sexta-feira, maio 25, 2012

Ameaça põe em alerta Consulado de Israel em SP

O governo israelense, com base em informações sigilosas, alertou o Consulado-Geral de Israel em São Paulo para a possibilidade de um atentado do grupo extremista libanês Hezbollah na capital paulista. A representação diplomática entrou em estado de alerta.A informação foi dada ao Estado pelo cônsul israelense, Ilan Sztulman, que confirmou ter recebido instruções de seu governo para reforçar a segurança nos arredores do consulado e nas instituições judaicas paulistas. Ele mesmo declarou ter alterado a rotina e cancelado compromissos por motivos de segurança. "Estamos temerosos e com cautela. Tomamos medidas de precaução extrema no trabalho do consulado e de entidades da comunidade judaica", disse nesta quarta-feira, 23, o diplomata, que está no cargo desde 2010. Sztulman afirmou que o governo brasileiro já foi informado sobre a possibilidade de um ataque terrorista e reforçou a segurança nas fronteiras, nos portos e nos aeroportos. "Temos indícios de que o Hezbollah pretende retomar ataques na América Latina. O Brasil é um dos países que correm risco. Quando me dão o alerta, não dizem o que é exatamente. As fontes de informação são sigilosas. Recebi informações sobre um risco maior, com um pedido de providências para aumentar a segurança." O andar ocupado pelo consulado, em um edifício na zona sul paulistana, está sob intensa vigilância. Para entrar no local, blindado por uma porta de vidro na entrada principal, é necessário passar por detalhada revista, que inclui a utilização de detector de metais em cada objeto pessoal - incluindo agasalhos, cinto e canetas. Não é permitido o ingresso com mochilas ou sacolas, nem mesmo na sala de segurança. Aparelhos eletrônicos ficam retidos e só podem ser retirados no momento da saída. Na semana passada, o jornal italiano Corriere della Sera destacou que fontes de alto escalão do governo israelense confirmaram a chegada de membros do Hezbollah, com apoio do Irã, à América do Sul. Segundo a reportagem, a Bolívia e a Colômbia seriam outros possíveis alvos. Para reafirmar seu temor, Sztulman lembrou os atentados nos anos 90 lançados contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, que deixou 29 mortos, e a entidade judaica Amia, que matou 85 pessoas. Israel e EUA atribuem as ações ao Hezbollah e afirmam que o grupo recebeu apoio financeiro do Irã, que nega as acusações. Apesar das suspeitas do Ministério Público argentino, as investigações não foram concluídas. "Antes dos atentados também era difícil acreditar que o Irã realizaria um ataque em um país soberano", afirmou o cônsul. Apesar de um acordo entre o Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estar próximo, ele não tem dúvidas de que o Irã busca construir uma bomba nuclear. "A discussão não é se o Irã está fazendo a bomba, mas o quanto está avançado." Ameaça. Sztulman ressalta, porém, que o conflito árabe-israelense não se enquadra na questão. "O Irã não é árabe, é persa. Não temos fronteiras comuns, nunca houve conflito. Israel era aliado do Irã, com voos diários e intercâmbio entre os países", afirmou. "Nosso problema não é com o povo, mas com o governo iraniano, que busca a hegemonia na região e tenta desviar a atenção de problemas internos, tornando-se uma ameaça ao mundo. Eugenio Goussinsky / ESPECIAL PARA O ESTADO

quinta-feira, maio 24, 2012

Criado Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos na Polícia Civil da Bahia

A Polícia Civil da Bahia criou, em 04 de maio de 2012, o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos, vinculado diretamente à Direção-Geral daquela instituição. Resultado das "batalhas" dos colegas Delegados de Polícia, Drs. Charles Antônio Leão Gomes e Ivo Tourinho, além de muitos outros. Segue-se, ainda, a luta para implementação nos outros Estados. Veja a lista dos Estados que possuem órgãos especializados no combate aos crimes cibernéticos: Eis o ato normativo que criou o Grupo na Bahia, publicado no DOE em 04/05/2012: Portaria nº 139 de 04 de maio de 2012. Cria o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos e dá outras providências. O DELEGADO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL DA BAHIA, no uso das suas atribuições que lhe confere a Lei n. 11370, de 04 de fevereiro de 2009, artigo 19, incs. I, VI, VII, XII, XIV e CONSIDERANDO que incumbe à Polícia Civil as funções de Polícia Judiciária e a apuração das infrações penais e de sua autoria, “ex vi”, do artigo 144, § 4º, da Constituição Federal de 1988 e artigo 4º, do Código de Processo Penal; CONSIDERANDO a necessidade de se especializar e otimizar o trabalho policial para planejar e coordenar a repressão às fraudes cometidas com o emprego de recursos tecnológicos de informação computadorizada, incluindo (hardware, software e rede de computadores) e crimes cometidos contra propriedade intelectual, consoante legislação vigente; CONSIDERANDO que esta investigação exige um trabalho pericial especializado e uma gama de conhecimento pertinente a área de conhecimento moderna e se exige na atualidade o controle das ações de organizações criminosas ou fatores específicos que possam gerar índices de criminalidade e violência; CONSIDERANDO o grande número de ações, transações comerciais, financeiras, informações públicas e privadas, que trafegam utilizando protocolos eletrônicos, em especial a rede mundial de computadores (Internet); e, CONSIDERANDO o desdobramento das tecnologias em ações positivas e negativas, estas consistentes na prática de atividades ilícitas mediante o uso de todo um aparato tecnológico. CONSIDERANDO, em fim, a existência de Organizações Criminosas voltadas a este tipo de delito demandando uma resposta adequada e especializada por parte de um Grupo especializado, RESOLVE: Art. 1º. Criar o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos. Art. 2º. Compete a este Grupo especializado: I - prevenir e reprimir as infrações penais praticadas precipuamente por Organizações Criminosas: a) Cometidas com o uso ou emprego de meios ou recursos tecnológicos de informação computadorizada (hardware, software, redes de computadores, computadores e sistemas de telefonia); b) Contra a propriedade intelectual da tecnologia da informação computadorizada, consoante a legislação vigente. c) Contra fraudes financeiras e econômicas praticadas por meios eletrônicos, especialmente furto qualificado mediante fraude, em se tratando de fraude e desvio de valores procedidos, via internet, com a utilização de “saques eletrônicos” em contas bancárias; d) Estelionato, em se tratando de fraudes ocorridas com a utilização, via internet, de cartões de crédito e saques (transferências) de contas bancarias; e) Violação de correspondência, quando sua ocorrência tiver ocorrido via rede interativa “internet – e-mail”; f) Divulgação de segredo, quando disser respeito ao acesso à rede “internet” com a utilização de credenciamento de terceiro, não autorizado pelo provedor, e a “clonagem” de linhas de telefonia móvel celular ou o uso dessa freqüência radioelétrica sem o consentimento da concessionária dos serviços; g) Divulgação de segredo, consistindo na ação delituosa praticada na divulgação, via internet, de correspondência que possa provocar dano a outrem; Parágrafo único – A apuração de infração penal não elencada neste artigo, cuja execução tenha ocorrido, preponderantemente, pela via eletrônica, internet ou outros meios análogos, poderá processar-se-á pelo Grupo Especializado, conforme definição superior, devendo, outras hipóteses, quando solicitada, disponibilizar o apoio técnico e a orientação pertinente para a atuação policial investigativa. II - manter permanente contato com os provedores de acesso à rede mundial de computadores em operação no Estado da Bahia, bem como realizar o cadastramento atualizado dessas pessoas jurídicas, de seus proprietários, diretores e mantenedores, sejam comerciais ou institucionais; III - auxiliar os demais órgãos da Polícia Civil nas investigações e inquéritos policiais ou administrativos, quando haja necessidade de pesquisa na rede mundial de computadores; IV- cumprir as requisições do poder Judiciário, do Ministério Público e de outras autoridades administrativas com atribuições legais, na forma da legislação em vigor. Parágrafo único - A sua atribuição abrange o Estado da Bahia, sem excluir a atribuição das delegacias de bairro e do interior do estado, para as quais dará suporte operacional e pericial na elucidação destes crimes, na forma do parágrafo único, do art. 2º. Art. 3º - Para seu funcionamento fica instituída, sem aumento de despesa, a seguinte estrutura: a) 01 (um) Delegado de Polícia Civil (Coordenador); b) 01 (um) Escrivão de Polícia Civil; c) 02 (dois) Investigadores de Polícia Civil. Parágrafo único – Este Grupo ficará vinculado ao Gabinete do Delegado Geral. Art. 4º - No desempenho de suas atividades, o Grupo atuará de forma integrada com a Polícia Técnica, Polícia Militar, Polícia Federal e outras instituições policiais, inclusive no tocante à execução de operações conjuntas e a coleta de dados informativos acerca de fatos de natureza policial, mantendo estreito relacionamento cooperativo com organizações públicas ou privadas, não afetas à sua área de atuação. Art. 5º - A Academia de Polícia Civil promoverá o treinamento específico dos policiais lotados no Grupo. E depois este conhecimento será disseminado em todo o Estado. Art. 6º - Os órgãos de polícia técnica e científica e a Academia de Polícia Civil estabelecerão medidas de incremento à especialização e aperfeiçoamento de servidores policiais para atuação específica neste Grupo, inclusive na formação de núcleo pericial permanente. Art. 7º - Caberá ao gestor do grupo, de forma coordenada, medidas para a formação, o aperfeiçoamento e a especialização de recursos humanos necessários ao desempenho das atividades do grupo, por meio da participação de seu corpo funcional nos cursos e estágios específicos ministrados pela Academia da Polícia Civil, ou naqueles por ela indicados ou recomendados, assegurando, também, a qualificação do setor pericial, o qual tem caráter permanente e, ainda: I - estimular a permanência do pessoal qualificado em investigações por meios eletrônicos, guerra eletrônica, no exercício de atividades afins; II - estimular, e viabilizar, a participação de recursos humanos em cursos e estágios realizados em organizações militares e civis, do Brasil e do exterior; III - promover o contínuo aperfeiçoamento do pessoal qualificado em investigações eletrônicas, guerra eletrônica, por meio da participação em cursos de pós-graduação, seminários, simpósios, congressos e atividades correlatas, no Brasil e no exterior; IV - incentivar o desenvolvimento da pesquisa, elaboração de teses e trabalhos voltados para a área de atuação deste Grupo especializado, em instituições de ensino superior, sob orientação da ACADEPOL. Art. 8º – O Delegado Geral da Polícia Civil, dentro da previsão orçamentária, dotará o grupo ora criado dos recursos humanos e materiais necessários à sua efetivação e implantação. Art. 9 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Gabinete do Delegado Geral Art. 10º - Esta portaria entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições anteriores ou contrárias a ela. Lista dos Estados que possuem Delegacias de Polícia de combate aos Crimes Cibernéticos Como muita gente pediu e o post sobre os órgãos especializados no combate aos crimes virtuais estava desatualizado, estou fazendo essa atualização com vistas a uma melhor orientação às pessoas. O primeiro aspecto de um registro de ocorrência de um crime virtual é saber o que levar ao conhecimento da Polícia Judiciária. Por isso, sugiro a leitura do post sobre como proceder em casos de crimes virtuais, deste blog. * Crimes virtuais: com proceder? Também, o Dr. Rafael Correa, Delegado de Polícia do Espírito Santo, lançou o seu site pessoal e um dos artigos é justamente sobre como resolver problemas nas mídias sociais. Aliás, é muito bom o conteúdo orientador contido ali. Então, vamos à lista dos Estados brasileiros onde você pode encontrar atendimento especializado, não esquecendo que se você não se encontra na cidade ou Estado em que há um órgão policial específico você pode e deve registrar a ocorrência na Delegacia de Polícia mais próxima. O que não pode é deixar o fato sem o conhecimento de uma Autoridade Policial. - Rio Grande do Sul: possui delegacia específica, criada em 28/05/2010. É a Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais - DRCI/DEIC. A DRCI fica na Av. Cristiano Fischer, 1440, Bairro Jardim do Salso em Porto Alegre, na mesma sede do DEIC. O telefone de contato é (0xx51) 3288-9815, e-mail drci@pc.rs.gov.br e o perfil no Twitter com a arroba @drci_rs. - Paraná: Nuciber da Polícia Civil do Paraná, sito na Rua José Loureiro, 376, 1º andar – sala 1 – Centro – 80010-000 – Curitiba-PR, Tel:(41) 3323-9448 – Fax: (41) 3323-9448, e-mail cibercrimes@pc.pr.gov.br. O Núcleo de Combate aos Cibercrimes do Paraná é dirigido pelo Dr. Demétrius Gonzaga de Oliveira; - São Paulo: existe, além da Delegacia Eletrônica para registro de ocorrências,a 4ª Delegacia de Delitos Cometidos por Meios Eletrônicos DIG/DEIC, localizada na Avenida Zack Narchi,152 - Carandiru, São Paulo/SP (CEP: 02029-000), telefone: (0xx11) 2221-7030 e e-mail 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br; - Rio de Janeiro: possui a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com endereço na Rua Professor Clementino Fraga, nº 77 (2º andar), Cidade Nova (prédio da 6ª DP), Rio de Janeiro/RJ (CEP: 20230-250), telefones (0xx21) 2332-8192, 2332-8188 e 23328191 e e-mails drci@pcivil.rj.gov.br; - Espírito Santo: Delegacia de Repressão a Crimes Eletrônicos (DRCE), com endereço na Av. Nossa Senhora da Penha, 2290, Bairro Santa Luiza, Vitória/ES (CEP: 29045-403), telefone (0xx27) 3137-2607 e e-mail drce@pc.es.gov.br. A arroba do Nucecel é @nurecel. - Distrito Federal: Divisão de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (DICAT), com endereço na SIA TRECHO 2, LOTE 2.010, 1º ANDAR, BRASÍLIA-DF (CEP: 71200-020), telefone (0xx61) 3462-9533 e e-mail dicat@pcdf.df.gov.br. A DICAT é uma Divisão especializada em crimes tecnológicos que tem como atribuição assessorar as demais unidades da Polícia Civil do Distrito Federal, não atendendo diretamente ao público, por isso a vítima de crime cibernético no Distrito Federal pode procurar qualquer uma das Delegacias de Polícia (as não especializadas) para efetuar registro da ocorrência. - Goiás: embora no site do Safernet tenha menção, o setor dentro da DEIC não está ativo, funcionando mais diretamente dentro da Gerência de Inteligência da Polícia Civil, mais precisamente no Setor de Análise (0xx62) 3201-6352 e 6357). Recentemente fiz um treinamento com o pessoal de lá, com 23 alunos entre alunos e delegados. Portanto, caso o registro seja feito nas Delegacias certamente elas procurarão orientação com a área de inteligência sobre como proceder nas investigações. - Rondônia: não possui um órgão específico, mas formou duas turmas de alunos, entre agentes e delegados, em Agosto/Setembro de 2009, habilitando profissionais de várias delegacias. Portanto, você pode se dirigir a qualquer DP e registrar o fato que, certamente, não ficará sem apuração. Rondônia também possui uma Delegacia Interativa, para registro de ocorrências online; - Minas Gerais: DEICC – Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos, com endereço na Av. Nossa Senhora de Fátima, 2855 – Bairro Carlos Prates – CEP: 30.710-020, Telefone (33) 3212-3002, com titularidade dos Delegados Dr. Bruno Tasca Cabral e Dr. Pedro Paulo Uchoa Fonseca Marques. E-mail dercifelab.di@pc.mg.gov.br. - Pernambuco: possui uma Delegacia Interativa, para registros de ocorrências online. Foi onde realizei, em 2005, o primeiro curso sobre o assunto, juntamente com policiais de todo Brasil. Em junho deste ano ministrei um curso sobre como investigar #crimesvirtuais e a intenção era criar um órgão específico para isso. Os policiais treinados também têm condições de dar suporte às Delegacias de Polícia onde foram feitos registros policiais; - Pará: possui a Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos, com a titularidade pela Dra. Beatriz Silveira. E-mail drct@policiacivil.pa.gov.br. A DRCT é vinculada à Diretoria de Repressão ao Crime Organizado, que está situada na Travessa Vileta, n° 1.100, entre Avenidas Marquês de Herval e Pedro Miranda. Bairro: Pedreira. Belém-PA. CEP: 66.085-710, com telefone de contato (91) 4006-8103. - Mato Grosso: criou, em outubro de 2010, a GECAT (Gerência Especializada de Crime de Alta Tecnologia), órgão similar ao existente no Distrito Federal. Não consegui mais dados de contato. - Rio Grande de Norte: possui o Núcleo de Investigação aos Crimes de Alta Tecnologia NICAT, com a titularidade pelo Dr. Iramar Xavier da Cruz. E-mail ecscesar@rn.gov.br. O NICAT é vinculado à Delegacia Geral de Policia Civil - DEGEPOL, que está situada na Avenida Interventor Mário Câmara, 2250 – Cidade da Esperança, CEP 59.064-600, Natal/RN, com telefone de contato (84)3232-4084.

ONDE OS GESTORES FALHAM NA HORA DE MOTIVAR A EQUIPE

Dentre as três principais frustrações dos donos dos negócios (tempo, equipe e dinheiro), equipe é o único componente que necessita de algumas habilidades naturais por parte dos gestores para garantir o bom desempenho das diversas funções na empresa. Trabalhar com colaboradores significa conviver com a imprevisibilidade do comportamento humano; é ter competência para entrar no jogo de mover pessoas para alcançar objetivos. Algumas ferramentas nesse jogo determinam o grau de sucesso que um gestor terá com a sua equipe e até onde a empresa poderá chegar com o seu quadro de colaboradores. Obter mais, superar metas, ter de fato o comprometimento da equipe depende da ferramenta que chamamos de “motivação”. Equipe motivada, envolvida em um plano de negócio consistente e orientado para resultado, pode levar uma empresa a aquilo que chamamos de “o céu é o limite”. Só que muitos gestores e mesmo donos de negócios falham na hora de motivar os seus colaboradores, colocando em risco a integridade de um importante componente do ciclo dos negócios que conhecemos da seguinte forma: Investidor/Empresário – Equipe – Cliente – Empresa. Veja a seguir dez erros clássicos que os gestores cometem na hora de motivar a sua equipe e que podem ser evitados mediante o uso de técnicas específicas, aliadas às habilidades naturais para liderar pessoas. 1. Os profissionais são únicos – “não existe motivação em massa”. Uma das maneiras erradas de motivar os profissionais é acreditar que o que motiva um motiva todos. Os líderes que não conhecem cada um dos membros de suas equipes podem cometer esse erro. Na prática, o gestor acredita que determinado elemento vai motivar um profissional, pois foi o mesmo elemento que já motivou outro colaborador. Cada membro da equipe precisa ser conhecido e reconhecido pelo seu gestor, entendendo suas necessidades e interesses. 2. Desafios inatingíveis - a maioria das pessoas sabe que os profissionais, para se sentirem motivados, querem desafios constantes. Ou seja, uma oportunidade de superar uma meta e de mostrar um bom trabalho. O erro acontece quando o líder, pensando que vai motivar, estipula um desafio absurdo, que dificilmente será atingido. O profissional sabe que não vai conseguir e logo fica desmotivado. Os desafios devem sempre ser propostos, mas precisam ser palpáveis, atingíveis. 3. Marcação cerrada – ainda na lógica do item um, o líder pode desmotivar, tentando motivar, se não entender as necessidades e os interesses dos profissionais. Nesse caso, a desmotivação acontece porque o chefe fica em cima demais do funcionário, acreditando que ele quer esse acompanhamento de perto, quando, na realidade, o que ele deseja é mais autonomia e liberdade. Novamente, os profissionais são diferentes uns dos outros. Se o chefe entende que acompanhar de perto o trabalho de um profissional o motiva, ele não deve acreditar que isso vai motivar todos os demais. Portanto, é importante identificar as necessidades de cada um. 4. Regras do jogo claras - o líder também pode desmotivar alguns membros da equipe quando está tentando motivar outros. Promover um funcionário, por exemplo, sem dúvida fará com que esse profissional se motive. Porém, se essa promoção não for clara, ou seja, se os demais não entenderem os motivos dela, será um grande fator desmotivacional para os demais membros da equipe. O segredo está em deixar as regras do jogo claras quanto às condições necessárias para que ocorra uma promoção. 5. Feedback mal dado - alguns líderes acreditam que fazer uma crítica fará com que o profissional queira mudar, melhorar e virar o jogo. Por isso, ao dar um feedback, criticam alguns pontos do trabalho do profissional – pensando que ele vá querer melhorar. O problema, novamente, é que as pessoas são diferentes, ou seja, alguns são automotiváveis, enquanto outros desanimam totalmente. A sugestão é fazer um feedback bem estruturado, ou seja, apontar os pontos que deveriam ser melhorados, observando a maneira de falar e ainda ressaltar os pontos positivos do trabalho do profissional. 6. Falta de feedback - na mesma linha do item anterior, o feedback é uma questão bastante delicada. Se o líder prefere não fazer, pensando que o profissional vai achar que a ausência de feedback significa que não há nada de errado com seu trabalho, isso pode ser um “grande tiro no pé”. Sem uma avaliação do seu trabalho o profissional pode sentir que não é importante, que seu trabalho não faz nenhuma diferença. Os colaboradores também devem sentir-se à vontade para pedir ao seu superior um feedback do seu trabalho, isso alimenta as perspectivas pessoais dentro da empresa. 7. Promoção sem remuneração - promover uma pessoa de cargo é um ótimo fator motivacional, mostra que seu trabalho foi reconhecido e que ele está pronto para novos desafios. Mas, novamente, nem todos os profissionais são iguais, e se o líder pensar que uma promoção sem aumento de salário é sinônimo de motivação para qualquer profissional, ele pode estar muito enganado. Mesmo que o funcionário se motive num primeiro momento, com o tempo ele vai entender que só tem mais trabalho, pelo mesmo salário. 8. Promessas que nunca se realizam – prometer coisas que nunca se realizam desmotiva demais um colaborador, que ainda pode influenciar os demais disseminando a sua imagem sobre o seu gestor ou mesmo sobre a empresa. Mencionar uma promoção que nunca chega, até coisas menores, como uma visita ao cliente, a participação em um projeto, novos desafios e remuneração maior. Claro que inicialmente o profissional vai se motivar, mas, quando ele entender que nada acontece, a situação pode ficar muito ruim. 9. Delegar sem dar suporte - se o líder delega funções extras a um membro da equipe, é preciso que ele também dê o suporte necessário. Muitas vezes os profissionais podem sentir que não estão preparados para assumir determinadas tarefas e, se não puderem contar com o suporte do líder, o que deveria ser um fator motivacional, acaba desmotivando diante do fantasma do fracasso por não ter o apoio do líder. 10. Delegar sem dar autonomia - o líder também deve saber que autonomia é importante para alguns profissionais. Logo, se ele delegar algumas funções, mas continuar centralizador demais, isso pode ofuscar a motivação inicial de ter assumido novas responsabilidades. Marcos Biaggio - Portal Nacional de Seguos (www.segs.com.br) - 16/04/2012

A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DA MODERNIDADE IV – Complexidade do Crime Celso Moreira Ferro Júnior e George Felipe de Lima Dantas

terça-feira, 1 de maio de 2012 A palavra "complexa", em sua etimologia, deriva de "plexus", cujo significado original, em latim, traduz a descrição anatômica de uma rede de nervos, vasos sangüíneos ou linfáticos e entrelaçados. Vem daí que o termo refere-se à qualidade do que é complexo, cujos componentes funcionam entre si em numerosas relações de interdependência ou de subordinação, de apreensão muitas vezes difícil pelo intelecto e que geralmente apresentam diversos aspectos. O que é complexo, portanto, abrange ou encerra muitos elementos ou partes, observáveis sob diferentes aspectos, grupos ou conjuntos de coisas, fatos ou circunstâncias, que tenham qualquer ligação (entrelaçamento ou vínculo) ou nexo entre si. A expressão também conota aquilo que é confuso, complicado ou intrincado. A idéia que fica de complexidade pode ser também de caos, desordem, obscuridade e dificuldade. Ao reconhecer a existência de organizações em que o ambiente (ecologia) contém sistemas não-lineares, fora de equilíbrio estável e de dinâmica imprevisível, é necessário considerar um novo paradigma de cognição dessa complexidade. MORESI (2001) explica que a cognição da complexidade vem sendo utilizada para estudos no mundo da física, alguns de escala planetária, envolvendo, por exemplo, a emissão de gazes poluentes, a camada de ozônio, as correntes marítimas e o próprio aquecimento da Terra, tema candente nos dias atuais. No mundo biológico, entretanto, a complexidade aparece em sua plenitude nos seres humanos, com seus múltiplos sistemas e aparelhos interagindo para manter a homeostasia, termo que designa a tendência inerente aos organismos vivos de manter sua estabilidade.Já nos fenômenos sociais, a complexidade pode ser observada, por exemplo, na comunicação, acelerada com importantes avanços tecnológicos que permitem interações (conectividade) cada vez mais rápidas entre pessoas, povos e nações, independente de sua proximidade geográfica ou não. Um sistema complexo é caracterizado pela imprevisibilidade do seu comportamento, fruto da ação conjunta e aleatória de fatores internos (endógenos) e externos (exógenos). Ele pode ser compreendido por intermédio da construção de modelos ou simulações de suas entidades e do seu comportamento, mercê da observação do todo. Assim, o grau de complexidade de um determinado sistema pode ser determinado pelo levantamento do número de inter-relações entre seus elementos constitutivos, atributos e respectivos graus de organização. Atualmente, na prática, investigadores que trabalham na elucidação de crimes e apuração de desvios e irregularidades estão baseados, primordialmente, em suas próprias experiências profissionais e intuição. As regras da experiência, dessa maneira, são exclusivamente adquiridas e assimiladas pela vivência e experiência individual. Essa experiência constitui-se em um fato genérico único, singular e isolado da ‘ecologia institucional’ ao longo da carreira dos seus prepostos. A importância das regras da experiência no campo probatório já foi posta em relevo pela doutrina jurídica, conforme apontam MORAIS e LOPES (1994). Ainda que o legislador processual não tenha voltado os olhos para ela, a "regra da experiência" não é uma simples conexão de acontecimentos vividos, mas sim uma síntese de eventos, consubstanciada em uma espécie de asserção de caráter abstrato e genérico que pretende ser válida para casos posteriores. O processo de assimilação e socialização do conhecimento pode ser denominado como "heurístico" [1], em sua conotação com a descoberta e a invenção. É o que também poderia ser chamado de exercício da "arte investigativa", muitas vezes considerada uma "habilidade menor", diante de uma nova "ciência investigativa", tremendamente ampliada e até mesmo glamourizada na atualidade, em suas novas possibilidades e com a utilização prática das tecnologias surgidas a partir da segunda metade do século 20 e início do século 21.Entre as novas possibilidades de produção de conhecimento científico de interesse investigativo, são dignas de destaque as resultantes da Análise de Vínculos (AV), Análise Criminal (AC) e a Inteligência de Fontes Abertas (IFA). STRANO (2003) esclarece ainda que, rotineiramente, psicólogos, médicos legistas e investigadores trabalham juntos em "locais de crime", para assim produzir um "perfil do criminoso", perfil esse baseando em experiências profissionais prévias e intuições pessoais. O resultado, algumas vezes, é um retrato comportamental do criminoso, também referido como "perfil psicológico", tendo como propósito auxiliar os investigadores a diminuírem a extensão da lista de possíveis suspeitos, ou seja, reduzir o "universo amostral" da investigação da autoria de um delito. Tal perfil, então, estará baseado na noção tradicionalmente aceita de que a análise de certas “assinaturas” comportamentais, detectáveis em locais de crime, pode sugerir as condições mentais do criminoso, tanto antes, quanto durante e após o cometimento de um delito. Contudo, essas mesmas técnicas investigativas estão muito freqüentemente sujeitas ao cepticismo de alguns, face à ausência de embasamento científico que lhes dê sustentação e, com isso, plena legitimidade (ausente aparência de sua validade e confiabilidade). Os criminologistas ou criminólogos tem estudado tradicionalmente o comportamento socialmente desviante, utilizando para tanto métodos que derivam de uma variedade de disciplinas científicas: estatística, antropologia, psicologia, sociologia, medicina e psiquiatria, entre outras. A maioria das teorias criminológicas atribui as causas do crime e outros desvios a fatores singelos, ou em interação, de variáveis pertinentes a uma única ou combinação de uma ou mais das ciências acima referidas.
A diversidade, eficiência e a rapidez dos sistemas de comunicação e o acesso à informação são fatores propiciam o crime complexo, e por sua vez uma complexidade investigativa. A ação delituosa supera divisas e fronteiras, que seriam tempos atrás dificuldades para atuação organizada. Isso vem abrindo espaço para um fenômeno, denominado "globalização do crime" (ou "translocalização"). Tal fenômeno resulta na junção e conexão de vários tipos de crimes em Estados diferentes. Isso, por si só, já indica um quadro de complexidade, o que, conseqüentemente, demanda uma compreensão diferenciada daquela observada nos processos ordinários de cognição, a policial inclusive. Embora o tráfico de drogas seja hoje o fenômeno transnacional mais lembrado, vários tipos de tráfico se estendem igualmente no mundo atual: de armas, de tecnologia (a nuclear inclusive), de seres humanos em geral, de órgãos humanos, de crianças, de defensivos agrícolas, de espécies animais e vegetais, além do contrabando de vários outros produtos com origem e destinação final em diferentes partes do globo. O dinheiro, assim, pode ser considerado como sendo "o sangue que flui no corpo do tráfico e do crime organizado em geral". Sem ele, muitas vezes em grande quantidade, a "economia do crime" não apontaria, caracteristicamente, o fato de existir uma criminalidade moderna tão insidiosa e lucrativa. À medida que o mundo "fica menor", com o avanço das comunicações e a melhoria dos sistemas de acesso à informação, os criminosos passam a ter aquelas mesmas ferramentas da globalização e da translocalização, para realizar seus próprios negócios ilícitos, gerando para eles quantias fabulosas. Atualmente, os criminosos têm acesso à informação e tecnologias, agem de forma diversificada, abrem empresas, estabelecem vínculos com o governo ocultam dinheiro com facilidade. No Brasil, como em vários outros países, a globalização do crime se expressa também em seu caráter "translocalizado" em nível municipal, estadual, nacional, regional, internacional e finalmente transnacional, considerando o mundo como um todo. Grupos organizados agem, portanto, articuladamente, em diferentes unidades federativas, em diversos países ou globalmente, com conexões translocalizadas de múltiplas possibilidades em suas inter-relações ou vínculos. Os criminosos têm acesso à Internet, recrutam e compram fontes de informação, invadem sistemas, bases de dados, corrompem policiais, negociam com servidores, se infiltram em governos, subtraem documentos sigilosos estabelecendo na maioria das vezes vínculos espúrios com autoridades. Todo esse comportamento desviante pode ser um grave problema, e em pouco tempo, ser situação irreparável, diante de uma legislação não for cuidadosamente e rapidamente revista. Investigar o crime e desvios como irregularidades administrativas, em tempos de globalização, implica lidar com relações numerosas de dados e informações, diversificadas e difíceis de analisar e compreender. O sucesso desse trabalho, portanto, irá quase sempre depender da capacidade de analisar e perceber, em sua complexidade, dados distintos sintetizados, depois de reunidos de suas origens em ambientes virtuais. Por tudo que vai citado anteriormente, a investigação policial e administrativa precisa ser hoje multifacetada, dado a complexidade de seus objetos, devendo poder realizar as seguintes ações: (i) verificar a existência de elementos associáveis; (ii) identificar as relações entre fatos conexos e;(iii) construir modelos e sistemas integrados de informação, possibilitando a compreensão da investigação como um todo e de suas partes constitutivas singularmente (entre Estados). Tal construção resulta em estratégias e políticas para o desenvolvimento de estrutura (melhoramento das que já existem inclusive), processo (redefinição de procedimentos para a gestão do conhecimento), e produto (resultados efetivos para a tomada de decisão). Assim, situações complexas exigem um processo de transformação de grande quantidade de dados e informações díspares em informações sintéticas, convergente e conclusivas, capazes de gerar conhecimento útil, preciso e oportuno. Com uso de tecnologias, profissionais passam a descobrir e interpretar relações ocultas entre informações contidas em grandes volumes de dados, inclusive com a substituição de diagramas intuitivos e artesanais (como nos antigos "bolotários”[2]). Diagramas informacionais são representações gráficas, em painéis de comando e controle, capazes de indicar conexões sintéticas e de significado para o decisor, assim como outros tipos de medidores que podem ser parametrizados para a gestão estratégica da segurança pública permitindo uma visualização global, em tempo real e dinâmico de todos os acontecimentos e fatos relevantes para ação policial. [1] Pertencente ao domínio da heurística, que por sua vez significa "arte e ciência da descoberta". A expressão deriva da raiz grega "eureca", que se traduz pelo verbo "encontrar". [2] Quem não se lembra do bolotário, aquelas teias gráficas desenhadas em paredes ou enormes colagens de papel de fotos de pessoas e coisas, com agulhas de cabeça colorida, que investigadores vivem enfiando em quadros”? Disponível em < http://www.forumseguranca.org.br/referencias/inteligencia-organizacional-analise-de-vinculos-e-a-investigacao>. Acesso em 30

Veículo não-tripulado decola como helicóptero e voa como avião

Voo vertical e horizontal Ele não é exatamente um helicóptero e também não é exatamente um avião. O Flexrotor é um veículo misto, que decola e pousa como um helicóptero, mas que, ao alcançar a altitude necessária, passa a voar como um avião. Para pousar, o processo é invertido, tudo de forma automática - o Flexrotor é um VANT, um veículo aéreo não-tripulado. E ele acaba de passar por seu teste mais difícil: fazer tudo isso na prática, decolando, voando e pousando de volta exatamente no mesmo lugar, uma espécie de varal semi-móvel. Assim como os aviões de acrobacia, o Flexrotor possui um motor superdimensionado, que permite que ele decole verticalmente. E as transições entre voo vertical e horizontal exigem verdadeiras acrobacias. Após a decolagem, o Flexrotor sobe algumas centenas de metros, alto o suficiente para que ele desacelere e desça rapidamente em mergulho. Sua "cauda" traseira é então aberta e ele passa a voar como um avião. Quando se prepara para pousar, ele faz uma forte ascensão, invertendo o processo.
Equilíbrio Uma aeronave de decolagem e pouso verticais exige sistemas complexos tanto de propulsão quanto de controle de voo. Já o sistema de voo tradicional não é assim tão complicado - ocorre que o Flexrotor precisa das duas coisas em um sistema só.A hélice precisa ser grande o bastante para gerar uma sustentação capaz de permitir a decolagem vertical, mas pequena o suficiente para ser eficiente quando em voo horizontal - o rotor tem um diâmetro de 1,8 metro. O mesmo acontece com as asas, que têm uma envergadura de 3 metros, mas que precisam de dois pequenos motores de controle em suas extremidades. O sistema de controle de voo também deve ser capaz de lidar com as mínimas variações ocorridas nas decolagens e pousos verticais, reagindo em tempo real, além de acionar os dispositivos necessários para manter o arrasto o mais baixo possível quando em voo horizontal. Segundo Tadd McGeer, criador do Flexrotor, conciliar tudo isso está exigindo uma busca constante de equilíbrio entre potência, eficiência e peso. VANT marítimo A empresa recém-fundada de McGeer, a Aerovel, está desenvolvendo o Flexrotor para missões de vigilância e monitoramento marítimos, com seu lançamento sendo feito de navios. Antes disso, porém, o inusitado veículo deverá se mostrar capaz de suportar os fortes ventos típicos do ambiente marítimo - os testes agora realizados foram feitos em condições de ar quase parado. Ele atingiu 145 km/h em voo horizontal, embora sua velocidade de cruzeiro seja calculada em 80 km/h. Na decolagem vertical ele sobe a até 3,8 metros por segundo, totalmente lotado com sua carga útil de 900 gramas

A Grã-Bretanha enviou mortal sub nuclear HMS Talent às Malvinas para avisar os Argies sabre-chocalhar

O submarino temível foi enviado ontem à noite com ogivas Tomahawk como tensões cozinhe em o 30 º aniversário do conflito com a Argentina. A Trafalgar classe "caçador assassino" navio escorregou em uma porta na África do Sul na semana passada sob um manto de segredo. Doca de Simon Town, em Cape Town é uma etapa estratégica para as missões do Atlântico Sul. Insiders Defesa confirmou as sub estava pronta para uma longa missão em torno das Malvinas. Talent vai chegar em boa hora para 14 de junho - aniversário do dia em que a força-tarefa britânica terminou a 74 dias de ocupação Argie das ilhas. estão sendo feitos na África do Sul antes de uma implementação para o Atlântico sul. HMS Talent vai ser passar pelo Falklands e vigiando. Isso é o que ela é construída para fazer - proteger os interesses da Grã-Bretanha. "E é isso que ela vai fazer neste verão." Argentina e presidente Cristina Fernandez foram levantando a tensão sobre as Falklands com uma série de acrobacias inflamatórias. Eles choramingou quando piloto de helicóptero príncipe William foi enviado em implantação lá, eles instigaram bloqueios comerciais e acusaram a Grã-Bretanha da guerra fautor. Cristina Fernandez Stunts episódio Cristina Fernandez E a Argentina provocou indignação internacional por filmar secretamente um treinamento atleta olímpico nos degraus do memorial de guerra na capital, Port Stanley. O vídeo termina com o slogan provocativo: "Para competir em solo Inglês, treinamos em solo argentino." A fonte acrescentou: "Há muita conversa sobre as Ilhas Malvinas, mas há somente uma nação nesta linha com submarinos nucleares." HMS Talent - construído para caçar e destruir submarinos e navios de guerra - chegou na África do Sul na terça-feira após tranquilamente solicitar uma autorização nuclear para uma visita entre 10 de maio e 30. Ela está prevista para sair nesta semana.Sua presença no Atlântico Sul vai acalmar os temores de quaisquer manobras equivocadas por parte da Argentina em de 14 de junho de aniversário. Desde o lançamento em 1988 HMS Talent realizou operações em todo o mundo em seu papel principal como um caçador assassino. Mas ela pode ser implantado em um papel de vigilância - e está equipado com câmeras e de imagem térmica periscópios. segunda-feira, 21 de maio de 2012

quarta-feira, maio 23, 2012

OTAN aprova projetos da 'Defesa Inteligente'

A Otan aprovou neste domingo, durante a cúpula de Chicago, vários projetos da iniciativa de "Defesa Inteligente", com o objetivo de reduzir custos com armamentos, no momento em que vários membros da Aliança sofrem cortes em seus orçamentos. Principais projetos da iniciativa de "Defesa Inteligente" apresentados em Chicago: Robôs para ''varrer'' bombas e minas em estradas Liderados pela Itália, os membros da Otan financiarão a criação de robôs controlados a distância para "varrer" bombas caseiras e minas colocadas em estradas, baseados na experiência da Aliança no Afeganistão, onde tais explosivos provocam elevadas baixas. Patrulha aérea de costa A Alemanha criará um grupo de patrulha aérea de costa cujos aparelhos ficarão à disposição dos membros da Otan. Gestão conjunta de munições Após os combates na Líbia revelarem o problema de falta de munições, a Dinamarca foi encarregada de supervisionar um projeto de gestão conjunta dos paióis, com o objetivo de reduzir e compartilhar os custos de armazenamento. Centro aéreo de treinamento A Otan prevê oferecer um programa de treinamento para pilotos de helicóptero e pessoal de terra, focado na preparação dos contingentes para operações da Aliança e missões de treinamento das forças de segurança afegãs. Manutenção de blindados Este projeto, supervisionado pelos Estados Unidos, é desenhado para reduzir custos entre os membros da Otan na manutenção de veículos blindados danificados por minas e bombas, especialmente no Afeganistão segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cientistas debatem avanços da invisibilidade com encontro em Paris

A tecnologia para conseguir a invisibilidade no campo da óptica abriu a porta para sua aplicação em outros âmbitos, como o som, a temperatura e as ondas sísmicas, avanços que foram comprovados nesta quarta-feira, 23, em um encontro de cientistas em Paris.Alguns dos principais especialistas que desenvolvem pesquisas sobre o tema se reuniram no colóquio "Invisibilidade: sonho ou realidade?", organizado pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS) em Paris. Em entrevista coletiva, os cientistas enumeraram diversas aplicações da invisibilidade através dos chamados "metamateriais", estruturas desenvolvidas artificialmente que fazem com que a luz não capte objetos tridimensionais. O diretor de pesquisa do CNRS Claude Amra ressaltou que o objeto não chega a desaparecer de fato, mas é "protegido" pelo metamaterial interposto entre este e o olho humano. A ideia de "proteção" foi fundamental para traspor a invisibilidade para outros âmbitos da física, assinalou. Neste sentido, os últimos trabalhos conseguiram fazer com que, além da luz, as ondas do som e eletromagnéticas contornem o objeto suscetível de ser "protegido", que ao não absorvê-las e nem rebatê-las, fica resguardado por elas. Como exemplo destes avanços, o pesquisador do CNRS Sébastien Guenneau citou as camadas antitsunami e antiseísmo, que consistem em um dispositivo de anéis concêntricos de diferentes materiais que rodeiam um objeto e, por isso, desviam as ondas dele. O pai dos "metamateriais", o cientista britânico John Pendry, que também compareceu ao encontro, fez essa descoberta no final dos anos 80. No entanto, não faz muito tempo que ele começou a intuir e explorar as aplicações práticas. O cientista francês André de Lustrac, que também participava da conferência, afirma que no futuro a noção de invisibilidade poderia ser aplicada não somente ao espaço, mas também ao tempo. quarta-feira, 23 de maio de 2012

ALAC

O ALAC, desenvolvido em parceria com a Imbel e conhecido oficialmente como canhão sem recuo descartável de 84 mm, é uma arma leve anticarro projetada para uso individual, no combate anticarro aproximado. Com alça de mira retrátil e operada a partir do ombro do atirador, o ALAC possui mecanismo de disparo totalmente mecânico. Com um alcance útil bem superior ao ALAC, o Sistema MSS 1.2 AC tem como objetivo atender as características do combate moderno, onde é necessária grande mobilidade, elevada potência de fogo e capacidade de engajar diferentes tipos de alvos. O MSS 1.2 AC também pode ser empregado contra casamatas, pequenas construções, embarcações e helicópteros em voo pairado à baixa altura. O míssil é dotado de cabeça de guerra do tipo carga oca e sistema propulsivo de dois estágios. Seu guiamento em direção ao alvo é realizado por um feixe laser projetado no espaço pela unidade de tiro. Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados: a óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um feixe laser modulado, que guia o Míssil ao longo de toda sua trajetória. Atento a necessidade de apoio de fogo para as forças de ação rápida em qualquer teatro de operações em que se estiver operando, o CTEX desenvolveu três tipos de morteiros: o morteiro pesado 120mm M2 Raiado; o morteiro médio antecarga 81mm e o morteiro leve antecarga 60mm. O 120mm M2 raiado, possui grande potência de fogo e pode ser transportado por viatura ¾ ton, avião, helicóptero ou lançado de pára-quedas, o que garante mobilidade e flexibilidade ao emprego do armamento. Os morteiros leves antecarga de 60mm e 81mm (padrão OTAN), produzidos em parceria com o Arsenal de Guerra do Rio (AGR), tem como características a rusticidade, o baixo peso, a alta precisão e a facilidade de manejo, garantindo a possibilidade da manutenção de um elevado regime de tiro e efetivo apoio de foto aproximado aos pelotões de combate.No campo das viaturas militares, o CTEx possui dois produtos que prometem entrar com força no mercado a que se destinam: o Gaúcho e o VEsPA. A viatura leve de emprego geral e aerotransportável Gaúcho é resultado do intercâmbio científico-tecnológico entre os Exércitos Brasileiro e Argentino. Com uma suspensão independente de grande curso nas 4 rodas e tração 4×4 aliada ao um potente motor, a viatura foi desenvolvida para atender às necessidades das Brigadas Paraquedistas de ambos os exércitos. Na Argentina, o veículo está sendo produzido no Batalhão 601, no Comando se Arsenales, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI) e a Universidade Nacional de La Plata. O VLEGA Gaúcho está apto a cumprir missões de comando, transporte de carga, transporte de feridos, comunicações e reconhecimento. Sua robustez permite ainda o seu lançamento de pára-quedas através de aeronaves C-130 que podem transportar até 5 viaturas Outro projeto do CTEx no campo dos veículos militares, a Viatura Especial de Patrulhamento, VEsPA, foi desenvolvida especialmente para atender às necessidades doutrinárias das forças de segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O projeto que levou em conta fatores como mobilidade, segurança, baixo custo e manutenção, foi apresentado ao Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame em 09 de outubro de 2008. O VEsPA-01, utiliza um chassi Agrale modelo MA 6.0, motor 7 eletrônico MWM-International 4.07 TCE de 140cv e possui capacidade para transportar cinco policiais na frente e até seis presos na parte traseira, o veículo estreito, leve e ágil, permite manobras e incursões em locais de difícil acesso comuns nas comunidades do Rio e o patrulhamento ostensivo nas vias expressas da cidade. O modelo ficou a disposição da Secretaria de Segurança para testes em unidades como o BOPE e o Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE), que preencheram questionários técnicos solicitados pelo CTEx sábado, 19 de maio de 2012

Segurança nacional: Na Indonésia, conseguiram filmar um “anjo a cair”

Segurança nacional: Na Indonésia, conseguiram filmar um “anjo a cair”: Uma câmara de vigiar, num supermercado de Jacarta, filmou uma “criatura resplandecente” que cái para a terra e depois sobe rapidamente....

segunda-feira, maio 21, 2012

CERNE no CNPQ em 2012

Em fevereiro de 2012 o CERNE foi cadastrado como um grupo de pesquisa da UVA - Universidade Veiga de Almeida / RJ no CNPQ. Este reconhecimento nos trás orgulho, responsabilidade e confiança de que teremos grandes desafios pela frente. Nossa linha de pesquisa inicial será relativa à Gestão de Grande Público e Multidão. O Brasil tem tradição na promoção de eventos com a presença de grande público assim como nossas características demográficas geram grandes concentrações de pessoas em terminais rodoviários, ferroviários, marítimos entre outros. O objetivo de nossas pesquisas será o de auxiliar os promotores e responsáveis por eventos e locais com grande público a oferecer conforto e segurança para seus clientes e usuários. Desde já agradecemos nossos parceiros e pesquisadores que viabilizaram nosso crescimento assim como contamos com o apoio de empresas públicas e privadas para juntos podermos dar prosseguimento às nossas pesquisas.................................................................................................... Centro de Estudos de Risco e Segurança de Negócios Rio de Janeiro, Brazil O CERNE congrega profissionais, professores, alunos e empresas interessados no estudo de risco e segurança de negócios. Contamos com apoio acadêmico da UVA - Universidade Veiga de Almeida RJ. Visite www.cernebr.com.br. Nosso e-mail: cerne@cernebr.com.br

quarta-feira, maio 16, 2012

PRESENÇAS ILUSTRES NO 1º ENSEP

É COM SATISFAÇÃO QUE DIVULGAMOS ATRAVÉS DE NOSSO BLOG QUE CONTAREMOS COM A ILUSTRE PRESENÇA DE DOIS BALUARTES DA ÁREA DE SEGURANÇA PRIVADA NO BRASIL EM NOSSO PRIMEIRO ENCONTRO DA SEGURANÇA PRIVADA AQUI NAS FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA.
Dr. ADELAR ANDERLE Consultor em Segurança e Advogado. Foca seu trabalho na apresentação de soluções em segurança privada para entidades de classe, poder público e empresas. É Delegado de Polícia Federal Aposentado e traz em sua bagagem 32 anos de experiências policiais, o que o habilita como especialista em segurança integral. Nos últimos 6 anos da ativa, esteve à frente da Coordenação Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal. Como Oficial da Polícia Militar do Rio Grande do Sul e como Delegado de Polícia Federal exerceu funções de polícia ambiental, de fronteiras, de combate às drogas, crime organizado e lavagem de dinheiro. Exerceu o magistério superior na área do Direito, nos cursos de graduação, pós-graduação e escola da magistratura, bem como foi instrutor da Escola de Cadetes e da Academia Nacional de Polícia. É Mestre em Direito Público pela Universidade de Brasília/UNB e Especialista em Direito Ambiental. Possui MBA de Gestão em Segurança pela Fundação Getúlio Vargas/FGV, Gestão Policial pela Academia do FBI/EUA e Gestão Avançada em Segurança pela Academia Internacional de Polícia/Departamento de Estado/EUA.
VINICIUS DOMINGUES CAVALCANTE (CPP) Profissional de segurança desde 1985. Detém 25 cursos e estágios na área de segurança e inteligência, tendo participado de treinamentos na Colômbia e também na Grã-Bretanha. Atua como Consultor em segurança nas áreas de planejamento e normatização, inteligência, segurança pessoal e treinamento. É um dos profissionais internacionalmente certificados pela American Society for Industrial Security (www.asisonline.org) no Brasil. Diretor Regional da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança (www.abseg.com.br) no Rio de Janeiro, há 26 anos integra a Diretoria de Segurança da Câmara Municipal do Rio de Janeiro como servidor público concursado. É membro do Conselho de Segurança da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Atua na segurança de pessoas de notável projeção bem como treinou efetivos de segurança pessoal de diversas instituições públicas e privadas. É instrutor convidado em cursos na PMERJ, ACADEPOL (RJ), Secretaria Nacional de Segurança Pública e Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, o Desarmamento e o Desenvolvimento Social na América Latina e Caribe (UN-Lirec). É articulista em publicações especializadas em segurança do Brasil e do exterior, como o JORNAL DA SEGURANÇA, as revistas PROTEGER, SECURITY, SEGURANÇA PRIVADA, REVISTA SESVESP, SEGURANÇA & DEFESA, TECNOLOGIA & DEFESA no Brasil, bem como SEGURIDAD LATINA e GLOBAL ENFORCEMENT REVIEW e DIÁLOGO AMÉRICAS, nos Estados Unidos, e INTERNATIONAL FIRE AND SECURITY REVIEW, na Grã-Bretanha, com mais de 90 textos publicados. Possui artigos sobre segurança publicados nos Jornais O GLOBO e MONITOR MERCANTIL. Autor de três DVDs com video-aulas sobre segurança abordando SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS, OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO ARTEFATOS EXPLOSIVOS e ESPIONAGEM E CONTRA-ESPIONAGEM NO MEIO EMPRESARIAL, produzidos e distribuídos pelo Jornal da Segurança para todo o Brasil.

BLOG DA SEGURANÇA PRIVADA: 1º ENCONTRO DE SEGURANÇA PRIVADA

BLOG DA SEGURANÇA PRIVADA: 1º ENCONTRO DE SEGURANÇA PRIVADA

A melhor força especial do mundo

Pessoal, eu vou escrever um pouco, sobre a melhor força especial do mundo, a ''SAS'', serviço aéreo especial(inglês special air service). ''é uma força especial britânica, conhecida pela sua alta capacidade em condições extremas. Inclusive, nos treinos, muitos recrutas morrem devido as terriveis e arduas tarefas a que são submetidos. Pode ser considerada a primeira "SOF - Special Operation Force" e criadora das operações tipo "Destrua e Fuja". De todas as Forças Especiais ela é a mais respeitada e muitas vezes considerada a mais eficiente do mundo.''A SAS é a mentora de várias forças especiais do mundo como: Força Delta, Sayeret Matkal, GSG 9, Special Air Service Regiment, KSK, GIGN e etc. ''esse é o embrema do SAS as palavras em inglês significa'' ''quem ousa vence'' Inovações Táticas Uma das maiores características dessa unidade é sua adaptabilidade por ter sido uma das pioneiras entre as forças especiais. A "cartilha" SAS é atualmente usada por quase todos os comandos e forças especiais do mundo. Entre as inovações que criaram está: * Táticas de Close Quarters Battle (Combate em Ambientes Confinados) criadas inicialmente para ações antiterrorismo. Essas táticas ficaram famosas com a unidades SWAT da policia americana. * Conceito de guerra não convencional aplicado à condução de Operações Especiais * O conceito de Operações de Patrulha e Reconhecimento de Longo Alcance - até mesmo das chamadas operações móveis, em que um destacamento de forças especiais ataca e se movimento dentro do território inimigo levando o combate durante quilômetros e várias semanas. a força especial inglesa, tem o maior numero de missões inpossivesis bem realizadas.

Brasil é que mais investe em segurança

Na América do Sul, o Brasil e a Colômbia são os países que mais gastaram com defesa e segurança, no período de 2006 a 2010, segundo o Centro de Defesa Estratégica, vinculado à União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Pelo relatório preliminar, o conjunto de países da região investiu US$ 126,1 bilhões no período, registrando um gasto médio por nação de US$ 25,2 bilhões. Os valores gastos com defesa representam uma média de 4,14% do total das despesas anuais dos governos e 0,91% do Produto Interno Bruto (PIB) na região. O relatório será enviado aos ministros da Defesa da Unasul. No próximo dia 4, eles se reunirão em Assunção, no Paraguai, para avaliar o documento e adotar as políticas que considerem adequadas. O Brasil foi responsável por gastar o equivalente a 43,7% do total investido na Unasul, seguido pela Colômbia, que aplicou 17%, Venezuela (10,7%), pelo Chile (9%) e pela Argentina (8,3%). Entre os países que investiram menos estão o Equador (4,5%), o Peru (4%), o Uruguai (1,3%), a Bolívia (0,9%), o Paraguai (0,5%), o Suriname (0,1%) e a Guiana (0,1%). NOVOS PAPÉIS A presidente Dilma Rousseff disse que o trabalho das Forças Armadas tem que acompanhar os novos papéis do Brasil no cenário internacional. “Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido, com elevado Índice de Desenvolvimento Humano, as nossas Forças Armadas também têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica e, além disso, em capacidade dissuasória”, disse. A presidente defende o fortalecimento da indústria nacional de defesa e a “recomposição da capacidade operativa” das Forças Armadas para que as instituições continuem executando funções de defesa, proteção do patrimônio, cooperação com forças civis e atividades sociais e para que o Brasil mantenha sua capacidade de dissuasão na relação com outros países. “Somos um país pacífico, que respeita a soberania das outras nações, que vive em paz com elas e que preza suas boas e frutíferas relações com nossos vizinhos há mais de 140 anos, mas sabemos que a capacidade dissuasória do Brasil é fundamental para a continuidade desse cenário de paz e de respeito mútuo”. Dilma citou a Missão de Paz no Haiti – liderada por militares brasileiros – e a Operação Ágata – que envolve parceria com forças militares de outros países para atuação nas fronteiras – como exemplos dos novos papéis das forças militares brasileiras. Também lembrou da cooperação entre militares e forças civis de segurança estaduais e municipais para retomada de áreas dominadas pelo crime organizado, como ocorreu durante a instalação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio de Janeiro, e da participação que os militares terão na segurança de grandes eventos internacionais que o Brasil vai sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. RENATA GIRALDI e LUANA LOURENÇO... VANTES FALÇAO AVIBRAS Da Agência Brasil – Brasília

Bomba mata duas pessoas e fere 39 na capital da Colômbia

BOGOTÁ - Um ataque a bomba em um bairro comercial da capital colombiana, Bogotá, matou duas pessoas e deixou ferido um ex-ministro Fernando Londoño, do Interior e Justiça, que era o alvo da explosão nesta terça-feira, 15, disse o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.Londoño e os outros 38 feridos no atentado foram levados a uma clínica e a sua situação é estável, segundo um boletim médico divulgado. Sua esposa disse à rádioCaracol que o advogado e economista está "consciente", mas que teve lesões no tórax e na cabeça, e estilhaços pelo corpo. Seu motorista e seu segurança foram mortos no ataque. O comandante da Polícia Metropolitana de Bogotá, general Luíz Eduardo Martínez, atribuiu o atentado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc): "A ninguém mais se pode atribuir, e temos todos os elementos para afirmar o que estamos dizendo", disse. O governo colombiano enfrenta há cinco décadas a guerrilha de esquerda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas o grupo perdeu força nos últimos anos e raramente realiza ataques na capital. "Nós condenamos esse ataque... esse governo não será desviado do caminho por esses ataques terroristas", disse. "Esse foi um ataque ao ex-ministro Fernando Londoño." Inicialmente, a imprensa colombiana afirmou que a explosão tinha acontecido em um ônibus. Apesar de terem sido debilitadas por uma ofensiva do governo colombiano financiada pelos Estados Unidos, as Farc permanecem uma força a ser considerada. A guerrilha costuma ter a polícia e instalações militares como alvo, usa carros-bomba em áreas já afetadas pela violência do tráfico de drogas e causa temores em outras regiões.

Foi atingido um alvo errado

A cimeira da OTAN em Chicago, que se inicia em finais da semana em curso e à qual os EUA atribuem elevada importância, irá ficar marcada, pelo país anfitrião, por mais um passo rumo à realização da DAM européia. Segundo as informações oficiais da Agência da Defesa Anti-Míssil dos EUA, o míssil-interceptor Standard Missile 3-Block IB aniquilou um alvo na zona do Havaí. Espera-se que os mísseis deste tipo sejam estacionados até 2015 na Romênia e na Polónia, devendo vir a constituir um elemento básico da DAM da OTAN na Europa. Agora a questão que se coloca é a seguinte: por que é que foi necessário testar oummíssil moderno exatamente em vésperas da cimeira da OTAN da qual Moscou não deixa de esperar sinais positivos na solução do problema da DAM? Os peritos dizem não ver aí uma demarche evidente contra Moscou. O diretor do Instituto de Avaliações Estratégicas, Serguei Oznobichev, questionado pela VR sobre algumas novas nuances engendradas pelo teste do míssil interceptor, disse o seguinte. "Claro que há algumas nuances novas, pelo que o teste será utilizado por aqueles que criam tensão à volta da DAM. Esta tensão é criada por ambas as partes. Trata-se, antes de mais, de ações desajeitadas empreendidas por políticos dos EUA e da OTAN que pouco ligam à posição da Rússia que, aliás, encara a Aliança como um parceiro. Se nós somos parceiros, devemos levantar as preocupações. Caso contrário, as conversações entrarão num empasse, podendo ser criada uma nova espiral dew nervosismo e de ideologização das nossas relações. O teste do míssil será qualificado pela parte russa como um sinal de menosprezo e de necessidade de reagir com medidas adequadas." Em síntese, falando em termos concretos, o alvo militar foi neutralizado enquanto que o objetivo político se tornou inadequado à situação atual. É verdade que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ressaltou em 10 de maio em uma nota governamental oficial que a Aliança na cimeira de Lisboa de 2010, lançara a proposta para que a Rússia aderisse à formação do sistema DAM no continente europeu. Através desta cooperação, frisou, pretendemos abrir um novo capítulo nas relações com Moscou. Acrescentou que a iniciativa da Aliança Atlântica não deixa de ser atual. A Rússia deu a entender reiteradas vezes quais as condições de cooperação que poderá aceitar. Serguei Oznobichev qualifica as palavras de Merkel (para ele uma das figuras políticas moderadas e sensatas do Ocidente) como um sinal de mudanças positivas nos enfoques de parceiros europeus. Ainda há tempo para chegar a um acordo consensual, admite o perito. A propósito, no decurso da conferência internacional dedicada a esta temática que teve lugar em Moscou na semana passada, o secretário do Conselho Nacional de Segurança, Serguei Patruchev, sugeriu iniciar a elaboração de um conceito de DAM que possa consolidar a segurança comum. É pena se este apelo lançado por Moscou não seja ouvido em Chicago

terça-feira, maio 15, 2012

BUSH, CHENEY, RUMSFELD E BLAIR SÃO CONDENADOS POR CRIME DE GUERRA

Rumsfeld, Blair, Bush, Condoleezza e Cheney (faltou condenar Condolezza) "A justiça internacional volta, nesta segunda (14), a colocar no banco dos réus funcionários de governos anteriores dos Estados Unidos, por seu protagonismo na execução de torturas e crimes de guerra. Um Tribunal de Crimes de Guerra, em Kuala Lumpur, Malásia, considerou culpados de crimes contra a humanidade o ex-presidente George W. Bush (2001-2009), o ex-vice-presidente Dick Cheney e o ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld, informou o site digital Global Research. O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, e outros ex-altos funcionários implicados no início da chamada "guerra ao terror", em países como Iraque e Afeganistão, também foram acusados ​​de tais crimes. Como um tribunal de consciência, o veredicto é meramente declaratório, mas tem o poder de enviar as evidências acumuladas para as Nações Unidas e seu Conselho de Segurança, assim como ao Tribunal Penal Internacional, disse a publicação. Durante o julgamento, foram mostradas evidências que comprovam que Bush, Cheney e Rumsfeld deram luz verde para o uso da tortura, algo que inclusive reconheceram, destacou a publicação.” segunda-feira, 14 de maio de 2012 FONTE: “Granma”. Transcrito no portal “Vermelho” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=183179&id_secao=9).