu, em Londres, no dia 27 de abril, uma mobilização rápida diante de uma ameaça de bomba. A sede dos Jogos Olímpicos de 2012 precisou enfrentar o pesadelo de qualquer cidade às vésperas de uma grande reunião de público. Para os ingleses, contou a experiência nesse tipo de cenário – e o caso se revelou um ato isolado, de um homem que não conseguia a habilitação para transporte de carga. Durante os jogos, Londres vai mobilizar 25 mil homens e, como manda o figurino, itens de tecnologia de ponta para evitar surpresas desse tipo. No Rio, além do desafio de correr atrás da tecnologia – como sistemas de monitoramento mais modernos –, há a necessidade de formar uma cultura de segurança que vai além do policiamento das ruas.
 
Notícia publicada em Segunda, setembro 28 @ 09:48:08 BRT por webmaster

Assédio moral no local de trabalho (MOBBING)



O assédio moral no local de trabalho, vulgo mobbing é “qualquer comportamento abusivo (gesto, palavra, atitude) que atente, pela sua freqüência, contra a dignidade e a integridade psíquica ou física de uma pessoa, pondo em perigo o seu emprego ou degradando o clima de trabalho.” Esta é uma prática tão antiga quanto a existência do trabalho em si. Contudo, pese embora o fato de, em alguns países europeus pertencentes à mesma CE na qual estamos integrados, a mesma já ser considerada um crime, por cá, e em pleno final da primeira década do século XXI, verificamos que ainda é “tabu” falar-se neste tema, especialmente nas Organizações. A nível de Direito do Trabalho já existem ótimos artigos escritos por alguns especialistas, nomeadamente pelo melhor Advogado e Professor desta área, Doutor A. Garcia Pereira, bem como já começam a aparecer investigações sobre o tema. Na internet, através das referências acima mencionadas e/ou através do acesso a bibliotecas (digitais ou não) terão à vossa disposição literatura sobre o assédio moral. Na grande maioria dos casos este fenômeno é desencadeado pela entidade patronal, quer pelo próprio empresário, quer pela chefia que o representa; no entanto, também existem alguns casos praticados pelos próprios trabalhadores em relação aos seus ascendentes. Por ter passado por três episódios de assédio moral no local de trabalho passo a partilhar convosco algumas das sensações que são, de resto, comuns nesta prática, independentemente do agressor ou do agredido. O que me faz partilhar alguns dos contornos das experiências vividas é a necessidade que sinto de alertar os mais incautos no sentido de saberem lidar com a argúcia dos predadores que os rodeiam, por forma a conseguirem encontrar o equilíbrio necessário para ultrapassarem as barreiras que se vão criando, sem que fiquem muitas marcas físicas e psicológicas. É verdade, sim, que ainda hoje não me lembro como são os sonhos resultantes de um sono tranqüilo, uma vez que as mesmas imagens preenchem as minhas noites de pesadelos contínuos.

por: Manuela Rodrigues

Enquanto isso, na Europa.......

Boas notícias para a SST na Europa

Nos últimos tempos as notícias que nos têm chegado da Europa não são propriamente das melhores, sobretudo em termos econômicos. Mas, paradoxalmente, em termos da segurança e saúde no trabalho, as mais recentes notícias da União Européia são francamente animadoras. Em primeiro lugar há que realçar o fato de a Comissão estar já a trabalhar na próxima Estratégia Comunitária que irá vigorar desejavelmente até 2020. Há que aplaudir a antecipação com que começa a discutir-se esta matéria, contrastante com o sigilo que rodeou a preparação da atual. Mas há que aplaudir sobretudo (e a revelarem-se verdadeiras) as primeiras informações que começam a surgir sobre a orientação dessa Estratégia. Aparentemente irá tentar corrigir o excesso de enfoque que a atual Estratégia Comunitária atribui ao combate à sinistralidade laboral, dedicando bastante mais importância à saúde ocupacional, ao combate às doenças profissionais, nomeadamente aos cancros de origem ocupacional. É uma alteração que só podemos saudar. Para além disso, as informações disponíveis apontam para uma atenção ainda mais centrada nas micro e pequenas empresas. É outro aspecto que poderá revelar-se muito positivo, sobretudo para um país com um tecido empresarial como o nosso... Mas há que garantir que essa abordagem não resulte em qualquer diminuição dos patamares já alcançados de proteção aos trabalhadores. Mas outras boas notícias vão chegando. Prevê-se para breve a disponibilização de vários guias de boas práticas no campo da prevenção de riscos profissionais: “Campos Electromagnéticos”, “Sectores agrícola e florestal”, “Formação para Trabalhos de Remoção ou Manutenção de Amianto”, “Segurança e Saúde no Sector Hospitalar”, “Directiva Estaleiros Móveis” e “Pequenas Embarcações de Pesca”. Todos eles deverão ser disponibilizados também em português. Há ainda que saudar a criação, no âmbito do Comitê Consultivo, com sede no Luxemburgo, de um Grupo de Trabalho “Segurança Viária Ocupacional”, tema em cuja abordagem a revista “segurança” tem sido pioneira no nosso país.
Mas também nos nanomateriais/nanotecnologias chegam boas notícias. Começa a questionar-se seriamente se a legislação comunitária atualmente existente será suficiente para a proteção dos riscos para os trabalhadores a eles expostos. Em conseqüência prepara-se um grande estudo sobre esta matéria, cujos resultados deverão ser disponibilizados já em 2012, e que poderão conduzir a alterações legislativas significativas. Está igualmente previsto para 2012 a realização de um estudo sobre “Saúde Mental no Trabalho” que se espera venha constituir um elemento de referência no campo da prevenção dos riscos psicossociais. Não posso obviamente deixar de saudar entusiasticamente a escolha do tema para a Campanha Européia 2012-2013: “Melhor Segurança e Saúde no Trabalho através da Prevenção”. Tenho a certeza de que este meu entusiasmo será partilhado por todos os que consideram que este lema, mais que um simples slogan facilmente manipulado e papagueado pelos publicitários que por aí pululam, é um verdadeiro axioma, um guia para a ação, uma definição de prioridades. Só assim chegaremos ao fim da campanha em condições de demonstrar inequivocamente que os investimentos na prevenção são sempre muito menos onerosos e muito mais rentáveis que os gastos na reparação, para além de socialmente muito mais responsáveis. Mas há ainda que saudar o empenhamento dos parceiros sociais que em sede de diálogo social europeu estão prestes a concluir um acordo para um sector muitas vezes esquecido mas que tem hoje uma dimensão importante nas nossas sociedades: o dos cabeleireiros. E para ilustrar essa dimensão é importante referir que o sector emprega hoje, na Europa, cerca de um milhão de profissionais, quase todos em micro e pequenas empresas, onde laboram lado a lado empregador e trabalhadores e onde a dimensão do gênero tem um peso acrescido, já que se trata de um sector com uma forte predominância de trabalhadoras e onde a formação é muitas vezes deficitária e agravada pela curta permanência média dos trabalhadores no sector. Não obstante essa curta permanência, os trabalhadores que aí laboram têm em média 5 vezes mais problemas músculo-esqueléticos que as médias nacionais. E em termos de problemas dermatológicos a incidência pode chegar a ser 30 vezes superior à dos restantes sectores. Por fim, prepara-se uma mega avaliação de 20 diretivas diretamente relacionadas com a SST. Em suma, é muito positivo que, num momento em que nos assaltam (legítimas) dúvidas sobre muito do que nos chega de Bruxelas, sejamos ainda agradavelmente surpreendidos por notícias como estas. Poderão não ser suficientes para transformarem os eurocépticos em europeístas convictos, mas pelo menos impedem que muitos europeístas se transformem em eurocépticos convictos. E devem servir para que, na “frente interna”, sejamos igualmente capazes de imprimir dinâmicas de progresso e aprofundamento na área da prevenção de riscos profissionais.

Luís do Nascimento Lopes´
Coordenador Executivo para a Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho da ACT


SEU CONDOMÍNIO É REALMENTE SEGURO?


Prezado leitor,
Quero chamar sua atenção para este artigo e levá-lo a refletir sobre a realidade da segurança de seu condomínio.
Aqui vou abordar, de forma sucinta e objetiva, tudo que envolve e abrange a segurança, seja ela para um condomínio, uma indústria ou uma empresa. Mas antes, vamos resgatar um pouco sobre o que acontece no dia-a-dia dos condomínios.
É comum, ouvir moradores de alguns prédios comentarem que onde moram tem segurança (ou é seguro), porque implantaram câmeras, ou um alarme, ou uma cerca elétrica. Ou até porque contrataram vigilantes e blindaram a guarita, etc.
Mas, passado algum tempo, o condomínio acabou sendo invadido e assaltado (e, pior, saiu na mídia). Toda àquela segurança adquirida, ou que se imaginava ter, foi por água abaixo. E, geralmente, o porteiro é quem acabou levando a culpa.
Esse é um cenário encontrado nos edifícios residenciais e empresariais.
É importante entender que Segurança, com letra "S" em maiúsculo, é muito mais do que uma compra em equipamentos (câmeras, alarme, etc.) ou uma contratação de serviços (portaria, vigilância, etc.).
Para seu condomínio ter uma segurança eficaz é preciso, antes de qualquer compra ou contratação, um planejamento e um estudo criterioso para:
- conhecer seus riscos / vulnerabilidades
- definir o grau de segurança desejada
- conhecer seus inimigos (neste caso, quadrilhas especializadas)
Após essa fase, é necessário implantar as medidas integradas de segurança, recomendadas por um profissional, que englobam a combinação de:
- segurança física
- iluminação protetora
- sistemas de segurança
- recursos humanos
- procedimentos de segurança
- treinamento para porteiros e zelador
- palestra de conscientização aos moradores
Agora que você leu um pouco mais sobre o conceito e abrangência da segurança empresarial, volto à reflexão que é o próprio tema deste artigo: SEU CONDOMINIO É REALMENTE SEGURO?

SEGURANÇA EM EDIFÍCIOS COMERCIAIS

Quando falamos em segurança no ambiente de trabalho, muitas coisas podem surgir na nossa mente. Talvez em cidades grandes, como São Paulo e Rio de Janeiro, o primeiro item que nos ocorra seja a segurança contra roubos. Se você trabalha em uma fábrica ou local de produção em série, é provável que pense na segurança contra acidentes; mas se você é um engenheiro, ou alguém da área de construção e arquitetura, o aspecto que mais chama a atenção é a segurança estrutural da edificação.
Seja qual for o tipo de segurança que você imagina, o fato é que todas são importantes, e em edifícios comerciais são regidos por legislações federais, estaduais e municipais. Cada segmento responsável pelo funcionamento de um prédio desde seu projeto até a sua administração e manutenção, é diretamente ligado a algum aspecto de segurança, em todas as suas esferas de aplicação, sejam elas patrimoniais, contra acidentes e incêndios.
Assim, para que uma edificação tenha a autorização para funcionar, é necessário obter, junto aos vários órgãos responsáveis, nos níveis estaduais e municipais, a devida autorização que cada órgão deve emitir.

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
A Vistoria do Corpo de Bombeiros certifica que, durante a vistoria, a edificação possua condições de segurança contra incêndio (ou o conjunto de medidas estruturais, técnicas e organizacionais integradas, para garantir à edificação um nível ótimo de proteção no segmento de segurança contra incêndios e pânico). Tais condições estão previstas pela legislação e constantes no processo estabelecido num período de revalidação, e devem ser observadas e implementadas.

SEGURANÇA PATRIMONIAL
Se há alguns anos conhecer e cumprimentar o porteiro do prédio era sinônimo de identificação para o acesso, hoje as coisas são completamente diferentes. Com a sofisticação dos edifícios,
cada vez mais eletrônicos, automatizados e computadorizados, o cuidado que se tem com todo esse patrimônio é importantíssimo. Por outro lado, a sofisticação que se adquiriu para quebra de tudo isso também se aprimorou. Hoje, falar em segurança patrimonial é ir muito além de crachás e catracas eletrônicas.
Agora, em janeiro de 2010, foi entregue, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, com 828 metros de altura, 300 metros mais alto que o antigo recordista Taipei 101, em Taipei / Taiwan (509 m). Com um custo total estimado em US$ 1,5 bilhão, segundo fontes de O Estado de São Paulo, a necessidade de se adotar o que há de mais moderno em sistemas de segurança é prioritária. Entre as medidas tomadas, já na entrada, estão o uso de aparelhos detectores de metal e tomada de fotos dos visitantes, que serão armazenadas nos arquivos do sistema de segurança, para posterior identificação.
Mas voltando ao mundo “normal”, a segurança patrimonial está tomando rumos que se alinham com a realidade dos grandes mercados. Empresas especializadas em sistemas de segurança estão cada vez mais comuns.
Um dos sistemas mais modernos de segurança empregados pelas empresas do ramo é conhecido com BMS, Building Management System, ou apenas Sistema de Administração Pre-
dial. O BMS consiste basicamente em um sistema de controle computadorizado, instalado no edifício – mas que pode ser operado à distância –, que controla e monitora equipamentos mecânicos e elétricos como sistemas de ar-condicionado, detecção e alarme de incêndio, elétrica, hidráulica, iluminação, elevadores, bombas d’água, além de todo o sistema de segurança, sendo este subdividido em controle de acesso, identificação de usuários e circuito fechado de TV.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

“IRAQUE À BEIRA DO ABISMO” UMA DÉCADA DEPOIS DA BRUTAL INVASÃO



Por Ramzy Baroud, no “Counterpunch”




Ramzy Baroud

Depois da campanha de bombardeio conjunto conhecida como “Operação Raposa do Deserto”, quando EUA e Grã-Bretanha devastaram partes do Iraque em dezembro de 1998, lembro-me de reclamar com um amigo, no saguão do Palestine Hotel em Bagdá.


Incomodava-me muito que, por causa de nossa agenda sobrecarregada no Iraque – principalmente com visitas a hospitais superlotados de vítimas de urânio baixo-enriquecido no Iraque – não me sobrava tempo para comprar livros árabes para minha filha pequena que me esperava nos EUA. Quando já me preparava para embarcar na longa viagem de ônibus de volta à Jordânia, um iraquiano de grandes bigodes e barba cuidadosamente aparada aproximou-se. “Leve para sua menina” – disse ele sorrindo, entregando-me uma sacola de plástico. Na sacola havia uma dúzia de livros com imagens coloridas de histórias infantis iraquianas tradicionais. Não conhecia o homem e nunca voltei a vê-lo. Estava hospedado no hotel e, sabe-se lá como, soubera das minhas dificuldades. Agradeci-lhe o mais que pude, na correria para tomar meu ônibus, com o homem insistindo que não havia o que agradecer. “Somos irmãos. Sua filha é como minha filha” – disse ele.


Não se pode dizer que o gesto tenha sido completa surpresa. A generosidade de espírito e de ação é traço típico dos iraquianos, que todos os árabes conhecemos bem. Dentre outras qualidades, os iraquianos são orgulhosos e perseverantes; orgulhosos, porque a Mesopotâmia – que corresponde hoje a quase todo o Iraque moderno – é “o berço da civilização”; perseverantes, porque sobreviveram a experiências terríveis em sua história moderna.


Os britânicos dispararam a tragédia moderna do Iraque, começando pela tomada de Bagdá em 1917 e a modelagem perversa do país para que se encaixasse perfeitamente nas necessidades coloniais e nos interesses econômicos de Londres. Pode-se dizer que a confusão e os desmandos inigualáveis criados pelos invasores britânicos continuaram ativados, sempre se manifestando sob diferentes modalidades – fazendo aumentar o sectarismo, a violência política e disputas de fronteiras entre o Iraque e seus vizinhos – até hoje.


Evidentemente, cabem hoje aos EUA os créditos por ter destruído toda e qualquer conquista que os iraquianos tenham obtido na luta para construir uma sempre elusiva soberania. O secretário de Estado dos EUA, James Baker, ao que se sabe, ameaçou o Ministro das Relações Exteriores do Iraque, Tariq Aziz, em reunião em Genebra em 1991, dizendo que os EUA destruiriam o país e “devolveriam o Iraque à idade da pedra”. A guerra dos EUA, que se estendeu de 1990 a 2011, incluiu bloqueio devastador e terminou na invasão brutal que o mundo viu. Essas guerras tiveram de inescrupulosas o que tiveram de violentas. Além do inconcebível preço que cobraram em vidas humanas, foram feitas conforme uma horrenda estratégia política que visou sempre a explorar e a aprofundar o sectarismo já existente no país e outros pontos frágeis, para provocar guerras civis e ódio sectário crescente dos quais o Iraque dificilmente se recuperará ainda por muitos anos.

``Para os norte-americanos, foi mera estratégia orientada para aliviar a pressão sobre os próprios soldados e exércitos aliados, que sempre encontraram feroz resistência desde o primeiro momento em que puseram o pé no Iraque. Mas para os iraquianos, foi sempre um terrível pesadelo que não se consegue expressar, nem em palavras nem em números. Mas, sim, também faltam números. Conforme estimativas da ONU citadas pela BBC, entre maio e julho de 2006 “foram mortos por efeito da violência no Iraque, por dia, mais de 100 civis”. Estimativas não divulgadas da ONU calculam em 34 mil o número de civis mortos no Iraque em 2006. Foi o ano durante o qual a estratégia norte-americana de dividir para conquistar provou-se mais eficiente. Ao longo dos anos, muita gente fora do Iraque – como aconteceu em relação a outros conflitos de alta violência prolongada, com cadáveres contados aos milhares – foi-se insensibilizando. Quanto maior o número de cadáveres, menos importantes as vidas que se percam.


EUA e Grã-Bretanha destruíram o Iraque moderno, sem qualquer remorso ou arrependimento – nem jamais cogitaram de arrependimentos nem de pedir desculpas, nem arrependimentos ou desculpas alterariam coisa alguma. Os ex-colonizadores do Iraque, assim como os novos, jamais tiveram qualquer amparo legal ou moral que os autorizassem a invadir o Iraque já devastado pelas sanções. Jamais manifestaram tampouco qualquer piedade, enquanto destruíam uma geração inteira de iraquianos e preparavam o cenário para conflito futuro, que já se apresenta, hoje, tão sangrento quanto o anterior. Quando, segundo relatos oficiais, a última brigada de combate dos EUA deixou o Iraque em dezembro de 2011, previa-se que fosse o fim de uma era. Mas historiadores sabem que os conflitos não terminam por decreto presidencial ou deslocamento de soldados. O Iraque, simplesmente, entrou em nova fase do mesmo conflito; e EUA, Grã-Bretanha e outros continuam a ser partes ativas desse conflito.

Uma das realidades pós-invasão e pós-guerra é que o Iraque foi dividido em áreas de influência segundo linhas exclusivamente sectárias e étnicas. Na classificação de vitoriosos e derrotados inventada pela imprensa-empresa ocidental, os sunitas, culpados de serem os preferidos do ex-presidente Saddam Hussein, aparecem como maiores perdedores. Enquanto as novas elites políticas iraquianas foram divididas entre políticos xiitas e políticos curdos (cada partido com seu exército privado próprio, alguns reunidos em Bagdá, outros na região autônoma do Curdistão), a população xiita organizava-se em vários grupos militantes sempre responsabilizados pelos infortúnios dos sunitas. Dia 8 de fevereiro, cinco carros bombas explodiram em região rapidamente identificada como “áreas xiitas”, matando 34 pessoas. Poucos dias antes, dia 4 de fevereiro, outra explosão semelhante deixara 22 mortos.


A violência sectária no Iraque, que já provocou dezenas de milhares de mortos, está de volta. Sunitas iraquianos, incluindo grandes tribos e partidos políticos, exigem igualdade e o fim da segregação que sofrem hoje no relativamente novo sistema político iraquiano comandado pelo Primeiro-Ministro, Nouri al-Maliki. Protestos massivos e greves têm sido organizados e vêm com mensagem política clara de unificação. Mas, no outro campo, vários partidos exploram também a polarização: para acertar velhas rixas, para empurrar o país para uma guerra civil, para aumentar os desmandos e o descalabro já reinantes em outros países árabes, sobretudo na Síria; e, em alguns casos, para “ajustar” os limites sectários de modo a criar boas oportunidades de negócios.

Sim. Os negócios e as divisões sectárias no Iraque de hoje andam de mãos dadas. Matéria da Reuters noticiava que a empresa Exxon Mobil contratou Jeffrey James, ex-embaixador dos EUA no Iraque (2010-12) como “consultor”. É exemplo de como a diplomacia de pós-guerra e os negócios são aliados naturais. Mas há mais nessa história.


Tirando vantagem da autonomia do Curdistão, a gigante multinacional de petróleo e gás já armou lucrativos negócios independentes do governo central em Bagdá – que desde o ano passado reúne seus exércitos em área próxima dessa região rica em petróleo. O governo curdo fez o mesmo. Incapaz de definir que partido tem mais poder, definirá o rumo do novo conflito e, portanto, quem controlará o petróleo, a Exxon está dividida entre honrar seus contratos com os curdos ou partir em busca de negócios talvez mais lucrativos no sul. James talvez tenha alguma boa ideia, sobretudo se mobilizar o prestígio político que acumulou no tempo em que foi embaixador dos EUA.


O futuro do Iraque está sendo hoje determinado por várias forças; praticamente em nenhuma delas os iraquianos com alguma visão de unidade têm alguma voz. Colhido entre ricas elites movidas a sectarismo, extremismo, sede de poder, atores regionais, interesses ocidentais e o violento legado da guerra, o povo iraquiano padece tanto, que praticamente já não há análises políticas ou estatísticas que capturem toda a angústia. Uma nação orgulhosa, de impressionante potencial humano e notáveis possibilidades econômicas foi rasgada em farrapos.


Hussein al-Alak, escritor iraniano que vive na Grã-Bretanha, escreveu, a propósito do próximo décimo aniversário da invasão do Iraque, sobre as “vítimas mudas” do país: as crianças. Segundo o Ministro do Trabalho e Assuntos Sociais do Iraque, “há hoje cerca de 4,5 milhões de crianças órfãs no país, “chocantes 70% das quais perderam os pais depois da invasão de 2003”.


Desse total, cerca de 600 mil crianças vivem nas ruas, sem teto ou alimento – escreveu al-Alak. – E as poucas que vivem em orfanatos mantidos pelo estado não recebem nem o mínimo indispensável para atender suas necessidades básicas.


Não me sai da cabeça aquele iraniano gentil e generoso que trouxe uma sacola de histórias infantis iraquianas para a minha filha. Penso também nos filhos dele. Um dos livros que o homem trouxe era “Simbad, o marujo”, apresentado na história como um menino bonito e valente, que amava aventuras como amava sua terra. Por pior e mais trágico que fosse o desfecho das suas aventuras, Simbad sempre voltava ao Iraque para renovar as energias. E recomeçava. Como se nada tivesse acontecido.”


FONTE: escrito por Ramzy Baroud, no “Counterpunch”, sob o título original “A Decade After the Invasion: Iraq on the Brink”. “IRAQUE À BEIRA DO ABISMO” UMA DÉCADA DEPOIS DA BRUTAL INVASÃO